segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Dez dicas



Turma: Estamos por aqui, no frente à frente.

Agradeço o papo, mas não esperem sermão. Transando atividades espirituais com vocês, não passo de garupeta. 

 Se alguém disser pra vocês que sou guia, corrijam logo a palavra pra guiador, pois carango é comigo!

Estou num gango assim tão legal que, sem esnobar conselho, digo pra vocês dez dicas que limpam a barra de qualquer batente em que o cara esteja.

A primeira é uma daquelas que chegou ao mundo por Moisés — respeitar pais e mães; (quem não puder seguir as modas dos bigs amizades que na Terra nos puseram pra jambrar, deve agradecer a eles com atenção todo o bem que nos fazem).

A segunda é aguentar as pontas e manter a garra no estudo e no trabalho, pra que ninguém fique encucado em bofunfa de papai.

A terceira é não caçar bocas para não perder tempo, nem caminho.

A quarta é escolher com quem andam pra saber onde vão chegar.

A quinta é deixar a carranca pra quem gosta de fechar o pesqueiro e esperar pelo miserê.

A sexta é fugir de brisas e ervas mágicas pra não entregarem a rapadura, diante da vida.

 A sétima é não engrupir a ninguém e não se biritar para que não se envolvam em piaba e canória.

A oitava é reconhecer que revirar o sexo sem compromisso é brincar com fogo, buscando, às vezes, loucura e doença, confa e balaço.

A nona é auxiliar aos outros em tudo o que a gente consiga fazer o bem.

A décima é confiar em Deus e saber que somos vistos pela Divina Providência, mesmo onde os tais imaginem estar sós.

Quanto ao mais, procurem não perder a disciplina com as pedreiras da vida, porquanto ganhar pedal nas praças do mundo não é maré mansa.

 Acertem os relógios com o amigão Jesus Cristo, bola pra frente que já falei.

🌿💐🌿
Augusto Cezar Netto
Chico Xavier
Obra: Falou e disse

Algumas gírias usadas:

Garupeta: O que pega carona.
Carango: Carro.
Gango: rolo, embaraço
Jambrar: Trabalhar, funcionar.
Engrupir: Ludibriar, enganar.
Birita: Bebida alcoólica.
Piaba: Coisa insignificante, ninharia, aperto.
Canória: Cadeia.
Confa: bagunça, confusão.
Balaço: tiro de bala, balázio
🌿💐🌿

03 de outubro

Você tem uma grande responsabilidade nas mãos, porque Eu derramo sobre você todos os Meus perfeitos dons e dádivas. 

Seus pés foram colocados no caminho que leva à Nova Era e a cada passo você se envolve mais e mais, tornando-se parte dela.

 Você não pode mais inventar desculpas para si mesmo quando deixa de fazer alguma obrigação, dizendo que não sabia ou que não se deu conta, porque você é responsável por cada uma de suas ações. Você sabe como controlar seus pensamentos e suas ações, portanto, faça-o. 

Não tente se esconder atrás da ignorância, mas saiba que seu interior está pleno de conhecimento, sabedoria, compreensão; é só você fazer uso deste estoque infinito em todos os momentos. 

Agradeça eternamente por ter conhecimento desta verdade que lhe possibilita fazer tudo que lhe é pedido. Fique em perfeita paz.

🌿💐🌿
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Dai a César o que é de César

Os fariseus, tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredá-lo com as suas próprias palavras. — Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe: Mestre, sabemos que és veraz e que ensinas o caminho de Deus pela verdade, sem levares em conta a quem quer que seja, porque, nos homens, não consideras as pessoas. Dize-nos, pois, qual a tua opinião sobre isto: É-nos permitido pagar ou deixar de pagar a César o tributo?

Jesus, porém, que lhes conhecia a malícia, respondeu:
Hipócritas, por que me tentais? Apresentai-me uma das moedas que se dão em pagamento do tributo. E, tendo-lhe eles apresentado um denário, perguntou Jesus: De quem são esta imagem e esta inscrição? — De César, responderam eles. Então, observou-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

Ouvindo-o falar dessa maneira, admiraram-se eles da sua resposta e, deixando-o, se retiraram. (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 15 a 22. — S. MARCOS, cap. XII, vv. 13 a 17.)

