Esse ato é um grande crime?
A. – Tirar a vida de si próprio não é apenas um crime, mas um ato extremamente insensato.
A. – Tirar a vida de si próprio não é apenas um crime, mas um ato extremamente insensato.
Não resolvemos nossas dificuldades fugindo delas.
Isso apenas irá adiar-lhes a solução para uma vida futura.
Alguém poderia argumentar que as circunstâncias que tem de enfrentar são motivos para o suicídio; contudo, essas circunstâncias foram julgadas necessárias para seu progresso na evolução, e ele terá que passar por elas, mais cedo ou mais tarde.
Do mesmo modo pelo qual uma criança que falta à escola repetirá o ano escolar até que compreenda que, para se qualificar num nível superior, deve conseguir pelo menos um mínimo de média em todas as disciplinas, o homem que comete suicídio tem de voltar ao mundo.
Em sua próxima vida, uma série de circunstâncias se juntarão de novo, para formar os mesmos obstáculos e dificuldades de que desejou escapar.
Deve, então, enfrentá-las e dominá-las, pois, se fugir mais uma vez, estará apenas retardando sua própria evolução e, enquanto não fizer face a esses obstáculos, ultrapassando-os e aprendendo as lições que eles pretendem ensinar, esse homem nunca será capaz de dar mais um passo sequer no caminho que leva à perfeição.
Habitualmente, ao gesto suicida segue-se um remorso extremo e, dentro de um espaço de tempo muito curto, depois de sua chegada ao mundo astral, a maioria dos suicidas daria qualquer coisa para anular o ato impensado.
Infelizmente, eles não podem voltar, mas devem aguardar até que chegue a época de sua próxima encarnação.
E não lhes deixam quaisquer dúvidas de que em sua próxima existência terão de enfrentar de novo as mesmas dificuldades.
Pelo fato de um homem sofrer tanto pelo remorso, e porque daria tudo para voltar a seu corpo físico, mesmo que fosse para fazer face às consequências, ele muitas vezes se recusa ao esforço de vontade necessário para se livrar de seu veículo etérico, que, como o senhor se deve lembrar, enrola-se em torno do corpo astral no momento da morte.
Pelo fato de um homem sofrer tanto pelo remorso, e porque daria tudo para voltar a seu corpo físico, mesmo que fosse para fazer face às consequências, ele muitas vezes se recusa ao esforço de vontade necessário para se livrar de seu veículo etérico, que, como o senhor se deve lembrar, enrola-se em torno do corpo astral no momento da morte.
Por causa desse veículo etérico pendente dele, esse homem se torna o que é conhecido como “ligado à terra”, por tanto tempo quanto dure sua obstinação em não se livrar dele.
Sendo um suicida, ele não recebe o mesmo auxílio afetuoso dos ajudantes astrais, auxílio que, como o senhor viu, é altruisticamente dado a todos os que passam para o próximo mundo de maneira normal.
Desse modo, ele pode permanecer “ligado à Terra” pela ignorância, sendo incapaz de funcionar apropriadamente em qualquer desses mundos, o físico e o astral, e sentindo a profunda solidão que essas circunstâncias propiciam.
Depois de um período de tempo que lhe parece uma eternidade, através de uma mudança ocorrida em sua mente, atrairá para si alguém que o auxilie, depois do que pode começar a viver sob condições astrais.
As condições excessivamente desagradáveis existentes nessa região de ninguém, tornam às vezes um homem tão amargo contra seu Criador e a humanidade em geral, que ele passa a perambular pelo lugar onde tirou a própria vida, tentando influenciar outras pessoas a fazerem o mesmo.
As condições excessivamente desagradáveis existentes nessa região de ninguém, tornam às vezes um homem tão amargo contra seu Criador e a humanidade em geral, que ele passa a perambular pelo lugar onde tirou a própria vida, tentando influenciar outras pessoas a fazerem o mesmo.
A razão desse comportamento é a terrível solidão de seu estado presente.
Esse homem sente que, se puder persuadir outros a fazerem o que ele fez, não ficará inteiramente só em sua angústia.
Em raras ocasiões ele consegue êxito nesse seu esforço, e o resultado cármico desse ato significa que ele terá que sofrer imensamente em sua próxima existência.
