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Acusar por acusar ou perseguir por perseguir não resolve o problema que inquieta as criaturas.
O
cristão, em geral, e o espírita, em particular, faz mais: ajuda o
caído, ao tempo em que invectiva contra os fatores e circunstâncias
responsáveis pela sua queda.
Ninguém combate as pragas de uma seara, a fim de condená-la ao abandono.
Não é justo apontar enfermidades sem cuidar dos doentes em aflição.
A
atitude correta diante do mal é a prevalência do bem, assim como deve
ser o comportamento do crítico, do acusador: a do amparo total e
indiscriminado ao equivocado, ao infeliz.
Jesus, que
não concordava com o erro em situação nenhuma, jamais deixou de educar,
atender, socorrer e amparar os que haviam tombado nas malhas intrincadas
da delinquência.
Vigilante e operoso, todo o Seu
ministério é um poema de compreensão e fraternidade com os miseráveis,
sem que jamais se vinculasse à miséria.
E o fazia, porque o Pai deseja a salvação do ímpio, ao mesmo tempo em que a impiedade deixe de existir no homem.
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Joanna de Ângelis
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