sábado, 21 de outubro de 2023

O que é ser humilde



Procure ser humilde em todas as circunstâncias.

Humildade não é dizer “sim” a tudo e a todos.

Nem é apregoar que somos humildes.

Não é agachar-se mentalmente a tudo o que os outros dizem.

Não!

Humildade é saber exatamente o que somos e o que valemos.

É conhecer-nos a nós mesmos, procurando corrigir sinceramente nossos defeitos, e não nos querendo impor aos outros.

Quem é humilde, em geral, não sabe que o é.

Mas quem não é humilde é que pensa que é.

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Carlos Pastorino
Obra: Minutos de sabedoria
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21 de outubro

Expanda sua consciência e saiba que EU SOU tudo o que há.

Continue expandindo e veja como EU SOU inclui tudo.

Sinta-se crescendo, quebrando todas as amarras que o seguravam e impediam seu crescimento e expansão.

Assim como uma sementinha plantada no solo rompe sua pele exterior e começa a se expandir e se transformar naquilo que verdadeiramente é, deixe seu verdadeiro eu interior crescer e se expandir até você se tornar aquilo que você realmente é, e observe a maravilha do processo todo.

Saiba que agindo assim, você é um com toda a vida, agora e sempre, que nunca mais irá se separar dela, e que EU SOU em você e você é em Mim.

Você será capaz de fazer qualquer coisa e nada será impossível, porque será o EU SOU quem estará trabalhando em você e através de você.

Quando EU SOU reconhecido e aceito, nada é impossível.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO DIA:

Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra

Aprendestes que foi dito: olho por olho e dente por dente. — Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal que vos queiram fazer; que se alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis também a outra; — e que se alguém quiser pleitear contra vós, para vos tomar a túnica, também lhes entregueis o manto; — e que se alguém vos obrigar a caminhar mil passos com ele, caminheis mais dois mil. — Dai àquele que vos pedir e não repilais aquele que vos queira tomar emprestado. (S. MATEUS, cap. V, vv. 38 a 42.)

Os preconceitos do mundo sobre o que se convencionou chamar “ponto de honra” produzem essa suscetibilidade sombria, nascida do orgulho e da exaltação da personalidade, que leva o homem a retribuir uma injúria com outra injúria, uma ofensa com outra, o que é tido como justiça por aquele cujo senso moral não se acha acima do nível das paixões terrenas. Por isso é que a lei mosaica prescrevia: olho por olho, dente por dente, de harmonia com a época em que Moisés vivia. Veio o Cristo e disse: Retribui o mal com o bem. E disse ainda: “Não resistais ao mal que vos queiram fazer; se alguém vos bater numa face, apresentai-lhe a outra.” Ao orgulhoso este ensino parecerá uma covardia, porquanto ele não compreende que haja mais coragem em suportar um insulto do que em tomar uma vingança, e não compreende, porque sua visão não pode ultrapassar o presente.

Dever-se-á, entretanto, tomar ao pé da letra aquele preceito? Tampouco quanto o outro que manda se arranque o olho, quando for causa de escândalo. Levado o ensino às suas últimas conseqüências, importaria ele em condenar toda repressão, mesmo legal, e deixar livre o campo aos maus, isentando-os de todo e qualquer motivo de temor. Se se lhes não pusesse um freio as agressões, bem depressa todos os bons seriam suas vítimas. O próprio instinto de conservação, que é uma lei da Natureza, obsta a que alguém estenda o pescoço ao assassino. Enunciando, pois, aquela máxima, não pretendeu Jesus interdizer toda defesa, mas condenar a vingança. Dizendo que apresentemos a outra face àquele que nos haja batido numa, disse, sob outra forma, que não se deve pagar o mal com o mal; que o homem deve aceitar com humildade tudo o que seja de molde a lhe abater o orgulho; que maior glória lhe advém de ser ofendido do que de ofender, de suportar pacientemente uma injustiça do que de praticar alguma; que mais vale ser enganado do que enganador, arruinado do que arruinar os outros. É, ao mesmo tempo, a condenação do duelo, que não passa de uma manifestação de orgulho. Somente a fé na vida futura e na justiça de Deus, que jamais deixa impune o mal, pode dar ao homem forças para suportar com paciência os golpes que lhe sejam desferidos nos interesses e no amor-próprio. Daí vem o repetirmos incessantemente: Lançai para diante o olhar; quanto mais vos elevardes pelo pensamento, acima da vida material, tanto menos vos magoarão as coisas da Terra.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XII, itens 7 e 8.)
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Respeito ao Próximo


