Ante as notícias pessimistas que a imprensa, quase constantemente, veicula, é natural que, por vezes, te abatas.
Não obstante, embora nuvens espessas de ceticismo pairem no horizonte, prometendo borrasca, permanecerás fiel às tuas convicções.
Hora alguma haverás de duvidar que o Senhor permaneça no leme da embarcação terrestre, que não soçobrará.
Por menos otimistas sejam as perspectivas em relação ao futuro da Humanidade, não farás coro com as vozes apocalípticas que prenunciam desastre iminente.
Cumpre com o teu diminuto dever, nem que seja o de regar singela planta nos fundos do teu quintal, sabendo que, a partir dela, após o incêndio que ameaça lavrar, destruidor, o Senhor poderá reconstituir a floresta.
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Irmão José
Carlos Baccelli
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31 de maio
Comece já a expandir sua consciência e ver abundância em tudo, pois só assim suas necessidades serão supridas.
Entenda que Eu lhe dou Meu reino com prazer, porque é deste reino que tudo flui.
É por isso que você precisa procurar por ele primeiro para que tudo o mais lhe seja entregue.
Eu sei de cada uma de suas necessidades e todas serão maravilhosamente supridas.
Acredite nisso com todo o seu coração.
Não permita que nenhuma dúvida tire o brilho deste prodígio.
Aceite a Minha palavra, viva por ela e veja milagre após milagre acontecer.
O tempo dos milagres ainda não terminou.
Vivendo uma vida completamente dedicada a Mim você será testemunha de prodígios indescritíveis.
Você verá o impossível se tomar possível. Você perceberá Minha mão em tudo.
E seu coração transbordará de amor e gratidão por tudo que vai acontecer.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Piedade filial (II)
Alguns pais, é certo, descuram de seus deveres e não são para os filhos o que deviam ser; mas, a Deus é que compete puni-los e não a seus filhos. Não compete a estes censurá-los, porque talvez hajam merecido que aqueles fossem quais se mostram. Se a lei da caridade manda se pague o mal com o bem, se seja indulgente para as imperfeições de outrem, se não diga mal do próximo, se lhe esqueçam e perdoem os agravos, se ame até os inimigos, quão maiores não hão de ser essas obrigações, em se tratando de filhos para com os pais! Devem, pois, os filhos tomar como regra de conduta para com seus pais todos os preceitos de Jesus concernentes ao próximo e ter presente que todo procedimento censurável, com relação aos estranhos, ainda mais censurável se torna relativamente aos pais; e que o que talvez não passe de simples falta, no primeiro caso, pode ser considerado um crime, no segundo, porque, aqui, à falta de caridade se junta a ingratidão.
Deus disse: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.” Por que promete ele como recompensa a vida na Terra e não a vida celeste? A explicação se encontra nestas palavras: “que Deus vos dará” , as quais, suprimidas na moderna fórmula do Decálogo, lhe alteram o sentido. Para compreendermos aqueles dizeres, temos de nos reportar à situação e às idéias dos hebreus naquela época. Eles ainda nada sabiam da vida futura, não lhes indo a visão além da vida corpórea. Tinham, pois, de ser impressionados mais pelo que viam, do que pelo que não viam. Fala-lhes Deus então numa linguagem que lhes estava mais ao alcance e, como se se dirigisse a crianças, põe-lhes em perspectiva o que os pode satisfazer. Achavam-se eles ainda no deserto; a terra que Deus lhes dará é a Terra da Promissão, objetivo das suas aspirações. Nada mais desejavam do que isso; Deus lhes diz que viverão nela longo tempo, isto é, que a possuirão por longo tempo, se observarem seus mandamentos.
Mas, ao verificar-se o advento de Jesus, já eles tinham mais desenvolvidas suas idéias. Chegada a ocasião de receberem alimentação menos grosseira, o mesmo Jesus os inicia na vida espiritual, dizendo: “Meu reino não é deste mundo; lá, e não na Terra, é que recebereis a recompensa das vossas boas obras.” A estas palavras, a Terra Prometida deixa de ser material, transformando-se numa pátria celeste. Por isso, quando os chama à observância daquele mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe”, já não é a Terra que lhes promete e sim o céu. (Caps. II e III.)
