sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Ausência de alegria


Afastando a pessoa da sua realidade, retirando-lhe a individualidade, o mergulho no grupo torna-a amarga, desinteressada de si mesma, sem objetivo, passando a agir conforme a maioria prefere, adquirindo aquilo que o consumismo informa ser o mais procurado, e nesse caso, o senso crítico esmaece e o humor se entorpece, desaparecendo.

Passando a aceitar o que lhe é impingido pela propaganda, a sua capacidade de dizer basta desfalece enquanto afogado nas sucessivas e rápidas informações, e tem diminuído o aprofundamento nos conteúdos, retirando o prazer de conhecer, sendo conduzido à ilusória sensação de estar a par de tudo o que acontece, assim perdendo-se na variedade das notícias.

Graças a esse procedimento aprende a gostar do que lhe é imposto de forma autoritária, tendo as emoções robotizadas, porquanto o seu humor se expressa no riso em esgar ante o grotesco, o vulgar, sem o prazer de expressar a própria emoção de júbilo.

Qual ocorre com a representação televisiva, o riso da platéia — quase sempre selecionada e paga pela produção dos programas — é antinatural, decidido por alguém que sinaliza os momentos hábeis, desinteressantes, sem sentido.

Na sociedade computadorizada, ser espontâneo é quase um sacrilégio, é uma aberração.

O humor torna-se cada vez mais chulo, agressivo, não traduzindo alegria, satisfação ou a hilaridade que libera enzimas proporcionadoras de saúde e auxiliares da imunização do organismo.

Evita-se sorrir ou tem-se medo de fazê-lo.

Acredita-se que não existem razões para a alegria e o senso de humor desaparece a pouco e pouco, substituído pela carantonha e pelo azedume.

A perda do senso de humor equivale ao desaparecimento do sentido da vida, dos seus objetivos e meios de realização.

A conquista do significado existencial dá-se mediante a aquisição da capacidade crítica, do discernimento ante a verdade, da coragem de ser-se autêntico, que a vulgaridade destrói em razão das conveniências e descaracterizações da pessoa como indivíduo. (...)

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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Amor, imbatível amor
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07 de fevereiro

Dê-se um tempo para indagar ao seu coração: você está encarando alguém ou alguma coisa com indiferença?

Você se sente entediado e cansado da vida?

Você é aquele que dá ou aquele que recebe?

Sua vida é servir ao próximo ou você exige certos direitos para você mesmo?

Você não pode esperar encontrar a verdadeira e duradoura felicidade se você não se doar e servir sem pedir nada para si.

Só quando você aceitar que esta é uma vida de serviço, de doação, uma vida completamente dedicada a Mim e ao Meu serviço, uma vida em que o ego é esquecido e você vive para o todo, só então você compreenderá o que Eu pretendo quando digo que a vida que você leva é verdadeiramente plena e gloriosa e que você é um ser abençoado.

Portanto, comece agora a expandir a sua consciência.

Comece a viver e trabalhar pelo todo, e perceba como toda a sua aparência e atitudes irão mudar.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

Os Infortúnios Ocultos

4 – Nas grades calamidades, a caridade se agita, e vêem-se generosos impulsos para reparar os desastres. Mas, ao lado desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam desapercebidos, de pessoas que jazem num miserável catre, sem se queixarem. São esses os infortúnios discretos e ocultos, que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que venham pedir assistência.

Quem é aquela senhora de ar distinto, de trajes simples mas bem cuidados, seguida de uma jovem que também se veste modestamente? Entra numa casa de aspecto miserável, onde sem dúvida é conhecida, pois à porta é saudada com respeito. Para onde vai? Sobe até a água furtada: lá vive uma mãe de família, rodeada pelos filhos pequenos. À sua chegada, a alegria brilha naqueles rostos emagrecidos. É que ela vem acalmar todas as suas dores. Traz o necessário, acompanhado de suaves e consoladoras palavras, que fazem aceitar a ajuda sem constrangimentos, pois esses infortunados não são profissionais de mendicância. O pai se encontra no hospital, e durante esse tempo à mãe não pode suprir as necessidades.

