É um fenômeno que ocorre, vez ou outra.
Chamamos vendaval e a própria palavra, ao ser pronunciada, recorda destruição.
Sua passagem determina queda de árvores e postes de energia; destelhamento de casas e edifícios; destruição de pontes e outras estruturas; danos em linhas de transmissão de energia e comunicação; arrasa vastas semeaduras.
Em sua violência, arremessa objetos como telhas, galhos de árvores, atingindo quem esteja em seu caminho.
Ele é assim.
Surge violento e se vai, deixando um rastro de desolação e dor: patrimônios danificados, natureza tombada, searas arrasadas, pessoas feridas ou mortas.
* * *
Por vezes, alguns de nós somos como o vendaval.
Por coisa alguma, explodimos em desequilíbrio, elevamos o tom de voz.
Ou investimos contra as coisas inanimadas, em agressões tolas, como se fossem culpadas por qualquer desacerto que nos ocorra.
Semelhantes ao vendaval, deixamos que a irritação nos domine e despejamos a fúria do nosso verbo, em palavreado grosseiro, atingindo os ouvidos alheios.
Em outros momentos, pelo cansaço do trabalho, pelas dificuldades que nos cabe enfrentar, nos permitimos responder agressivamente a qualquer coisa que nos indaguem.
Nem percebemos que amedrontamos nossos filhos, assustamos os que estão próximos, afastamos os que nos amam.
Como o vendaval, arrasamos as paisagens doces do afeto e semeamos tristeza nos corações dos que convivem conosco no lar, no trabalho, na vida social.
Será que desejamos ser esse promotor de coisas tristes?
Será mesmo que desejamos impor pavor, com nossa simples presença, desde que todos ficam à espera de que, de rompante, tornemos a explodir?
Desejamos permanecer vendaval?
Que tal renovarmos nossa maneira de agir, deixando de reagir?
Comecemos a reter o verbo impensado e louco.
A palavra nos é dada para a comunicação, para o entendimento.
Adocemos as palavras, a entonação da voz.
Tornemo-nos a brisa leve que areja o ambiente.
Sejamos o vento calmo que beneficia o nosso entorno, refrigerando o ar, transmitindo tranquilidade.
Formulemos, de imediato, a nova resolução.
Amanhã, quando despertar o dia, ergamo-nos do leito dispostos a nos tornarmos a brisa amena, solta e leve.
Essa que chega mansa e abraça, com delicadeza, os que encontra em sua passagem.
Nosso tempo neste Planeta é tão breve, tão passageiro.
Cultivemos afeto, boas lembranças, para deixar como nosso legado.
Que todos os que conviverem conosco ou nos encontrarem em seu caminho, possam dizer: Que brisa suave, delicada, como faz bem à alma.
Quem sabe quantos, à nossa passagem, possam se beneficiar dessa nossa vibração amena, de quem deseja paz para si e para todos.
E sejamos saudados, onde quer que nos apresentemos, com sorrisos de boas-vindas e alegria, que nos dirão que todos se sentem muito felizes com nossa presença.
Sejamos brisa leve e amena, arejando delicadamente os caminhos dos que nos seguem, dos que compartilham esse mesmo tempo de renovação.
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Redação do Momento Espírita, com base no texto
Vendaval e brisa leve, do Espírito Marina, psicografia de
Maria Helena Marcon, no Centro Espírita Ildefonso Correia,
em Curitiba/PR, em 16.9.2024.
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26 de janeiro
Você não poderá criar algo novo mantendo-se imerso no que é velho.
Um recém-nascido não pode se manter ligado à mãe; o cordão umbilical tem que ser cortado para que ele se torne um ser independente.
O mesmo acontece com esta vida espiritual.
A partir do momento em que você decide trilhar o caminho espiritual e viver de acordo com o Espírito, você tem que se desligar totalmente da sua antiga maneira de viver.
Você não pode ficar com um pé em cada mundo.
A escolha é sua.
Que não haja retorno nesta decisão.
Siga sempre em frente.
Quando a caminhada ficar difícil, talvez você deseje voltar aos "bons velhos tempos".
Mas não há volta nesta vida.
O bebê não pode voltar para dentro de sua mãe quando a vida fica dura demais.
Um pintinho não pode voltar para sua casca e uma borboleta não volta para sua crisálida.
A vida não pode andar para trás.
Tem que andar para a frente, sempre para a frente.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Os tormentos voluntários
Vive o homem incessantemente em busca da felicidade, que também incessantemente lhe foge, porque felicidade sem mescla não se encontra na Terra. Entretanto, mau grado às vicissitudes que formam o cortejo inevitável da vida terrena, poderia ele, pelo menos, gozar de relativa felicidade, se não a procurasse nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes, isto é, nos gozos materiais em vez de a procurar nos gozos da alma, que são um prelibar dos gozos celestes, imperecíveis; em vez de procurar a paz do coração, única felicidade real neste mundo, ele se mostra ávido de tudo que o agitará e turbará, e, coisa singular! o homem, como que de intento, cria para si tormentos que está nas suas mãos evitar.
Haverá maiores do que os que derivam da inveja e do ciúme? Para o invejoso e o ciumento, não há repouso; estão perpetuamente febricitantes. O que não têm e os outros possuem lhes causa insônias.
Dão-lhes vertigem os êxitos de seus rivais; toda a emulação, para eles, se resume em eclipsar os que lhes estão próximos, toda a alegria em excitar, nos que se lhes assemelham pela insensatez, a raiva do ciúme que os devora. Pobres insensatos, com efeito, que não imaginam sequer que, amanhã talvez, terão de largar todas essas frioleiras cuja cobiça lhes envenena a vida!
Não é a eles, decerto, que se aplicam estas palavras: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados”, visto que as suas preocupações não são aquelas que têm no céu as compensações merecidas.
Que de tormentos, ao contrário, se poupa aquele que sabe contentar-se com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que não procura parecer mais do que é. Esse é sempre rico, porquanto, se olha para baixo de si e não para, cima, vê sempre criaturas que têm menos do que ele. É calmo, porque não cria para si necessidades quiméricas. E não será uma felicidade a calma, em meio das tempestades da vida?
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— Fénelon. (Lião, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 23.)
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bom dia. obrigado pelas palavras. sempre bom estar por aqui
ResponderExcluirGratidão 💓
ResponderExcluirGratidão Pai Celeste 🙏🏽💙
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