Amigo,
Você é daqueles que antes de iniciarem qualquer empresa se inquietam com as distâncias e desanimam ao considerar o esforço a despender?
Se o é, siga-me nestas rápidas empresas e responda-me se já se preocupou em examinar alguma delas.
Entre a mentira e a infâmia, a distância é de um conceito.
Do aperitivo à embriaguez contumaz, a distância é o próximo cálice.
Do ódio à loucura, a distância é um grito.
Do ciúme ao crime, a distância é a circunstância.
Da cobiça ao roubo, a distância é a ocasião.
Da fraude à traição, a distância é o medo!
Da mágoa conservada à inimizade aviltante, a distância é a revolta surda.
Do receio cultivado ao pavor atormentante, a distância é o susto.
Da autodefesa injustificável à represália sanguinária, a distância é a própria exacerbação de ânimos.
Da maledicência discreta à difamação ultrajante, a distância é de poucas palavras.
Mas do ódio ao amor a distância é, às vezes, constituída de penoso renascimento na carne, ao jugo de incoercível afeição.
E as distâncias dos vícios às virtudes são de algumas experiências no cadinho purificador através das reencarnações redentoras.
Diga-me agora em que situação você se encontra, e, considerando o programa que imprime à vida, pense com cuidado nessas distâncias a vencer, medite, vigie, ore e avance com Jesus.
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E as distâncias dos vícios às virtudes são de algumas experiências no cadinho purificador através das reencarnações redentoras.
Diga-me agora em que situação você se encontra, e, considerando o programa que imprime à vida, pense com cuidado nessas distâncias a vencer, medite, vigie, ore e avance com Jesus.
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Marco Prisco
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