sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Fala-nos da Dor...


E uma mulher falou e disse: 

- Fala-nos da Dor.

E ele respondeu:

- "A vossa dor é o quebrar da concha que envolve a vossa compreensão.

Assim como o caroço da fruta tem de fender-se para que o seu coração fique exposto ao sol, também vós deveis conhecer a dor.

E se conseguísseis maravilhar-vos com os milagres diários da vossa vida, a vossa dor não vos pareceria menos intensa do que a vossa alegria; e aceitaríeis as estações do vosso coração, tal como haveis aceite as estações que passam sobre o vossos campos.

E passaríeis com serenidade os invernos das vossas mágoas.

Muita da vossa dor é escolhida por vós. É a poção amarga com a qual o médico dentro de vós cura o vosso interior doente.

Por isso confiai no médico e bebei o seu remédio em silêncio e tranquilidade:

Pois a sua mão, embora dura e pesada, é guiada pela mão terna do Invisível, e o cálice que ele vos dá, embora possa queimar os vossos lábios, foi feito com o gesso que o Oleiro umedeceu com as Suas lágrimas sagradas."

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Khalil Gibran
Obra: O Profeta
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21 de novembro

Você só saberá se algo funciona depois de experimentá-lo.

Você só saberá se a eletricidade está ligada se apertar o botão da parede; você tem que agir de alguma maneira para testar o funcionamento.

Assim também com a fé.

É inútil ficar sentado conversando sobre a fé se você não vive por ela e não demonstra o que ela significa para você.

É inútil falar sobre viver pela fé se sua segurança estiver no seu extrato bancário, de onde você sabe que pode sacar quando precisar.

Você só poderá falar em viver pela fé e ser uma demonstração viva disso quando não possuir nada e for capaz de mergulhar em águas profundas, e conseguir realizar o impossível só porque sua fé está enraizada firmemente em Mim.

Vá em frente! Teste a sua fé e veja o que acontece.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

O suicídio e a loucura (III)

O Espiritismo ainda produz, sob esse aspecto, outro resultado igualmente positivo e talvez mais decisivo. Apresenta-nos os próprios suicidas a informar-nos da situação desgraçada em que se encontram e a provar que ninguém viola impunemente a lei de Deus, que proíbe ao homem encurtar a sua vida. Entre os suicidas, alguns há cujos sofrimentos, nem por serem temporários e não eternos, não são menos terríveis e de natureza a fazer refletir os que porventura pensam em daqui sair, antes que Deus o haja ordenado. O espírita tem, assim, vários motivos a contrapor à idéia do suicídio: a certeza de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será tanto mais ditoso, quanto mais inditoso e resignado haja sido na Terra: a certeza de que, abreviando seus dias, chega, precisamente, a resultado oposto ao que esperava; que se liberta de um mal, para incorrer num mal pior, mais longo e mais terrível; que se engana, imaginando que, com o matar-se, vai mais depressa para o céu; que o suicídio é um obstáculo a que no outro mundo ele se reúna aos que foram objeto de suas afeições e aos quais esperava encontrar; donde a conseqüência de que o suicídio, só lhe trazendo decepções, é contrário aos seus próprios interesses. Por isso mesmo, considerável já é o número dos que têm sido, pelo Espiritismo, obstados de suicidar-se, podendo daí concluir-se que, quando todos os homens forem espiritas, deixará de haver suicídios conscientes. Comparando-se, então, os resultados que as doutrinas materialistas produzem com os que decorrem da Doutrina Espírita, somente do ponto de vista do suicídio, forçoso será reconhecer que, enquanto a lógica das primeiras a ele conduz, a da outra o evita, fato que a experiência confirma.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 17.)
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Examina a própria aflição



Examina a própria aflição para que não se converta a tua Inquietude em arrasadora tempestade emotiva.

Todas as aflições se caracterizam por tipos e nomes especiais.

A aflição do egoísmo chama-se egolatria.

A aflição do vício chama-se delinquência.

A aflição da agressividade chama-se cólera.

A aflição do crime chama-se remorso.

A aflição do fanatismo chama-se intolerância.

A aflição da fuga chama-se covardia.

A aflição da inveja chama-se despeito.

A aflição da leviandade chama-se insensatez.

A aflição da indisciplina chama-se desordem.

A aflição da brutalidade chama-se violência.

A aflição da preguiça chama-se rebeldia.

A aflição da vaidade chama-se loucura.

A aflição do relaxamento chama-se evasiva.

A aflição da indiferença chama-se desânimo.

A aflição da inutilidade chama-se queixa.

A aflição do crime chama-se desespero.

A aflição da impaciência chama-se intemperança.

A aflição da sovinice chama-se miséria.

A aflição da injustiça chama-se crueldade.

Cada criatura tem a aflição que lhe é própria.

A aflição do reino doméstico e da esfera profissional, do raciocínio e do sentimento...

Os corações unidos ao Sumo Bem, contudo, sabem que suportar as aflições menores da estrada é evitar as aflições maiores da vida e, por isso, apenas eles, anônimos heróis da luta cotidiana, conseguem receber e acumular em si mesmos os talentos de amor e paz reservados por Jesus aos sofredores da Terra, quando pronunciou ao monte a divina promessa:

– “Bem-aventurados os aflitos!”

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Religião dos espíritos
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