segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Minimamente feliz



Desde a infância aprendemos a sonhar com a felicidade no superlativo.

Mas, ao contrário do que os contos de fadas e os filmes infantis nos ensinaram, esse estado de pleno contentamento não é mágico nem duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.

Às vezes, passamos tanto tempo preocupados em conseguir alcançar esse ou aquele objetivo, onde acreditamos estar depositada a nossa alegria, que nos esquecemos de nos alegrar com as pequenas coisas do dia a dia.

A felicidade não está no fim de uma longa jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la.

Ela não deve ser o objetivo final, mas sim o resultado da caminhada.

Pequenos acontecimentos ou simples atitudes podem nos fazer sentir um bem indescritível e nos deixar imensamente felizes.

Presenciar um belo pôr do sol, receber um beijo carinhoso de alguém que estimamos, viajar nas páginas de um livro edificante, estar ao lado de uma pessoa que nos faz sonhar ou desfrutar da companhia de um grande amigo.

Caminhar em meio à natureza, ouvir uma música que nos enleva ou, simplesmente, reconhecer que somos capazes de provocar um sorriso na face de alguém.

Quando entendermos que a felicidade tão almejada pode ser a soma dessas pequenas coisas que nos deixam felizes, mudaremos o nosso conceito.

Na contabilidade das nossas vivências, se somarmos essas situações, com o cuidado e a delicadeza que merecem, perceberemos que elas podem nos trazer pequenas ou grandes alegrias, ainda que fugazes.

É importante contabilizar tudo de bom que nos acontece.

Essa é a felicidade em doses homeopáticas.

Cuidemos para não passar a vida esperando por momentos espetaculares, por amores inimagináveis ou por grandes acontecimentos.

Usemos moderadamente a palavra quando.

Serei feliz quando eu tiver filhos, quando eu tiver uma condição financeira melhor, quando eu tiver uma casa, quando encontrar alguém que me ame.

Troquemos essas ilusões por prazeres mais simples e poderemos ser felizes hoje mesmo.

É natural desejar uma vida de plena alegria.

Buscar alcançar as aspirações faz parte da nossa realidade, mas não devemos condicionar a felicidade à realização de todos os desejos pessoais.

Somemos as pequenas alegrias que nos acontecem todos os instantes.

Pode parecer uma soma modesta, mas é melhor ser minimamente feliz, várias vezes ao dia, do que viver eternamente em compasso de espera.

* * *

A tua felicidade é possível.

Crê nesta realidade e trabalha com afinco para consegui-la.

Não a coloques nas coisas, nos lugares, nem nas pessoas, a fim de que não decepciones.

A felicidade é um estado íntimo, defluente do bem-estar que a vida digna e sem sobressaltos proporciona.

Mesmo que te faltem dinheiro, posição social de relevo e saúde, podes ser feliz, vivendo com resignação e confiança em Deus.

* * *
Lembremos que a paz íntima é uma das mais importantes dádivas para uma vida feliz.

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Redação do Momento Espírita,
com base em texto da jornalista Leila Ferreira, colhido na Internet e pensamentos finais do cap. 43,
do livro Vida feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.
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11 de agosto

Você está em harmonia com a vida Você se sente um com as almas à sua volta e em paz?

Você é parte do caos e da confusão do mundo atual ou sua vida é parte da resposta aos problemas mundiais?

Não se pode ficar em cima do muro num momento como este.

Ou você trabalha pela luz ou não; a escolha está em suas mãos.

Você tem que se decidir se é a Meu favor ou contra Mim.

Sua fé e sua crença não podem ser mornas ou hesitantes; devem ser totais ou de nada adiantam.

Eu preciso de você inflamado de amor por Mim, completamente dedicado a Mim e ao Meu trabalho, disposto a cumprir a Minha vontade sem se importar com o custo.

Eu exijo tudo e somente quando a sua entrega for total você receberá tudo que Eu tenho para lhe dar.

Nada lhe será recusado e você saberá que tudo que Eu tenho é seu.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

A parentela corporal e a parentela espiritual

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.

Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (Cap. IV, nº 13.)

Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: “Eis aqui meus verdadeiros irmãos.” Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 8.)
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Assunto de Lei


Nunca prejudicarás a alguém sem prejudicar-te.

Nunca beneficiarás a essa ou aquela pessoa sem beneficiar a ti mesmo.

Através de nossas ações sobre os outros, traçamos o próprio caminho.

Os companheiros de nossa estrada são fragmentos de que se nos constituirá o próprio futuro.

Esses apontamentos pertencem à Lei.

Não te interrompas nas tarefas do Bem porque hajam surgido obstáculos em caminho.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Pronto socorro
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