sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Tolerância



Sem Dúvida, o exercício da tolerância é indispensável à conquista da serenidade.

Mas tolerar não significa afligir-se e torturar-se interiormente, como quem impõe a si mesmo determinada violência.

A tolerância nasce da conscientização de que nem sempre se podem alterar, de imediato, situações que apenas o tempo possui elementos para transformar.

As pessoas serão como são, até quando optarem pela própria mudança.

Há quanto tempo Deus nos espera, admitindo, inclusive, que descreiamos de sua Divina Paternidade?

(...)

Como exigir da árvore que sequer floresceu a produção de frutos?

Quem sofre com as decepções que outros lhe causam, sofre voluntariamente, porque sabe que, na Terra, ninguém está lidando com santos, mas com seres humanos tão frágeis e limitados quanto ele mesmo.

(...)

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Inácio Ferreira
Carlos Baccelli
Obra: Saúde Mental à Luz do Evangelho
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20 de outubro

Você faz ou não faz parte do todo?

Então, por que se afastar, vivendo uma vida desordenada e caótica?

Preenchendo sua mente com lindos pensamentos, pronunciando lindas palavras e realizando lindas coisas, assim você estará se tornando um com a linda unidade que é o Meu Universo, e onde tudo combina perfeitamente.

À medida que cada indivíduo procura e encontra paz interior e harmonia, assim vai reinar no mundo a paz e a harmonia.

Isso precisa começar de alguma maneira: por que não começar em você?

Perceba que você, fazendo a sua parte, pode ajudar a trazer paz e harmonia ao mundo.

Cada gotinha d'água contribui para fazer o enorme oceano, e cada grãozinho de areia para fazer a praia.

Portanto, cada indivíduo em paz interiormente pode trazer a paz exterior ao mundo.

Por que não fazer a sua parte agora?

Eleve seu coração e agradeça eternamente por saber que você tem sua parte a realizar e vá em frente e realize-a.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Os Laços de Família são Fortalecidos pela Reencarnação e Rompidos pela Unicidade da Existência

18 – Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Pelo contrário, são fortalecidos e reapertados. O princípio oposto é que os destrói.

Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição, pela simpatia e a semelhança de inclinações. Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se. A encarnação só os separa momentaneamente, pois que, uma vez retornando a erraticidade, eles se reencontram, como amigos na volta de uma viagem. Muitas vezes eles seguem juntos na encarnação, reunindo-se numa mesma família ou num mesmo círculo, e trabalham juntos para o seu progresso comum. Se uns estão encarnados e outros não, continuarão unidos pelo pensamento. Os que estão livres velam pelos que estão cativos, os mais adiantados procurando fazer progredir os retardatários. Após cada existência terão dado mais um passo na senda da perfeição.

Cada vez menos apegados à matéria, seu afeto é mais vivo, por isso mesmo que mais purificado, não perturbado pelo egoísmo nem obscurecido pelas paixões. Assim, eles poderiam percorrer um número ilimitado de existências corporais, sem que nenhum acidente perturbe sua afeição comum.

Estenda-se bem que se trata aqui da verdadeira afeição espiritual, de alma para alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, pois os seres que se unem na Terra apenas pelos sentidos, não têm nenhum motivo para se preocuparem no mundo dos Espíritos. Só são duráveis as afeições espirituais. As afeições carnais extinguem-se com a causa que as provocou; ora, essa causa deixa de existir no mundo dos Espíritos, enquanto a alma sempre existe. Quanto às pessoas que se unem somente por interesse, nada são realmente uma para outra: a morte as separa na Terra e no Céu.

19 – A união e a afeição entre parentes indicam a simpatia anterior que as aproximou. Por isso, diz-se de uma pessoa cujo caráter, cujos gostos e inclinações nada têm de comum com os dos parentes, que ela não pertence à família. Dizendo isso, enuncia-se uma verdade maior do que se pensa. Deus permite essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com a dupla finalidade de servirem de provas para uns e de meio de progresso para outros. Os maus, se melhoram pouco a pouco, ao contacto dos bons e pelas atenções que deles recebem, seu caráter se abranda, seus costumes se depuram, as antipatias desaparecem. É assim que se produz a fusão das diversas categorias de Espíritos, como se faz na Terra entre a raças e os povos.

