terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Defesa segura



As provas, que no mundo nos examinam a fé, aparecem todos os dias. Identificam-se por nomes variados, à feição de matérias professadas na escola, a benefício de nosso próprio aperfeiçoamento.

 Tribulações.

Desencantos.

Entraves.

Incompreensões.

Enfermidades.

Conflitos.

Desafios.

Problemas.

Acidentes.

Amarguras.

Infortúnios.

Separações.

Antagonismos.

Mudanças…

Todas estas oportunidades para a demonstração de confiança em Deus e em nós mesmos, passam por nossa estrada quais tempestades renovadoras.

Muitos companheiros se deixam levar pela força de semelhantes ciclones, fugindo para regiões que lhes desmentem os votos.

Entretanto, existe a âncora que resiste a todas as ventanias da adversidade. Resguardando-te nessa defesa, não há desequilíbrio que te arraste para fora do lugar e do dever que te competem.

Apega-te a essa âncora e não temas, porque essa amarra bendita, ao alcance de todos é, claramente, Jesus-Cristo.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Paz
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03 de dezembro

Você é parte do todo e cada alma tem o seu papel para desempenhar no todo.

Portanto, não sejam críticos e intolerantes um com o outro, mas percebam que não tem dois que sejam iguais e que é preciso muitas partes diferentes para compor um todo perfeito.

Você já viu um relógio desmontado?

Muitas partes diferentes compõem o relógio e, quando você olha para elas desencaixadas, fica imaginando como é que podem se juntar para formar uma máquina tão perfeita.

Mas, quando alguém que entende de relógios pega cada peça e a coloca no lugar certo, você vê que não só o relógio funciona, como diz a hora correta.

Enquanto cada pecinha ficar no seu lugar certo, fazendo seu trabalho, tudo funcionará suavemente.

Agora você entende porque Eu fico insistindo para que você encontre seu lugar certo no vasto esquema da vida, e quando você o tiver encontrado, dê o melhor de si?

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

A parentela corporal e a parentela espiritual

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.

Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (Cap. IV, nº 13.)

Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: “Eis aqui meus verdadeiros irmãos.” Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 8.)
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O sacrifício mais agradável à Deus


“Portanto, se estás fazendo a tua oferta diante do altar, e te lembrar aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta”. ( Mateus, V : 23 e 24 )

Lembremo-nos de que Jesus nada deixou escrito. Seus ensinos deveriam se fixar nas mentes e nos corações dos homens. Foi um ensino informal, ao sabor das circunstâncias, dos usos e dos costumes dos judeus, a fim de serem, mais facilmente, fixados na memória, mesmo sem o entendimento maior das lições.

Os judeus, como todos os demais povos da época, ofereciam sacrifícios materiais, como animais para serem mortos, conforme os ritos adequados, para agradarem e homenagearem a Deus.

O espiritismo nos ensina que, se estamos na Terra para espiritualizar nossos sentimentos, nossas emoções, nossos pensamentos e ações, a fim de desenvolvermos as qualificações divinas que trazemos em nós, Deus, “Inteligência suprema e causa primária de todas as coisas”, Absoluto em tudo, não precisa de sacrifícios materiais, mas quer que todos nos tornemos inteligentes e bons.

Assim, Jesus, aproveitando um costume religioso da época, deixou o ensinamento de que o sacrifício que devemos fazer, por ser o mais agradável a Deus, é o sacrifício de eliminar o orgulho, através do esforço do perdão, da reconciliação, sempre que houver alguma ofensa, mágoa ou ressentimento.

Os tempos passaram, usos e costumes se transformaram, mas os ensinos do Mestre Jesus, continuam sempre atuais, desafiando nossa inteligência, conclamando-nos ao sacrifício da eliminação dos nossos vícios morais, das nossas enfermidades espirituais.

Não adianta considerarmo-nos cristãos, aceitar seus princípios, se não houver o esforço para vivenciar esses ensinos no dia a dia, se não houver uma melhoria de sentimentos, pensamentos e ações, se não houver a transformação para uma melhor pessoa.

Uma das maiores dificuldades está no perdoar, visto que o orgulho ainda predomina, sob diversas maneiras, nos corações e nas mentes dos homens.

Todavia, sempre que nos voltamos para Deus, no altar da nossa consciência, numa prece de louvor, ou de agradecimento, ou para pedir, em qualquer lugar, devemos, pelo menos nesse instante, estar com o coração puro, sem ressentimentos, sem sentimentos negativos, com a confiança, a simplicidade e a humildade de uma criança: “Deixai vir a mim os pequeninos, e não os embaraceis, porque o reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham”. Mateus V:8)

Em assim fazendo, com a vontade de ter, um dia, uma consciência tranquila e paz no coração, vamos, como podemos, manter essa atitude de não nos sentirmos ofendidos, magoados com alguém, não somente quando em oração, mas o mais frequente possível, porque esse é o sacrifício mais agradável a Deus e o mais benéfico para nós, homens da Terra e Espíritos em desenvolvimento.

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Leda de Almeida Rezende Ebner
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2 comentários:

  1. bom dia. duas palavras amar e perdoar. parece simples de usalas mas na verdade nem tão simples assim. que possamos aprender dia após dia melhorar dia após dia. obrigado

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Obrigada pelo comentário.