Deus não nos fez desligados da Humanidade.

Somos elos da grande corrente universal e as energias divinas que vão alcançar os outros devem passar por nós, beneficiando-nos e ao nosso próximo.

Carecemos dos outros, qual eles de nós na imensa vinha do nosso Pai Celestial.
Portanto, o nosso segundo dever é amar o próximo, como nos aconselha
o Mestre por intermédio do Seu Evangelho de Luz. E amar é acatar os direitos daqueles que andam conosco no mesmo caminho. Nada fazemos sem a participação dos nossos irmãos. Cada um nos ajuda em algo de que carecemos. Somos devedores da humanidade, como também emprestamos a ela o nosso concurso, e a fraternidade é o caminho mais desejado na área do Bem, ao tratarmos com os nossos companheiros.

As exigências devem ser feitas a nós para com nós mesmos; o apreço, esse deve ser dirigido aos nossos semelhantes.

A imposição é o modo de nos educarmos; a consideração, o ambiente que deve ser feito aos companheiros de labor.

O mando deve ser a disposição na disciplina dos nossos instintos. A cortesia haverá de ser o meio de comunicar mais agradável com os nossos irmãos.

A imposição é o caminho interno quando nos indica o bem, a fraternidade nos faz atrair companheiros para o mesmo convívio.

A crítica encontra campo frutífero quando exercida no nosso mundo interno.

E a ponderação cresce e faz crescer a nossa amizade em todos os rumos. O mal merecedor de comentário é aquele que fazemos; em referência aos outros, o resguardo nos traz confiança de que todos se esforçam para o melhor.

Se tens alguma educação, aplica-a diante dos outros, e se isso te falta, lembra-te de ti mesmo. O nosso mundo interno é uma lavoura grandiosa que poderá dar muitos frutos e flores compatíveis com o nosso comportamento. Trabalhemos nele.

Quando deixamos o nosso sítio íntimo para analisar e falar mal do que não nos pertence, cresce em nós a erva daninha capaz de sufocar o trigo do Bem, que já havíamos plantado. A energia que nos foi dada deve ser usada na auto-educação, estabelecendo assim, no nosso reino, a verdadeira harmonia espiritual, que se refletirá em todos os outros corpos. Mas, com respeito aos outros, a maior cota que poderemos fornecer para os seus corações é o exemplo dignificante, é a vivência no Amor nos caminhos da Caridade.

Se deres a devida importância ao teu próximo, nunca perderás. Receberás, pelos meios que por vezes ignoras, a atenção que te agradará e te fará feliz.

Respeita os direitos dos outros, que eles, certamente, e por lei, respeitarão os teus; e ainda, a harmonia do Universo compartilhará contigo no Bem que estimas fazer, por necessidade de amar, utilizando o comportamento elevado para ajudar a construir o reino de Deus nos corações, como também o Céu em qualquer lugar em que estiveres.

Confiemos nas forças superiores e também nas nossas, que elas crescerão de acordo com as nossas disposições de melhorar, sem nunca nos esquecermos da deferência para com aqueles que nos seguem, instruindo-nos e aqueles que nos instruem, seguindo-nos.

O respeito é luz, porque ajuda a transformar as trevas em claridades imortais.

