segunda-feira, 25 de maio de 2020

Cinco preciosidades



Na Sua infinita bondade, Deus providenciou que nosso corpo fosse feito maravilhosamente, com sentidos que nos ajudam a perceber Suas obras e ter prazer com elas.

Se estamos ouvindo esta mensagem, é porque somos dotados do sentido da audição.

Graças a essa preciosidade, podemos notar as nuances de tom de voz de uma pessoa querida, o sussurro do vento entre as árvores, o farfalhar das folhas caídas, roçando o chão, a risada gostosa de uma criancinha.

E quantas emoções nos são propiciadas graças à audição? A doçura da canção de ninar, o encanto de uma sinfonia, a cadência ritmada dos versos de um poema, uma declaração de amor.

Mas Deus, que nos criou no íntimo de nosso ser e nos teceu no ventre de nossa mãe, nos brindou ainda com o sentido da visão.
É Ele que nos proporciona momentos agradáveis de contemplação da natureza.
Graças à visão, nos extasiamos com as bochechas coradas de uma criança feliz; com a chuva caindo sobre os campos; o vermelho, dourado e violeta do pôr do sol; a escala de cores do arco-íris.

Tudo graças ao olho humano, que é capaz de distinguir mais de trezentas mil cores!
Artefato inimaginável, próprio de um Deus infinito em Seus atributos.

Um Deus que se esmerou ainda mais e nos deu o olfato, que nos permite distinguir uns dez mil odores: o aroma da nossa comida favorita; o delicado perfume da violeta, que se distingue do jasmim, do cravo, da sutileza da camélia, da exuberância da lavanda.

Quem já não se extasiou com o cheiro da terra molhada pelas primeiras gotículas da chuva?

E que se dizer, então, do tato? Esse sentido que nos permite sentir a brisa suave no rosto, o abraço caloroso de quem amamos...
O tato que nos permite sentir o aveludado pelo do gato manhoso, que se espreguiça na tarde quente. Também a aspereza da lixa e a suavidade de uma fruta.

E basta que demos uma mordida numa fruta para que entre em ação o paladar. Nossa boca é inundada por uma mistura de sabores sutis, à medida que as papilas gustativas captam a sua complexa composição química.

De fato, temos motivos de sobra para exclamar com o salmista: Quão abundante é a Tua bondade, ó Deus!
* * *
É bom que pensemos a respeito dessas preciosidades que são os nossos cinco sentidos para que os utilizemos de forma mais plena.

Portanto, que nossos olhos saibam descobrir a beleza, o encanto da manhã que se lança, luminosa, espancando a noite.
Que nossos ouvidos se aprimorem na captação dos sons mais delicados, descobrindo a gota que cai, devagar, escorrendo da nuvem preguiçosa, o canto longínquo de alguém saudoso...

Que nosso olfato se detenha na descoberta de aromas sempre novos que a natureza oferece.

Que nosso tato se aprimore no abraço, na carícia, no aperto de mão espontâneo e fraterno.

E, quando estivermos à mesa, sentindo o sabor que nos causa prazer, lembremos de Deus e aprendamos a louvá-lo enquanto nos deliciamos com a pizza, o cachorro-quente, o sanduíche predileto, o sorvete, o arroz com feijão.

Aprendamos a agradecer ao Pai por nos ter oferecido, para nosso prazer na Terra essas cinco gemas preciosas.

Pensemos nisso hoje, amanhã e sempre.
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Redação do Momento Espírita, com citação do Salmo 31, versículo 19.
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FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER 24-05-2020







MENSAGEM DO ESE:


Candeia sob o alqueire. Porque fala Jesus por parábolas (II)

