quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Invigilância



E angustiado pelos problemas, na agitação cotidiana, por diversas vezes, caminha sem discernir a estrada escolhida.

E quantos percursos trilhados apenas aumentam o nosso sofrimento? 

Como muitos são os acontecimentos que envolvem a nossa vida, geralmente
a pressa do dia a dia não nos permite uma análise mais detalhada da conduta que adotamos em nossa vida.

E será que nossas ações, repetidas quase que automaticamente, não estão causando sérios prejuízos espirituais? 

Talvez nem percebamos a gravidade de determinadas atitudes, afinal,  a repetição automática nos leva inconscientemente a nos acostumar com determinados fatos, mesmo quando esses são contrários ao nosso bem estar. 

E tudo isso é resultado da invigilância que se tornou hóspede permanente do nosso mundo íntimo.

Eis a hora de reagir! Eis a hora de pegar no arado e nova semeadura executar.

Porque um dia a colheita virá...

Somos os responsáveis pelas sementes que hoje estamos a plantar.

Porém, não se aflija diante dos maus frutos. Você terá sim condições para parar, refletir, reabastecer suas forças e recomeçar!

Não estará só nesse grande e importante trabalho!

Haverá uma Mão Amiga que direcionará os seus passos: Jesus Cristo.

E Jesus fala contigo:

Vê, pois que a luz que há em ti não sejam trevas. Lucas 11:35

Não culpe o mundo pelos seus sofrimentos, se é no seu íntimo que se encontra a resposta para suas aflições.

Há quanto tempo esqueceu-se de refletir sobre suas escolhas? Sabe realmente para onde está indo?

É imprescindível que vigie sua mente, sentimentos e ações!

Só assim, estará atento as armadilhas do caminho e em condições de se afastar do mal.

Antes do repouso físico, analisa por onde caminhou e o que escreveu nas páginas do livro da sua vida. E diante de fatos equivocados, não se martiriza, mas sim, esteja determinado a recomeçar.

A vida se renova! Roga, portanto, a proteção do Alto e arregaça as mangas para perseverar.

Jesus estará sendo a Grande Luz a dissipar as trevas do seu caminho.

Agora depende de você também liquidar as sombras que permite que façam morada no seu ser.

Trabalho árduo, constante mas sempre possível e gratificante. 

Busca por Jesus, abrindo verdadeiramente
seu coração. O Mestre lhe mostrará as ferramentas que possui e já estão prontas para serem usadas.

E juntos, Jesus e você, farão certamente uma boa obra...
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Sônia Carvalho  
JESUS_FALA_CONTIGO
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MENSAGEM DO ESE:

Reconciliação com os adversários

Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão. — Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil. (S. MATEUS, cap. V, vv. 25 e 26.)

Na prática do perdão, como, em geral, na do bem, não há somente um efeito moral: há também um efeito material. A morte, como sabemos, não nos livra dos nossos inimigos; os Espíritos vingativos perseguem, muitas vezes, com seu ódio, no além-túmulo, aqueles contra os quais guardam rancor; donde decorre a falsidade do provérbio que diz: “Morto o animal, morto o veneno”, quando aplicado ao homem. O Espírito mau espera que o outro, a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. Nesse fato reside a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo dos que apresentam certa gravidade, quais os de subjugação e possessão. 

O obsidiado e o possesso são, pois, quase sempre vítimas de uma vingança, cujo motivo se encontra em existência anterior, e à qual o que a sofre deu lugar pelo seu proceder. Deus o permite, para os punir do mal que a seu turno praticaram, ou, se tal não ocorreu, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando. Importa, conseguintemente, do ponto de vista da tranqüilidade futura, que cada um repare, quanto antes, os agravos que haja causado ao seu próximo, que perdoe aos seus inimigos, a fim de que, antes que a morte lhe chegue, esteja apagado qualquer motivo de dissensão, toda causa fundada de ulterior animosidade. Por essa forma, de um inimigo encarniçado neste mundo se pode fazer um amigo no outro; pelo menos, o que assim procede põe de seu lado o bom direito e Deus não consente que aquele que perdoou sofra qualquer vingança. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as discórdias no curso da nossa atual existência; é, principalmente, para que elas se não perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último centavo, isto é, enquanto não houverdes satisfeito completamente a justiça de Deus.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 5 e 6.)

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