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Lancellin
João Nunes Maia
Obra: Cirurgia moral
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Música


"Assisti a uma conferência sobre as artes, especialmente, a música, e entendi a influência que pode causar no espírito das pessoas.

A música é meio de comunicação e bem poderoso meio.

Ela penetra o íntimo com suas vibrações encadeadas, dando o sentido exato do impulso que originou a seqüência das notas e proporcionando o recebimento da mensagem de forma mais objetiva do que se lêssemos uma comunicação escrita.

Esta teria de ser entendida pela mente, ao passo que o som, sendo vibração, passa por toda parte do nosso corpo e vai direto aos centros que deve alcançar.

É o recado direto.

Daí o fato de nos precavermos, apreciando somente as composições que nos transmitem sentimentos condizentes com o nosso desejo de evolução."

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FONTE: O MUNDO QUE ENCONTREI, Luiz Sergio, p. 17
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A riqueza


Amélia Kauper, anciã, estava em sua tapera, nos arredores de Chesapeake Bay, no interior de Maryland, quando Craig Peter, um de seus muitos sobrinhos, foi observar-lhe a situação.

— Seu tio James, — dizia ela ao parente, referindo-se ao marido desencarnado, — desde que se fez médium, num templo espírita, deu aos necessitados tudo quanto pôde. Não deixou dívidas, mas, depois do funeral, vim a saber que a nossa própria casa se achava hipotecada e fui constrangida, por isso, a entregar todos os nossos recursos aos credores…

— A senhora está arruinada, tia? — Perguntou o moço.

— Estou com a roupa do corpo… — Esclareceu a velhinha.

E designando antigo móvel:

— Mas, graças a Deus, tenho o meu tesouro no cofre.

O rapaz que conhecera os tios nos bons tempos, quando possuíam eles preciosas reservas petrolíferas no Texas, pensou um minuto e deliberou, de súbito, que a tia o acompanhasse.

No dia imediato, a viúva Kauper, depois de entregar enorme mala ao sobrinho, entrou no jipe, carregando pequeno baú, carinhosamente.

Então, começou para ela uma vida nova.

Craig, que detinha sítio próspero na Virgínia, chamou Edward, seu irmão mais velho, cujas terras se confinavam com as dele, trocaram ideias confidencialmente e concluíram que a estreita caixa de lata de que a tia jamais se distanciava deveria conter joias riquíssimas… E combinaram entre si guardar a anciã, cuidadosamente.

Vieram familiares de longe, disputando a convivência da senhora Kauper, mas Craig e Edward alegavam que “tia Amélia” estava fatigada, que os médicos não lhe permitiam maior esforço…

Habitualmente à noite, um ou o outro espiavam a velhinha, pelo buraco da fechadura, e viam-na, segurando a vela acesa, a debruçar-se sobre o baú aberto, decerto fitando, através dos óculos, aquilo a que ela chamava “minha riqueza” ou “meu tesouro”.

Assim viveu, ainda por mais nove anos, requestada por toda a família e tratada com respeitosa atenção por ambos os sobrinhos que a mantinham, interessados…

Quando a morte quebrou semelhante situação, conduzindo a viúva Kauper na direção de vida melhor, Craig e Edward trancaram-se no quarto que ela deixara, apossando-se do cobiçado baú; no entanto, ao abri-lo apenas encontraram dentro dele um antigo exemplar do Evangelho e, sobre o ensebado volume, o seguinte bilhete que lhes era dirigido pela tia desencarnada:

— Meus filhos, Deus os recompense pela caridade para comigo, mas tomem cuidado com a vida na Terra…

E com a sua longa experiência do mundo, a velhinha terminava com o versículo número dez do capítulo seis da Primeira Epístola do Apóstolo Paulo a Timóteo:

“…Porque a paixão pelo dinheiro é a raiz de todos os males e, nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.”

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Hilário Silva
Chico Xavier
Obra: Entre irmãos de outras terras
(Nova Iorque, N.I., EUA, 10, julho, 1965.)
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