terça-feira, 18 de maio de 2021

QUEM ENGANA É O ENGANADO


Chico Xavier, certa vez, quando fazia a distribuição de cestas básicas em um bairro carente, chegou uma mulher gritando e dizendo:

- Chico, Chico! O fulano, já passou 3 vezes na fila para pegar a cesta básica. Ele não precisa!

Chico, com um sorriso no rosto disse:

- "Deixe, minha filha! Ele está treinando para a encarnação futura."

Chico, sabiamente quis dizer que, ninguém engana ninguém, nós enganamos nós mesmos, pois nossas ações podem nos dar vantagens materiais hoje, mas nos darão desvantagens espirituais no futuro.

Às vezes, somente diante da dor e do sofrimento, despertamos para o progresso material e espiritual.

Se este despertamento não acontecer nesta vida acontecerá numa próxima encarnação.

Podemos enganar muitas pessoas, mas nunca a lei divina.

Então, façamos a nossa parte. Aquele que nos enganar é o grande enganado. Está plantando o que terá que colher.

Sabiamente explicado!
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Rudymara
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MENSAGEM DO ESE:

O sacrifício mais agradável a Deus

Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, — deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la. — (S. MATEUS, cap. V, vv. 23 e 24.)

Quando diz: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”, Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. Só então a sua oferenda será bem aceita, porque virá de um coração expungido de todo e qualquer pensamento mau. Ele materializou o preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais; cumpria--lhe conformar suas palavras aos usos ainda em voga. O cristão não oferece dons materiais, pois que espiritualizou o sacrifício. Com isso, porém, o preceito ainda mais força ganha.

 Ele oferece sua alma a Deus e essa alma tem de ser purificada. Entrando no templo do Senhor, deve ele deixar fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno. Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras: “Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar-vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor.”

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 7 e 8.)
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Auto perdão e ação responsável



Suponhamos que a cada reencarnação recebemos do Criador um canteiro com uma terra muito fértil, para plantar flores, durante toda nossa vida.


Nascemos com as sementes das flores, mas, ao invés de plantá-las, arranjamos sementes de espinhos e as semeamos, enchendo nosso canteiro de espinheiros.
Vamos plantando os nossos espinhos, até o dia em que olhamos para trás e percebemos um grande espinheiro.


Então, podemos ter três atitudes diferentes:
Se cultivamos o culpismo, devido ao remorso de não ter plantado as flores que deveríamos, simplesmente nos condenamos a deitar e rolar no espinheiro para nos punirmos, tentando aliviar a consciência de culpa.


Se somos pessoas que cultivamos o desculpismo, começamos a dizer que foi o vento que trouxe as sementes de espinhos, que não temos nada a ver com isso, etc.
Finalmente, se buscamos a ação responsável, ao perceber o espinheiro, assumimos tê-lo plantado e arrependemo-nos do fato.


Depois, percebemos que as sementes das flores continuam em nossas mãos e que podemos começar a plantá-las, agora que estamos mais conscientes.


Ao mesmo tempo sabemos que devemos retirar, um a um, todos os espinhos plantados e plantar uma flor no seu lugar.
* * *
Reflitamos sobre as três atitudes:
De que adianta cravar os espinhos plantados na própria carne? Por que aumentar o sofrimento?


Por acaso os espinhos diminuem quando agimos assim? A verdade é que não. De nada adianta. Este é o mecanismo dos que nos afundamos na culpa e deixamos que ela comande nossas vidas.


Substituir os atos de desamor praticados à vida com mais desamor ainda para conosco mesmos não resolve e não cura.


Por outro lado, pensando naqueles que ainda conseguimos achar desculpa para todo e qualquer desatino, por mais absurdo que ele pareça, veremos:


Os que fingimos que o espinheiro não tem nada a ver conosco, apenas estamos postergando o despertar da consciência.
Agindo assim, muitas vezes continuamos plantando mais e mais espinhos, fazendo com que o estrago fique cada vez maior.
O hábito de sempre encontrar desculpas e justificativas para todas nossas ações tem caráter doentio e precisa de atenção imediata de nossa parte.


O ego, em fuga desastrosa, procura justificar os erros mediante aparentes motivos justos. Tal costume degenera todo senso moral e pode nos levar a desequilíbrios psicológicos seríssimos.


Apenas a última opção, a da ação responsável, é caminho seguro.
É uma atitude proativa, pois ao assumir a responsabilidade pelos espinhos plantados, arrependemo-nos e buscamos substituí-los pelas flores.


Nesse ato cobrimos a multidão de pecados, conforme o ensino da Epístola de Pedro, referindo-se ao poder de cura do amor.
Assim crescemos, aprendemos e ressarcimos à Lei maior.
* * *
Sempre que cometermos erros, procuremos nos auto perdoar, atendendo à proposta da ação responsável, que troca o peso da culpa pela carga educativa da responsabilidade.
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Redação do Momento Espírita com base no cap. 3 da obra Psicoterapia à luz do Evangelho de Jesus, de Alírio de Cerqueira Filho, ed. Ebm.
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FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER - 17-03-2020


Um comentário:

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