A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de que os judeus, abominando o tributo que os romanos lhes impunham, haviam feito do pagamento desse tributo uma questão religiosa. Numeroso partido se fundara contra o imposto. O pagamento deste constituía, pois, entre eles, uma irritante questão de atualidade, sem o que nenhum senso teria a pergunta feita a Jesus: “É-nos lícito pagar ou deixar de pagar a César o tributo?” Havia nessa pergunta uma armadilha. Contavam os que a formularam poder, conforme a resposta, excitar contra ele a autoridade romana, ou os judeus dissidentes. Mas “Jesus, que lhes conhecia a malícia”, contornou a dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, com o dizer que a cada um seja dado o que lhe é devido.
Esta sentença: “Dai a César o que é de César”, não deve, entretanto, ser entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há nela um princípio geral, resumido sob forma prática e usual e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é conseqüente daquele segundo o qual devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros procedam para conosco. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a outrem, toda postergação de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus. Estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, itens 5 a 7.)
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Resposta Fraternal


Solicitas uma orientação para teus passos, guardando fadiga e abatimento.
*
Trazes contigo o cansaço e a desilusão, à maneira do viajor transviado na escuridão noturna, suspirando pelo retorno à bênção luminosa da madrugada.
*
Entretanto, quem se refere à orientação, diz harmonia e ajustamento.
*
E somente Jesus é bastante sábio para guiar-nos com segurança.
Refugia-te, no santuário da prece e roga-Lhe inspiração.
*
Antes, porém, alija das sandálias o pó que trazes do caminho de nossos antigos enganos.
*
Perdoa a quem te feriu, recordando quantas vezes temos sido tolerados pela Misericórdia Divina.
*
Não retribuas mal por mal, compreendendo o imperativo do bem para que a paz nos esclareça.
*
Lembra-te de que o trabalho é o dissolvente de nossas mágoas, e auxilia sem distinção, na certeza de que, na alegria dos outros, encontrarás alívio e consolação aos próprios pesares.
Não invejes a prosperidade alheia, porque ninguém sai, na Terra onde se oculta a verdadeira felicidade, de vez que, em muitas ocasiões, o palácio esconde chagas de treva e a choupana desguarnecida permanece aureolada de luz.
*
Solve tuas dívidas com o sorriso de quem se liberta. Mais valem o suor e as lágrimas no dever que as vantagens transitórias na indiferença.
*
Rogas orientação para que a tranquilidade te favoreça.
*
Não olvides, no entanto, suplicar ao Senhor a força precisa para que te não desvencilhes da própria cruz... da cruz que te garante a necessária vitória espiritual para a vida que nunca morre.
*
Consagra-te ao serviço e à caridade, ao aperfeiçoamento de ti mesmo e à renuncia edificante.
*
Avança hoje na estrada pedregosa das obrigações retamente cumpridas e, amanhã, em te despedindo do corpo da Terra, teu coração, convertido em estrela de amor, será com Jesus um marco celeste orientando as almas perdidas, no vale das sombras, para que atinja contigo a felicidade do Eterno Bem.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Caridade
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COMO COOPERAS?


“Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o espírito que provém de Deus.”
– Paulo. (I Coríntios, 2:12.)

Lendo a afirmativa de Paulo, reconhecemos que, em todos os tempos, o discípulo sincero do Evangelho é defrontado pelo grande conflito entre as sugestões da região inferior e as inspirações das esferas superiores da vida.

O “espírito do mundo” é o acervo de todas as nossas ações delituosas, em séculos de experiências incessantes; o “espírito que provém de Deus” é o constante apelo das Forças do Bem, que nos renovam a oportunidade de progredir cada dia, a fim de descobrirmos a glória eterna a que a Infinita Bondade nos destinou.

Deus é o Pai da Criação.

Tudo, fundamentalmente, pertence a Ele.

Todo campo de trabalho é do Senhor, todo serviço que se fizer será entregue ao Senhor, mas nem todas as ações que se processam na atividade comum provêm do Senhor.

Coexistem nas oficinas terrestres, quaisquer que sejam, a criação divina e a colaboração humana. E cooperadores surgem que se valem da mordomia para exercer a dominação cruel, que se aproveitam da inteligência para intensificar a ignorância alheia ou que estimam a enxada prestimosa, não para cultivar o campo, mas para utilizá-la no crime.

O cientista, no conforto do laboratório, e o marinheiro rude, sob a tempestade, estão trabalhando para o Senhor; entretanto, para a felicidade de cada um, é importante saber como estão trabalhando.

Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria redenção, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai.

🌿💐🌿
EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
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