20 – O medo do aumento indefinido da parentela, em conseqüência da reencarnação, é um medo egoísta, provando que não se possui uma capacidade de amor suficientemente ampla, para abranger um grande número de pessoas. Um pai que tem numerosos filhos, por acaso os amaria menos do que se tivesse apenas um? Mas que os egoístas se tranqüilizem, pois esse medo não tem fundamento. Do fato de ter um homem dez encarnações, não se segue que tenha de encontrar no mundo dos Espíritos dez mães, dez esposas e um número proporcional de filhos e de novos parentes. Ele sempre encontrará os mesmos que foram objetos de sua afeição,que lhe estiveram ligados na Terra por diversas maneiras, e talvez pelas mesmas maneiras.

,21 – Vejamos agora as conseqüências da doutrina anti-reencarnacionista. Essa doutrina exclui necessariamente a preexistência da alma, e as almas sendo criadas ao mesmo tempo em que os corpos, não existe entre elas nenhuma ligação anterior. São, pois, completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho para o filho, e a união das famílias fica assim reduzida unicamente à filiação corporal, sem nenhuma ligação espiritual. Não haverá portanto nenhum motivo de vanglória por se ter entre os antepassados algumas personagens ilustres. Com a reencarnação, antepassados e descendentes podem ser conhecidos, ter vivido juntos, podem se ter amado, e mais tarde se reunirem de novo para estreitar os seus laços de simpatia.

22 – Isso no tocante ao passado. Quanto ao futuro, segundo os dogmas fundamentais que decorrem do princípio anti-reencarnacionista, a sorte das almas está irrevogavelmente fixada após uma única existência. Essa fixação definitiva da sorte implica a negação de todo o progresso, pois se há algum progresso, não pode haver fixação definitiva da sorte. Segundo tenham elas bem ou mal vivido,vão imediatamente para a morada dos bem-aventurados ou para o inferno eterno. Ficam assim imediatamente separadas para sempre, sem esperanças de jamais se reunirem, de tal maneira que pais, mães e filhos, maridos e esposas, irmãos e amigos, não têm nunca a certeza de se reverem: é a mais absoluta ruptura dos laços de família.

Com a reencarnação, e o progresso que lhe é conseqüente, todos os que se amam se encontram na terra e no espaço, e juntos gravitam para Deus. Se há os que fracassam no caminho, retardam o seu adiantamento e a sua felicidade. Mas nem por isso as esperanças estão perdidas. Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, sairão um dia do atoleiro em que caíram. Com a reencarnação, enfim, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, do que resulta o estreitamento dos laços de afeição.

23. Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo:
1º) o nada, segundo a doutrina materialista;
2º) a absorção no todo universal, segundo a doutrina panteísta;
3º) a conservação da individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja;
4º) a conservação da individualidade, com o progresso infinito, segundo a doutrina espírita.

De acordo com as duas primeiras, os laços de família são rompidos pela morte, e não há nenhuma esperança de se reencontrarem; com a terceira, há possibilidade de se reverem, contanto que esteja no mesmo meio, podendo esse meio ser o inferno ou o paraíso; com a pluralidade das existências, que é inseparável do progresso gradual, existe a certeza da continuidade das relações entre os que se amam, e é isso o que constitui a verdadeira família.

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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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Mandato Pessoal


Não precisa você perguntar pelos desígnios da vida a seu respeito. O que temos a fazer está perto, quando o dia retorna. Seu posto - seu compromisso.

O dever chega traçado pelas circunstâncias. Ninguém necessita espiar longe para descobrir o mandato de que se investe.

Observe em derredor a obrigação que lhe reclama devotamento. Às vezes, é um filho que espera por seu exemplo, de outras, o problema doméstico a exprimir-se multiface, requisitando atenção.

Urge perceber que o contrato de serviço assinado perante as leis do destino não se circunscreve ao âmbito do lar. Estende-se para além.

Seu encargo de auxiliar alcança o chefe que se fez incompreensivo, o companheiro que se cansou a meio do caminho, o subalterno em dificuldade, o irmão anônimo que pede apoio e compreensão.

Não se diga em atividade apagada. Toda tarefa proveitosa jaz impregnada de grandeza. Nenhuma insignificante, nenhuma inútil.