Se, pois, em sua previdente sabedoria, a Providência só gradualmente revela as verdades, é claro que as desvenda à proporção que a Humanidade se vai mostrando amadurecida para as receber. Ela as mantém de reserva e não sob o alqueire. Os homens, porém, que entram a possuí-las, quase sempre as ocultam do vulgo com o intento de o dominarem.
São esses os que, verdadeiramente, colocam a luz debaixo do alqueire. É por isso que todas as religiões têm tido seus mistérios, cujo exame proíbem. Mas, ao passo que essas religiões iam ficando para trás, a Ciência e a inteligência avançaram e romperam o véu misterioso. Havendo-se tornado adulto, o vulgo entendeu de penetrar o fundo das coisas e eliminou de sua fé o que era contrário à observação.
Não podem existir mistérios absolutos e Jesus está com a razão quando diz que nada há secreto que não venha a ser conhecido. Tudo o que se acha oculto será descoberto um dia e o que o homem ainda não pode compreender lhe será sucessivamente desvendado, em mundos mais adiantados, quando se houver purificado. Aqui na Terra, ele ainda se encontra em pleno nevoeiro.

Pergunta-se: que proveito podia o povo tirar dessa multidão de parábolas, cujo sentido se lhe conservava impenetrável? É de notar-se que Jesus somente se exprimiu por parábolas sobre as partes de certo modo abstratas da sua doutrina. Mas, tendo feito da caridade para com o próximo e da humildade condições básicas da salvação, tudo o que disse a esse respeito é inteiramente claro, explícito e sem ambigüidade alguma. Assim devia ser, porque era a regra de conduta, regra que todos tinham de compreender para poderem observá-la. Era o essencial para a multidão ignorante, à qual ele se limitava a dizer: “Eis o que é preciso se faça para ganhar o reino dos céus.” Sobre as outras partes, apenas aos discípulos desenvolvia o seu pensamento. Por serem eles mais adiantados, moral e intelectualmente, Jesus pôde iniciá-los no conhecimento de verdades mais abstratas. Daí o haver dito: Aos que já têm, ainda mais se dará.
Entretanto, mesmo com os apóstolos, conservou-se impreciso acerca de muitos pontos, cuja completa inteligência ficava reservada a ulteriores tempos. Foram esses pontos que deram ensejo a tão diversas interpretações, até que a Ciência, de um lado, e o Espiritismo, de outro, revelassem as novas leis da Natureza, que lhes tornaram perceptível o verdadeiro sentido.
O Espiritismo, hoje, projeta luz sobre uma imensidade de pontos obscuros; não a lança, porém, inconsideradamente. Com admirável prudência se conduzem os Espíritos, ao darem suas instruções. Só gradual e sucessivamente consideraram as diversas partes já conhecidas da Doutrina, deixando as outras partes para serem reveladas à medida que se for tornando oportuno fazê-las sair da obscuridade. Se a houvessem apresentado completa desde o primeiro momento, somente a reduzido número de pessoas se teria ela mostrado acessível; houvera mesmo assustado as que não se achassem preparadas para recebê-la, do que resultaria ficar prejudicada a sua propagação. Se, pois, os Espíritos ainda não dizem tudo ostensivamente, não é porque haja na Doutrina mistérios em que só alguns privilegiados possam penetrar, nem porque eles coloquem a lâmpada debaixo do alqueire; é porque cada coisa tem de vir no momento oportuno. Eles dão a cada idéia tempo para amadurecer e propagar-se, antes que apresentem outra, e aos acontecimentos o de preparar a aceitação dessa outra.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIV, itens 5 a 7.)


NÃO DESISTAS DE TI


Se recaíste no erro, não desistas de Ti.


Procura ser mais forte.


Ninguém se renova intimamente, sem sedimentar convicções.


Resiste com mais empenho ao assédio da tentação.


Pensa, cotidianamente, na transitoriedade das coisas às quais ainda te prendes.


Todo prazer é fugaz.


Por um minuto de ilusória ventura, não vale a pena conviver com o remorso por tempo indefinido.


Ore com mais empenho, pedindo maior suplemento de forças ao Alto.


Recomeça, exaustivamente, no propósito de acertar.


Mesmo quando se trate de descondicionar-te do mal a que te habituaste, a Lei Divina não comete violência
.
A taça transbordante de vinho se transubstanciará em fel aos teus lábios.


Ninguém se opõe aos alvitres da consciência sem que, inevitavelmente, se frustre. 
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Dias Melhores - Irmão José

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