Graças a ela, essas pobres crianças não sofrerão nem frio nem fome; irão à escola suficientemente agasalhados e no seio da mãe não faltará o leite para os menorzinhos. Se uma entre elas adoece, não lhe repugnará prestar-lhe os cuidados materiais. Dali seguirá para o hospital, levar ao pai algum consolo e tranqüilizá-lo quanto à sorte da família. Na esquina, uma carruagem a espera, verdadeiro depósito de tudo o que vai levar aos protegidos, que visita sucessivamente. Não lhes pergunta pela crença nem pelas opiniões, porque, para ela, todos os homens são irmãos e filhos de Deus. Finda a visita, ela diz a si mesma: Comecei bem o meu dia. Qual é o seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, tem um nome que não revela a ninguém, mas é o anjo da consolação. E, à noite, um concerto de bênçãos se eleva por ela ao Criador: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.

Por que se veste tão simplesmente? Para não ferir a miséria com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha adolescente? Para lhe ensinar como se deve praticar a beneficência. A filha também quer fazer a caridade, mas a mãe lhe diz: “Que podes dar, minha filha, se nada tens de teu? Se te entrego alguma coisa para dares aos outros, que mérito terás? Serei eu, na verdade, quem farei a caridade, e tu quem terás o mérito? Isso não é justo. Quando formos visitar os doentes, ajudar-me as a cuidar deles, pois dar-lhes cuidados é dar alguma coisa. Isso não te parece suficiente? Nada mais simples: aprende a fazer costuras úteis, e assim confeccionarás roupinhas para essas crianças, podendo dar-lhes alguma coisa de ti mesma”. É assim que esta mãe verdadeiramente cristã vai formando sua filha das virtudes ensinadas pelo Cristo. É espírita? Que importa?

Para o meio em que vive, é a mulher do mundo, pois sua posição o exige; mas ignoram o que ela faz, mesmo porque não lhe interessa outra aprovação que a de Deus e da sua própria consciência. Um dia, porém, uma circunstância imprevista leva à sua casa uma de suas protegidas, para lhe oferecer trabalhos manuais. “Psiu! — diz-lhe ela. Não contes a ninguém!” Assim falava Jesus.

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Capítulo 13 - Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita
O Evangelho Segundo o Espiritismo
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Uma hora virá


Uma hora virá em que a senda terrestre se te revelará sob nova expressão.

Hora em que te despedirás de todos os patrimônios que desfrutaste no mundo...

Em que compreenderás na Terra a escola que te serviu generosamente...

Em que verás no corpo a armadura bendita a garantir-te o aprendizado...

Em que reconhecerás no ouro e na posse valiosos empréstimos do Divino Poder que detiveste a título precário...

Hora em que desejarias ter sido a melhor das criaturas para que a simpatia dos outros te acalente a alma inquieta...

Em que todos os nobres ideais não cumpridos surgirão a teus olhos, perguntando: -"por que nos esqueceste?..."

Em que a luz da memória te fará lembrar dia por dia, devolvendo-te a plantação do caminho percorrido em forma de colheita...

Hora em que o pensamento, por mais célere, não recuperará os minutos perdidos, em que as mãos, por mais diligentes, não conseguirão retroceder para realizar a tarefa menosprezada e em que a língua, por mais culta, não conseguirá recuar para refazer as palavras irrefletidas...

O aprendiz chega ao dia da aferição de aproveitamento, o operário atinge a ocasião em que será julgado pela obra feita...

Alcançarás, igualmente, a hora inevitável em que cessará tua presença visível entre os homens para que a Terra te julgue.

Vive, assim, de acordo com a simplicidade do amor e com os ditames da verdade, plasmando o bem por onde transites, sem olvidar os tesouros do tempo, de vez que o mal em nosso espírito, ainda mesmo quando estejamos libertos da algema física pela graça da morte, será sempre o inferno que não nos permitirá viver o Céu nos Céus.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Semeador em tempos novos
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2 comentários:

  1. bom dia. obrigado pela linda mensagem de hoje. que Deus ilumine nosso dia e que possamos de certa formar fazer o mesmo por nossos irmãos

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Obrigada pelo comentário.