sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Erros alheios


Lembre-se de que não devemos humilhar ninguém.

 Os erros que os outros cometem hoje, nós podemos comete-los amanhã.

 Não se julgue inatingível nem infalível.
 Todos podem falhar.

 Trate os outros com tolerância, para que possa reergue-los, se errarem. 

A perfeição não é desta Terra. 

Não exija dos outros aquilo que você também ainda não pode dar.

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Carlos Pastorino
Obra: Minutos de sabedoria
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02 de fevereiro

Há muito a ser feito, mas você deve canalizar suas energias na direção certa e não desperdiçá-las se dispersando em muitas atividades.

Para isso é necessário a autodisciplina.

Você deve descobrir qual é o seu trabalho e ir em frente, sem cair na tentação de tentar fazer mil e uma tarefas diferentes.

Você necessita de variedade e precisa ser flexível, mas sem dissipar sua energia.

É melhor fazer perfeitamente uma coisa de cada vez do que fazer várias coisas mal feitas.

Eu lhe peço para não ser um amador intrometido em várias atividades, mas sim um perfeccionista em cada coisa que fizer.

Esteja sempre pronto a aprender e nunca pense que já sabe todas as respostas.

Há sempre algo de novo para aprender.

Aprenda a fazer com perfeição aquilo que você sabe fazer.

Os seus padrões devem ser os melhores.

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Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Desigualdade das Riquezas

8 – A desigualdade das riquezas é um dos problemas que em vão se procuram resolver, quando se considera apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta é a seguinte. Por que todos os homens não são igualmente ricos? Por uma razão muito simples: é que não são igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar.

Aliás, é uma questão matematicamente demonstrada que, supondo-se feita essa repartição, o equilíbrio seria rompido em pouco tempo, em virtude da diversidade de caracteres e aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente o necessário para viver, isso equivaleria ao aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e o bem-estar da humanidade; que, portanto, supondo-se que ela desse a cada um o necessário, desapareceria o estímulo que impulsiona as grandes descobertas e os empreendimentos úteis.

Se Deus a concentra em alguns lugares, é para que dos mesmos ela se expanda, em quantidades suficientes, segundo as necessidades. Admitindo-se isto, pergunta-se por que Deus a concede a pessoas incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos.

Essa é ainda uma prova da sabedoria e da bondade de Deus. Ao dar ao homem o livre arbítrio, quis que ele chegasse, pela sua própria experiência, a discernir o bem e o mal, de maneira que a prática do bem fosse o resultado dos seus esforços, da sua própria vontade.

Ele não deve ser fatalmente levado a um nem ao outro, pois então seria um instrumento passivo e irresponsável como os animais. A fortuna é um meio de prová-lo moralmente; mas como, ao mesmo tempo, é um poderoso meio de ação para o progresso, Deus não quer que permaneça improdutiva, e é por isso que incessantemente a transfere.

Cada qual deve possuí-la, para exercitar-se no seu uso e provar a maneira por que o sabe fazer. Como há a impossibilidade material de que todos a possuam ao mesmo tempo, e como, se todos a possuíssem, ninguém trabalharia, e o melhoramento do globo sofreria com isso: cada qual a possui por sua vez.

Dessa maneira, o que hoje não a tem, já a teve no passado ou a terá no futuro, numa outra existência, e o que hoje a possui poderá não tê-la mais amanhã. Há ricos e pobres porque, Deus sendo justo, cada qual deve trabalhar por sua vez. A pobreza é para uns a prova da paciência e da resignação; a riqueza é para outros a prova da caridade e da abnegação.

Lamenta-se, com razão, o triste uso que algumas pessoas fazem da sua fortuna, as ignóbeis paixões que a cobiça desperta, e pergunta-se se Deus é justo, ao dar a riqueza a tais pessoas. É claro que, se o homem só tivesse uma existência, nada justificaria semelhante repartição dos bens terrenos; mas, se em lugar de limitar sua vida ao presente, considerar-se o conjunto das existências, vê-se que tudo se equilibra com justiça.

O pobre não tem, portanto, motivo para acusar a Providência, nem para invejar os ricos, e estes não o têm para se vangloriarem do que possuem. Se, por outro lado, estes abusam da fortuna, não será através de decretos, nem de leis suntuárias, que se poderá remediar o mal.

As leis podem modificar momentaneamente o exterior, mas não podem modificar o coração: eis porque têm um efeito temporário e provocam sempre uma reação mais desenfreada. A fonte do mal está no egoísmo e no orgulho. Os abusos de toda espécie cessarão por si mesmos, quando os homens se dirigem pela lei da caridade.

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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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Na peregrinação cristã


Se aceitaste o Evangelho, por abençoado roteiro de aperfeiçoamento, não te esqueças da representação que nos cabe em toda parte.

A fé nos confere consolação, mas nos reveste de responsabilidade, a que não podemos fugir.

Somos embaixadores de Jesus onde estivermos, se a luz d’Ele é o clarão que nos descortina o futuro.

Não te esqueças de semelhante realidade para que a tua experiência religiosa não se [te] reduza à simples adoração improdutiva.

A estrada permanece descerrada a nós todos.

Cada dia é nova revelação para que exerçamos a sublime investidura.

Se o Senhor desceu até nós, partilhando-nos a senda obscura e viciosa, a fim de que nos levantássemos, aprendamos também a representá-Lo nas regiões inferiores à nossa posição no conhecimento.

Onde fores defrontado pela calúnia, sê a palavra amiga do esclarecimento benéfico.

Se o mal te visita, improvisa o Bem, com a tua capacidade de ajuizar as situações, de planos mais altos.

Se a tristeza e o desânimo te procuram, acende a lanterna da coragem e resiste ao sopro frio do desalento, prosseguindo no trabalho que a vida te confiou.

Se a infantilidade te busca, não a abandones, porque o cristão sincero é o bom educador que tudo aperfeiçoa para a vitória do Infinito Bem.
Se a leviandade vem ao teu encontro, auxilia o companheiro de jornada, orientando-lhe o pensamento para o justo equilíbrio em que a nossa fé se inspira e vive sempre.
Se a treva tenta envolver-te, faze a claridade do otimismo, com as bênçãos do amor que auxiliam em todos os instantes.

***
Mas, se o embaixador humano é obrigado a longo curso de compreensão e tolerância, na ciência do tato e da gentileza, para não falhar em seus compromissos, não creias que o emissário do Cristo deva agir sem os princípios da serenidade e do bom ânimo.

Colaboremos e auxiliemos, sem alardear notas de superioridade perturbadora.

Quanto mais clara a nossa luz, mais alta a nossa dívida para com as sombras.

Quanto mais sublime as nossas noções do Bem, mais imperiosos os nossos deveres de socorro às vítimas do mal.

O mensageiro do Cristo é o braço do Evangelho.

Se nos propormos ao serviço do Divino Mestre, descortinemos a Ele o nosso coração, a fim de que os seus desígnios imperem sobre o nosso roteiro e para que a nossa vida seja uma luz brilhante para quantos caminham conosco, sob o nevoeiro do mundo.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Alvorada do Reino
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