sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Síntese




 A Verdade imperará no mundo.

 O Amor será exaltado entre as maiores virtudes.

 A Justiça vencerá, por fim.

 A Dor haverá cumprido a missão de educar.

 O Bem ditará as normas da vida.

A Fraternidade unirá os povos.

A Paz alicerçará o progresso geral.

 A Alegria purificará as emoções.

O Perdão nascerá espontâneo.

A Natureza não mais sofrerá violência.

Assim será quando, afinal, o Evangelho de Jesus triunfar nos corações, ensinando-nos a viver no Reino de Deus.

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Pastorino 
Carlos Baccelli
Obra: Juntos venceremos
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30 de setembro

Na vida, é importante que se tenha uma meta e que se mantenha caminhando em direção a ela. 

Descubra a sua verdadeira finalidade e planeje sua vida de acordo com ela, mesmo que você não consiga sempre enxergar a meta nitidamente; porque quando você desce num vale, ou quando o caminho é sinuoso, você às vezes não consegue ver adiante da próxima curva. 

Você vai notar que de vez em quando você terá uma experiência espiritual animadora, que irá ampará-lo através das passagens difíceis e tornar possível que você siga em frente, aconteça o que acontecer. 

Mire alto, quanto mais alto, melhor.

 Daí você terá que continuar indo em frente, crescendo e se expandindo para chegar lá. Você não pode se acomodar e se sentir satisfeito; você não pode jamais permanecer estático.

 Você está sempre tentando alcançar o próximo degrau da escada da vida, e você sabe que cada degrau faz você chegar mais perto de sua meta, não importa o quão longe ela possa estar. 

 Por isso, vá em frente sempre e nunca desista.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Conhece-se a árvore pelo fruto

A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; — porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. — O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.)
Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? — Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. — Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. — Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. — Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 15 a 20.)
Tende cuidado para que alguém não vos seduza; — porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e seduzirão a muitos.

Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; — e porque abundará a iniqüidade, a caridade de muitos esfriará. — Mas aquele que perseverar até o fim se salvará.

Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; — porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão que farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos. (S. MATEUS, cap. XXIV, vv. 4, 5, 11 a 13, 23, e 24; S. MARCOS, cap. XIII, vv. 5, 6, 21 e 22.)

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXI, itens 1 a 3.)
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CONQUISTANDO A SERENIDADE


Você já conhecia a prece da serenidade? É uma das orações mais difundidas pelo mundo, cuja autoria é atribuída ao teólogo americano Reinold Niebuhr, produzindo muitos benefícios àqueles que assimilaram o seu elevado significado moral e psicológico. É claro que essa prece não tem nenhuma conotação mágica; nada de palavras cabalísticas portadoras de uma suposta força mística. A forma não é nada, o pensamento é tudo. No entanto, pode-se assimilar o elevado propósito moral de uma oração e, neste particular, a prece da serenidade nos convida a preciosas reflexões. Vamos a elas. Em primeiro lugar, o autor da rogativa propõe o seguinte:

“Deus, conceda-me coragem para mudar o que eu não posso mudar...”

Inicialmente, a prece nos convida a pedir coragem. Para quê? Para que possamos mudar aquilo que nos cabe mudar. Muitas vezes, a solução para as nossas dificuldades está em nossas mãos, não nas mãos de Deus, nem nas do padre, do pastor, do médium, dos espíritos, etc. Deus nunca fará a parte que nos cabe. Um professor não fará a prova no lugar do aluno; nem o médico tomará o remédio no lugar do paciente.
Nas situações em que já sabemos o que fazer, Deus não põe a mão.

Eu conheço uma pessoa que reza, há pelos menos trinta anos, pedindo a Deus que lhe tire o vício do tabaco. E por que Deus não tira? Porque essa tarefa compete à pessoa.

Deus não vai tirar o cigarro da boca do fumante; tampouco o copo de bebida da boca do alcoólatra. São tarefas intransferíveis. Ninguém poderá alegar ignorância quanto aos prejudiciais efeitos do tabaco e do álcool. Então, como já sabemos o que fazer, Deus deixa que nós tomemos a atitude, respeitando o nosso livre arbítrio.

Isso não quer dizer que Deus abandonou os viciados, nem tampouco que nos abandona nos momentos de dificuldades. O Pai, por intermédio dos Espíritos do Bem, sempre estará oferecendo a ajuda necessária através, por exemplos, de sugestões de amigos encarnados e desencarnados a respeito das mudanças que devemos fazer. É um amigo que dá um conselho, a mulher que insistentemente lhe pede para parar de fumar, um livro que lhe chega às mãos, um sonho de advertência; enfim, inúmeras dicas que a Vida está lhe dando para que você realize as mudanças necessárias. E quando tomamos a atitude de renovação, somos apoiados pela Vida, a fim de que as mudanças sejam duradouras.

Quando você toma a atitude para o bem, o universo todo conspira a seu favor.

Já pensou nas mudanças que está precisando realizar? Examine com calma. Verifique quais as decisões que você talvez esteja adiando, esperando que Deus ou alguém faça a parte que é de sua responsabilidade. É preciso tomar atitudes necessárias para que as mudanças ocorram, seja no plano profissional, familiar ou pessoal. Adiar essas decisões acarretará ainda mais ansiedade e sofrimento.

