segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Ao teu alcance



Seja qual for o problema que te perturbe, procure manter a serenidade.

 Ninguém age com acerto se não aprende a pacificar as próprias emoções.

Não te precipites nas decisões que devas tomar.

Reflete que a Natureza prossegue, imperturbável, cumprindo os ciclos que lhe assinalam a trajetória.

Contempla à noite o céu recamado de estrelas e, silenciando os conflitos do teu mundo interior, sintoniza com a mensagem de paz que te alcança de todas as direções.

Nada pode empanar o brilho da Verdade, assim como nada consegue, deter a marcha natural dos acontecimentos.

Viver é um aprendizado constante.

Unge-te de humildade para que o personalismo não te faça crer infalível, mas revista-te de coragem para que o desalento não te iniba a capacidade criadora.

 Auxilia sempre, porquanto o bem é a melhor terapia do espírito.

Alija do coração qualquer sentimento de mágoa e nada faças que te ocasione remorso.

 Não permitas que a trama sutil da descrença te induza ao desequilíbrio, arremessando-te à vala do infortúnio.

A maior conquista do homem sobre a Terra é a de sua iluminação espiritual.

Trazes o universo contigo e, por isso mesmo, onde estiveres a felicidade estará ao teu alcance.

Não julgues a ninguém, esforçando-te por compreender mesmo àqueles que te façam sofrer.

Lembra-te de que o Amor pode tudo em todos e nunca deixes de amar o próximo como a ti mesmo. 

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Pastorino
Chico Xavier
Obra: Páginas de fé
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12 de fevereiro

Perceba a perfeição do padrão e do plano que permeiam a sua vida.

Nada acontece por acaso.

Às vezes parece que acontecem coisas estranhas, mas tudo faz parte do Meu divino plano.

Você não estaria fazendo o que faz, neste momento e neste lugar, se Eu não tivesse estendido Minha mão sobre você.

Minhas maneiras não são as suas.

Procure sempre fazer a Minha vontade.

Eu sei o que é melhor para você, por isso não lute, achando que o seu jeito é melhor.

Tenha absoluta fé e confiança em Mim. Saiba que EU ESTOU sempre aqui e nunca o deixarei na mão.

Procure sempre por Mim.

Ouça o que Eu tenho a lhe dizer no silêncio e obedeça ao Meu mais leve murmúrio.

A obediência desvenda para você uma vida completamente nova e libera energias que estavam escondidas bem no fundo de você esperando o momento certo de serem libertadas, o momento em que você estaria preparado para segui-las sem questionamento.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Dom de curar

Restituí a saúde aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demônios. Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido. (S. MATEUS, cap. X, v. 8.)

“Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido”, diz Jesus a seus discípulos. Com essa recomendação, prescreve que ninguém se faça pagar daquilo por que nada pagou. Ora, o que eles haviam recebido gratuitamente era a faculdade de curar os doentes e de expulsar os demônios, isto é, os maus Espíritos. Esse dom Deus lhes dera gratuitamente, para alívio dos que sofrem e como meio de propagação da fé; Jesus, pois, recomendava-lhes que não fizessem dele objeto de comércio, nem de especulação, nem meio de vida.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVI, itens 1 e 2.)
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Ter Paciência


É comum ouvir-se dizer que alguém perdeu a paciência.

Sendo a paciência uma virtude, parece estranha a ideia de que possa ser perdida.

Virtudes são conquistas do espírito, que as incorpora em seu modo de ser.

Não se trata de algo exterior, que o homem encontra e vê desaparecer sucessivas vezes.

Quem desenvolve uma virtude passa a ser melhor em determinado aspecto de sua vida imortal.

É possível perder-se apenas o que se possui, mas não o que se é.

Se uma característica nobre foi assimilada por alguém, ela não pode ser perdida.

A criatura genuinamente honesta jamais extravia a própria honestidade.

A pessoa bondosa não é privada repentinamente de sua bondade.

Assim, quando alguém afirma que perdeu a paciência é porque nunca chegou a ser verdadeiramente paciente.

Isso não significa que as virtudes surjam de um momento para o outro.

Elas devem ser paulatinamente elaboradas no íntimo do ser.

No longo processo de aquisição da nobreza interior, trava-se uma autêntica batalha entre os vícios e as virtudes.

É comum que certas quedas ocorram, pois se trata de um processo de transição.

Mas a verdade é que, enquanto a criatura titubeia entre atos nobres e mesquinhos, ela ainda está lutando contra si mesma.

Virtudes não são propriedade de um determinado espírito, pois compõem a sua própria essência.

Tanto é assim que habitualmente se fala que alguém é bondoso, e não que possui bondade.

Enquanto estamos com dificuldade para tolerar certas pessoas ou situações, ainda não somos pacientes.

No máximo, estamos lutando para incorporar essa virtude.

Afinal, é fácil conviver pacificamente com quem pensa igual a nós, ou suportar pequenos inconvenientes.

O teste para nossa fibra moral é suportar com serenidade grandes contrariedades ou provocações.

A verdadeira paciência é sempre exteriorização da alma que já realizou muito amor em si mesma.

Plena de amor, ela distribui os tesouros de seu afeto aos que a rodeiam, mediante a exemplificação.

A alma paciente já consegue considerar todas as criaturas como irmãs, em quaisquer circunstâncias.

Se necessário, ela esclarece a ignorância, mas sempre de modo fraterno.

Paciência é a tolerância esclarecida que revela a iluminação do ser que a manifesta.

Trata-se de uma conquista sublime, somente alcançada a custo de disciplina e esforço.

Para ser paciente é preciso domar os próprios impulsos inferiores.

Quem pretende ser tolerante deve cessar de ver problemas nos elementos externos, sejam pessoas ou circunstâncias.

Precisa compreender que todo o mal que atinge a criatura em evolução vem dela própria, de seu interior carente de renovação.

Quem percebe as suas sequelas morais, sem disfarces ou desculpas, naturalmente tende a olhar o próximo com tolerância.

Mas não basta apenas perceber os próprios problemas.

É necessário corrigi-los, com a adoção de novos padrões de comportamento.

A disciplina antecede a espontaneidade.

Transformar vícios em virtudes pressupõe disciplina e determinação.

Assim, para ser paciente é preciso esforço em tolerar as dificuldades e os defeitos alheios.

Mas também é indispensável trabalho concentrado para vencer os próprios vícios.

Pense nisso.

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Momento Espírita
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Um comentário:

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