Sobre a mesa de Chico Xavier, cercada de amigos que vieram de longe para o banquete, os trovadores do além lançaram suas rodelas de pão.
Cada um deles foi poeta na Terra e continua a cantar depois da morte, porque a criatura de Deus não morre – apenas troca de roupa.
Fizeram um rodeio de trovas e cada trova é uma síntese pessoal da visão coletiva da verdade.
Cada trova responde a determinadas perguntas dos homens.
Os temas se desenvolvem através das trovas.
Os temas se desenvolvem através das trovas.
A família terrena permite o reajuste através da reencarnação, dissolvendo as mágoas e liquidando as contas.
Pouco a pouco, através das trovas, a verdade se corporifica.
E os trovadores nos dão assim a lição da fraternidade e da colaboração.
Fizeram um mutirão para responder às perguntas dos homens.
Cada qual deu o seu pedaço e o pão da verdade apareceu sobre a mesa do médium, para saciar a fome dos espíritos.
É esse o processo da revelação.
Desde que o mundo é mundo, a verdade flui para os homens através da mediunidade.
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J. Herculano Pires (Irmão Saulo)
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J. Herculano Pires (Irmão Saulo)
Artigo publicado originalmente na coluna dominical "Chico Xavier pede licença"
do jornal Diário de S. Paulo, na década de 1970.
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