A segunda parte da prece diz o seguinte:

“Conceda-me serenidade para aceitar o que eu não posso mudar...”

Quanta sabedoria há neste pensamento. De fato, se por um lado muitas soluções estão em nossas mãos, outras tantas independem da nossa vontade ou de nossa atuação concreta. Em algumas situações, só Deus poderá alterar o curso dos acontecimentos. Lembro-me de um caso narrado pelo dr. Norman Vicente Peale, uma das maiores autoridades religiosas dos Estados Unidos. Ele conta que certa noite foi procurado por um casal de médicos, cuja a filha estava gravemente enferma, vítima de crupe, uma doença que atinge a laringite e pode causar asfixia e morte. A medicina já havia retirado as esperanças de cura. Esperava-se a morte da criança, e seus pais, ateus, procuraram o dr. Norman, como último recurso. Dirigindo-se à residência do casal, o famoso pregador encontra a menina ardendo de febre, prostrada. Mas, confiante nos desígnios superiores, o dr Norman pronuncia sentida oração. Ele narra que entrou num clima de profundo êxtase espiritual e não sabe dizer por quanto tempo ficou mergulhado na prece. Só se deu conta que, ao despertar, o dia amanhecia e que a menina já estava sem febre, dando sinais evidentes de recuperação. Os pais estavam maravilhados, pois como médicos viram a filha sair das sombras da morte e recuperar a vida, ficando completamente curada em poucos dias.

Ficou a sublime lição:

Quando nada podemos fazer, Deus pode.

E Deus sempre fará o melhor por nós. Ele sempre atua quando não sabemos o que fazer ou quando já fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Victor Hugo teve o ensejo de escrever:

“Quando tiver feito tudo o que for possível, deite-se e vá dormir. Deus está acordado.”

E você, prezado amigo, tem entregue a Deus os seus insolúveis problemas? Tem confiado na Divina Providência, naquele Poder Infinito que tudo pode? Neste instante, proponho a você que abra seu coração, solte o nó da gravata, ponha-se diante de Deus e sinta que Ele o ama. Proponho que você escreva numa folha de papel os insolúveis problemas que o atormentam, colocando-os nas mãos do Criador para a solução mais adequada. Depois, pare de se preocupar com essas questões, pois Deus está cuidando do assunto.

Isso proporcionará muita paz ao seu coração.

Será que o amigo percebeu por que essa oração foi denominada de prece a serenidade? A razão é simples. Nós só conquistaremos a paz quando estivermos fazendo aquilo que nos compete fazer. Enquanto adirmos, não teremos paz, pois o problema continua conosco. E se nada nos é possível fazer, a nossa parte vem da atitude de entrega ao Criador, que tudo sabe e tudo pode. Em regra, ficamos nervosos preocupados e ansiosos porque fazemos exatamente o contrário.

Naquilo que podemos fazer, esperamos que Deus ou as pessoas façam por nós. E naquilo que só Deus pode fazer, queremos agir por nossa própria conta, caindo em verdadeiro desespero em vista da inutilidade de nossas condutas.

É por isso que a prece termina com um pedido significativo:

Senhor, dai-me sabedoria para distinguir uma situação da outra.

“Saber a nossa parte e fazer. Saber a parte de Deus e esperar. Eis a expressão da serenidade.”

Vamos tentar? 

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(José Carlos de Lucca)
PESQUISA E FORMATAÇÃO: MILTER-29-09-2019
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Fonte oculta


Na atualidade do mundo, existem medicamentos que alienam as forças da mente, impelindo-as à prostração, mas não à tranquilidade real.

Os homens de hoje dispõem de máquinas que os auxiliam a ganhar tempo, mas não a calma, diante das provações que se lhes fazem necessárias.

Por outro lado, a fortuna amoedada, quando não dirigida para o trabalho edificante e para as realizações do bem ao próximo, é suscetível de estabelecer inquietações permanentes.

Na mesma ordem de pensamento, a força do poder, apesar das vantagens que é capaz de criar na vida comunitária, quase sempre, é um celeiro de ansiedades e incompreensões.

A paz, por isso, tão ardentemente anelada, é comparável a uma cobertura, entretecida com fragmentos de alegria, como sejam:

O retorno de uma pessoa querida, ausente desde muito.

O reajuste do equilíbrio orgânico.

A satisfação das dívidas pagas.

O abraço de um amigo.

Uma carta, mensageira de reconforto.

Alguns momentos de convívio com a Natureza.

A visão do azul no firmamento.

A presença de uma criança.

O sorriso de alguém.

O carinho de um animal que nos partilhe o ambiente.

Os momentos de oração.

A paz que jamais se compra é uma luz interior que nos clareia o caminho para o encontro do melhor que Deus nos reserva; entretanto, estejamos convencidos de que nas bases da consciência tranquila, em que a paz encontra nascedouro, jaz a fonte oculta da paciência.

🌿🍄🌿
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Confia e segue
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Um comentário:

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