Suicídio nunca é uma libertação, mas apenas um adiamento, e não há circunstâncias no mundo que sejam tão más a ponto de levarem um homem a recorrer a esse método para escapar de tais circunstâncias.
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Livro: A Viagem de Uma Alma
Peter Richelieu
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MENSAGEM DO ESE:
O suicídio e a loucura.
14. A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos de loucura se deve à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem a coragem de suportar. Ora, se encarando as coisas deste mundo da maneira por que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com indiferença, mesmo com alegria, os reveses e as decepções que o houveram desesperado noutras circunstâncias, evidente se torna que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, lhe preserva de abalos a razão, os quais, se não fora isso, a conturbariam.
15. O mesmo ocorre com o suicídio. Postos de lado os que se dão em estado de embriaguez e de loucura, aos quais se pode chamar de inconscientes, é incontestável que tem ele sempre por causa um descontentamento, quaisquer que sejam os motivos particulares que se lhe apontem. Ora, aquele que está certo de que só é desventurado por um dia e que melhores serão os dias que hão de vir, enche-se facilmente de paciência. Só se desespera quando nenhum termo divisa para os seus sofrimentos. E que é a vida humana, com relação à eternidade, senão bem menos que um dia? Mas, para o que não crê na eternidade e julga que com a vida tudo se acaba, se os infortúnios e as aflições o acabrunham, unicamente na morte vê uma solução para as suas amarguras. Nada esperando, acha muito natural, muito lógico mesmo, abreviar pelo suicídio as suas misérias.
16. A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as ideias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio; ocasionam a covardia moral. Quando homens de ciência, apoiados na autoridade do seu saber, se esforçam por provar aos que os ouvem ou leem que estes nada têm a esperar depois da morte, não estão de fato levando-os a deduzir que, se são desgraçados, coisa melhor não lhes resta senão se matarem? Que lhes poderiam dizer para desviá-los dessa consequência? Que compensação lhes podem oferecer? Que esperança lhes podem dar? Nenhuma, a não ser o nada. Daí se deve concluir que, se o nada é o único remédio heroico, a única perspectiva, mais vale buscá-lo imediatamente e não mais tarde, para sofrer por menos tempo.
A propagação das doutrinas materialistas é, pois, o veneno que inocula a ideia do suicídio na maioria dos que se suicidam, e os que se constituem apóstolos de semelhantes doutrinas assumem tremenda responsabilidade. Com o Espiritismo, tornada impossível a dúvida, muda o aspecto da vida. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a coragem moral.
17. O Espiritismo ainda produz, sob esse aspecto, outro resultado igualmente positivo e talvez mais decisivo. Apresenta-nos os próprios suicidas a informar-nos da situação desgraçada em que se encontram e a provar que ninguém viola impunemente a lei de Deus, que proíbe ao homem encurtar a sua vida. Entre os suicidas, alguns há cujos sofrimentos, nem por serem temporários e não eternos, não são menos terríveis e de natureza a fazer refletir os que porventura pensam em daqui sair, antes que Deus o haja ordenado. O espírita tem, assim, vários motivos a contra por à ideia do suicídio: a certeza de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será tanto mais ditoso, quanto mais inditoso e resignado haja sido na Terra: a certeza de que, abreviando seus dias, chega, precisamente, a resultado oposto ao que esperava; que se liberta de um mal, para incorrer num mal pior, mais longo e mais terrível; que se engana, imaginando que, com o matar-se, vai mais depressa para o céu; que o suicídio é um obstáculo a que no outro mundo ele se reúna aos que foram objeto de suas afeições e aos quais esperava encontrar; donde a consequência de que o suicídio, só lhe trazendo decepções, é contrário aos seus próprios interesses. Por isso mesmo, considerável já é o número dos que têm sido, pelo Espiritismo, obstados de suicidar-se, podendo daí concluir-se que, quando todos os homens forem espíritas, deixará de haver suicídios conscientes. Comparando-se, então, os resultados que as doutrinas materialistas produzem com os que decorrem da doutrina espírita, somente do ponto de vista do suicídio, forçoso será reconhecer que, enquanto a lógica das primeiras a ele conduz, a da outra o evita, fato que a experiência confirma.
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O Evangelho Segundo o Espiritismo
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