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, itens 3 e 4.)
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Dentro do Lar
Famílias-problemas!…
Irmãos que se antagonizam…
Cônjuges em lamentáveis litígios…
Animosidades entre filho e pai, farpas de ódios entre filha e mãe…
Afetos conjugais que se desmantelam em caudais de torvas acrimônias…
Sorrisos filiais que se transfiguram em rictos de idiossincrasias e vinditas…
Tempestades verbais em discussões extemporâneas…
Agressões infelizes de conseqüências fatais…
Tragédias nas paredes estreitas da família…
Enfermidades rigorosas sob látegos de impiedosa maldade…
Mãos encanecidas sob tormentos de filhos dominados por ódios inomináveis.
Pais enfermos açoitados por filhas obsidiadas, em conúbios satânicos de reações violentas em cadeia de ira…
Irmãos dependentes sofrendo agressões e recebendo amargos pães, fabricados com vinagre e fel de queixas e recriminações…
Famílias em guerras tiranizantes, famílias-problemas!…
*-*-*
É da Lei Divina que o infrator renasça ligado à infração que o caracteriza.
A justiça celeste estabeleceu que a sementeira tem caráter espontânea, mas a colheita tem impositivo de obrigatoriedade.
O esposo negligente de ontem hoje recebe no lar a antiga companheira nas vestes de filha ingrata e maldizente.
A nubente atormentada, que no passado desrespeitou o lar, acolhe nos braços, no presente, o esposo traído vestindo as roupas de filho insidioso e cruel.
O companheiro do pretérito culposo se reivincula pela consanguinidade à vítima, desesperada, reencontrando-a em casa como irmão impenitente e odioso.
O braço açoitador se imobiliza sob vergastadas da loucura encarcerada nos trajos da família.
Desconsideração doutrora, desrespeito da atualidade.
Insânia gerando sandice e criminalidade alimentando aversões.
Chacais produzindo chacais.
Lobos tombando em armadilhas para lobos.
Cobradores reencarnados junto às dívidas, na província do instituto da família, dentro do lar.
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Acende a claridade do Evangelho no lar e ama a tua família-problema, exercitando humildade e resignação.
Preserva a paciência, elaborando o curso de amor nos exercícios diários do silêncio entre os panos da piedade para os que te compartem o ninho doméstico, revivendo os dias idos com execrandas carantonhas, sorvendo azedume e miasmas.
Não renasceste ali por circunstância anacrônica ou casual.
Não resides com uma família-problema por fator fortuito nem por engano dos Espíritos Egrégios.
Escolheste, antes do retorno ao veículo físico, àqueles que dividiriam contigo as aflições superlativas e os próprios desenganos.
Solicitaste a bênção da presença dos que te cercam em casa, para librares com segurança nos cimos para onde rumas.
Sem eles faltariam bases para os teus pés jornaleiros.
Sem a exigência deles, não serias digno de compartilhar a vilegiatura espiritual com os Amorosos Guias que te esperam.
São eles, os parentes severos nos trajos de verdugos inclementes, a lição de paciência que necessitas viver, aprendendo a amar os difíceis de amor para que te candidatares ao Amor que a todos ama.
A mensagem espírita, que agora rutila no teu espírito transformado em farol de vivo amor e sabedoria, é o remédio-consolo para tuas dores no lar, o antídoto e o tratado de armistício para o campo de batalha onde esgrimas com as armas da fé e da bondade, apaziguando, compreendendo, desculpando, confiando em horas e dias melhores para o futuro…
Apoia-te ao bastão da certeza reencarnacionista, aproveita o padecimento ultriz, ajuda os verdugos da tua harmonia, mas dá-lhes a luz do conhecimento espírita para que, também eles, os problemas em si mesmos, elucidem os próprios enigmas e dramas, rumando para experiências novas com o coração afervorado e o espírito tranquilo.
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Espírito: Joanna de Ângelis
Psicografia : Divaldo Pereira Franco
Livro: Dimensões da Verdade – Pág. 164
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