Os técnicos que idealizam e levantam os veículos modernos dependem dos seringueiros para calçá-los.

A onda radiofônica transmite a palavra de um continente a outro, subordinando-se à válvula para conferir-lhe expressão.

A escalada do progresso necessita de esforço conjunto. Conjunto é obra de todos.

Sua incumbência de hoje não é lugar fixo e sim degrau. Subida exige suor.

Rebento frágil, se atende às imposições da natureza, converte-se em árvore frutífera. Aprendiz que persevera no estudo será comandante do ensino. Concretize o trabalho que lhe foi confiado. É seu.

Jesus não solicitou a salvação do mundo a ninguém. Esta a maior petição que o Mestre nos endereçou: "amai-vos uns aos outros como eu vos amei", querendo significar que o coração de cada um deve sair ao encontro de outros corações, através do serviço.

Segundo é fácil de ver, a nossa construção mais urgente é fazer o que a vida nos pede fazer a benefício dos outros. Fora disso, o que empreendermos será fuga. Toda fuga é atraso.

Estejamos convencidos que o mal - o mal verdadeiro expressando cristalização de ignorância - nasce invariavelmente do bem que retardou.

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Kelvin Van Dine
Waldo Vieira
Obra: Entre irmãos de outras terras
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DENTRO DE CASA


É provável, sem dúvida, que contes com inúmeros problemas dentro de casa, sem que consigas solucioná-los.

Leva, porém, em consideração que, muitas vezes, o não-agravamento dessa ou daquela delicada situação familiar representa o auxílio efetivo com que esperas a intercessão do Mais Além.

Assim, sob a alegação de que faceias dificuldades domésticas em demasia, não te eximas ao cumprimento do dever a que a caridade te chama fora do lar.

O que providencias em favor dos mais carentes é o que, em essência, reivindicas para ti.

O Céu te socorre através do próprio socorro que fazes chegar aos semelhantes.

O que consegues em benefício dos filhos alheios, outros pais haverão de conseguir em benefício de teus filhos.

Ante os tribunais da Divina Justiça, a caridade é pedido que se protocola com prioridade de favorável resposta.

Não te agastes, nem te aborreças, em teus transitórios insucessos junto aos que mais amas.

Do que semeias nos campos da Vida, mais cedo ou mais tarde os celeiros de teu lar se faltarão.

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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: Lições da vida
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Vida e morte


A vida é luz, doação, alegria e movimento.

A morte é sombra, egoísmo, desalento e inércia.

Anota as forças vivas que te rodeiam e observarás a natureza a desfazer-se em cânticos de trabalho e de amor, assegurando-te bem-estar.

É a árvore a crescer na produção intensiva, o manancial em atividade constante para garantir-te a existência, a atmosfera a refazer sem cessar os elementos com que te preserva a saúde e o equilíbrio…

Mas não longe de ti podes ver igualmente a morte no poço estagnado em que as águas se corrompem, na enxada inútil que a ferrugem devora, no fruto desaproveitado que a corrupção desagrega…

Depende de ti acordar e viver, valorizando o tempo que o Senhor te confere, estendendo o dom de ajudar e aprender, amar e servir.

Muitos nascem e renascem no corpo físico, transitando da infância para a velhice e do túmulo para o berço, à maneira de almas entorpecidas no egoísmo e na rebelião, na ociosidade ou na delinquência, a que irrefletidamente se acolhem.

Absorvem os recursos da Terra sem retribuição, recebem sem dar, exigem concurso alheio sem qualquer impulso de cooperação em favor dos outros e vampirizam as forças que encontram, quais sorvedouros que tudo consomem sem qualquer proveito para o mundo que os agasalha.

Semelhantes companheiros são realmente os mortos dignos de socorro e de piedade, porquanto, à distância da luz que lhes cabe inflamar em si próprios, preferem o mergulho na inutilidade, acomodando-se com as trevas.

Lembra dos talentos com que Deus te enobrece o sentimento e o raciocínio, o cérebro e o coração e, fazendo verter a Brilho do Bem, através de teu verbo e de tuas mãos, desperta e vive, para que das experiências fragmentárias do aprendizado humano, possas, um dia, alçar voo firme em direção à Vida Imperecível.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Sentinelas da luz
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Um comentário:

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