quinta-feira, 19 de junho de 2025

Para viver melhor


A importância do perdão, de modo geral, ainda não foi claramente compreendida pelos companheiros domiciliados no Plano Físico.

 O Espírito, em estágio na Terra, é um inquilino do corpo em que reside transitoriamente.

 Imaginemos o usufrutuário da moradia a martelar estruturas da sua própria casa, em momentos de revolta e azedume.

Quanto mais repetidos os acessos de amargura e ressentimento, mais ampla a depredação em prejuízo próprio.

 Esse é o quadro exato da criatura, habituada às reações negativas, nos instantes de prova ou desagrado.

Daí nascem muitas das moléstias obscuras, diagnosticáveis ou não, agravando as condições do veículo físico, já de si mesmo frágil e vulnerável, embora maravilhosamente constituído.

 Se tens mágoa contra alguém, observa que esse alguém não terá agido com os teus conceitos e pensamentos.

O amor nos vinculará sempre a determinado grupo de pessoas, entretanto, em nosso próprio benefício, amemo-las, tais quais são, sem exigir que nos amem, sob pena de cairmos frequentemente em desequilíbrio e abatimento.

 Doemos alma e coração aos seres queridos, sem escravizá-los a nós e sem nos escravizarmos a eles.

Por muito se nos enlacem no mundo físico, sob as teias da consanguinidade, saibamos deixá-los libertos de nós, a fim de serem o que desejam, na certeza de que a escola da experiência não funciona inutilmente.

A criança é responsabilidade nossa e responderemos, ante as leis da vida, pela proteção ou pelo abandono que estejamos devotando aos pequeninos confiados à nossa tutela temporária.

Os adultos, porém, são donos dos próprios atos e, não será justo chamar a nós, as consequências das empresas a que se adaptem ou dos caminhos que escolham, tanto quanto não seria razoável, atribuir a eles os resultados de nossas próprias ações.

 Perdão e tolerância são alavancas de sustentação da nossa paz íntima.

 Desculpar faltas e agravos será libertar-nos de choques e golpes que vibraríamos sobre nós mesmos, criando em nós e para nós, dilapidações e doenças de resultados imprevisíveis.

 Ensinou-nos o Cristo: — “Perdoa não sete vezes mas setenta vezes sete vezes.” ( † )

 Isso, na essência, quer dizer que não somente nos cabe esquecer as ofensas recebidas em proveito próprio, mas também significa que seria ilógico disputar atenção e carinho daqueles que porventura nos agridam, já compromissados, por eles mesmos, nas equações infelizes das atitudes a que se afeiçoem.

 Em suma, para quem quiser na Terra trabalhar e progredir com mais saúde e paz, alegria e segurança, vale a pena perdoar constantemente para viver sempre melhor.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Amigo
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Corpus Christi:


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19 de junho

O que a idade significa para você?

Você tem medo de envelhecer?

Ou você é daqueles que encara tudo positivamente e entende que a fonte da juventude é a sua consciência?

Mantendo sua mente jovem, fresca e alerta, você não envelhecerá.

Se você tem muitos interesses e aproveita plenamente a vida, como poderá envelhecer?

Os seres humanos se limitam ao pensar que os 70 anos sejam o auge da vida.

Pode ser apenas o começo para muitas almas que acordam para as maravilhas da vida, e, acordando, começam a aproveitá-la.

Elimine todos os pensamentos de velhice.

A velhice é somente uma forma de pensamento universal que se solidificou como a casca de uma noz, e é dura de quebrar.

Comece já a reformular seus pensamentos a respeito de idade.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado

Não julgueis, a fim de não serdes julgados; — porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que voz tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 1 e 2.)
Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, — disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; — ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” — Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. — Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” — Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. — Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.
Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?” — Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.)

“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, disse Jesus. Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.

O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: “Não julgueis se não quiserdes ser julgado”, porquanto a letra mata e o espírito vivifica.

Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. É o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 11 a 13.)
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Tolerância Divina


“E dizia Jesus: — Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” — (Lucas, 23:34)

Ouvem-se as opiniões mais disparatadas no que concerne ao perdão e à tolerância de Deus.

Aprendizes levianos, a todo instante, referem-se ao problema, com mais infantilidade que espírito de observação e obediência.

São raros os que se compenetram da magnitude do assunto.

O perdão divino jamais será entendido no quadro da preguiça, do egoísmo pessoal ou da inconstância da criatura.

As palavras do Mestre, na cruz, oferecem um roteiro de pensamentos profundos, nesse sentido: “Perdoa-lhes, meu Pai, porque não sabem o que fazem”, representa uma sentença básica da responsabilidade que o assunto envolve em si mesmo.

Num momento, qual o do Calvário, em que a dor se lhe impunha ao Espírito Divino, Jesus roga o perdão de Deus para as criaturas, mas não esquece de assinalar o porquê de Sua solicitação.

Seu motivo profundo era o da ignorância em que os homens se mergulhavam.

O Mestre compreendia que não se deve invocar a tolerância de Deus sem razão justa, como nunca se abusa de um Pai abnegado e carinhoso.

Tornava-se preciso explicar que o drama do Gólgota era forma de animalidade de quantos o rodeavam.

E a expressão do Cristo foi guardada no Evangelho, a fim de que todos os aprendizes venham a compreender que tolerância e perdão de Deus não são forças que se reclamem a esmo.

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Emmanuel
Chico Xavier
Alma e Luz
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