Não evites conversar com os teus familiares, sobretudo com os mais jovens, sobre a questão das drogas.
Fala-lhes, abertamente, quanto às consequências de qualquer vício que, aos poucos, podem levar o homem à completa degradação.
Entre os pais e os filhos que se entregam às drogas, existe um hiato chamado falta de diálogo.
Se algum dos teus ceder ao assédio dos traficantes, conduze-o, sim, a tratamento médico adequado, mas não te esqueças de resgatá-lo com o teu carinho.
Não cedas a nenhum tipo de chantagem econômica ou emocional, que, de tua parte, continue a lhes facilitar o acesso à fonte de seus males.
Se necessário, sem temer por maiores escândalos, não hesites em solicitar auxílio das autoridades policiais para salvaguardar a paz e o equilíbrio dos que Deus te confiou à tutela.
Quem contemporiza com o mal coopera indiretamente com ele.
Ora, solicitando o Amparo Divino, mas sê firme nas atitudes que objetivem preservar a integridade dos teus.
Acompanha os passos dos teus filhos adolescentes.
É na primeira juventude que o homem costuma adquirir os hábitos que o nortearão por toda a vida.
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Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José
Livro: Teu Lar
Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier
Eficácia da prece (II)
O que Deus
lhe concederá sempre, se ele o pedir com confiança, é a coragem, a
paciência, a resignação. Também lhe concederá os meios de se tirar por
si mesmo das dificuldades, mediante idéias que fará lhe sugiram os bons
Espíritos, deixando-lhe dessa forma o mérito da ação. Ele assiste os que
se ajudam a si mesmos, de conformidade com esta máxima: “Ajuda-te, que o
Céu te ajudará”; não assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro
estranho, sem fazer uso das faculdades que possui. Entretanto, as mais
das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por milagre, sem despender
o mínimo esforço.
Tomemos um exemplo. Um homem se acha perdido no deserto. A sede o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus que o assista, e espera. Nenhum anjo lhe virá dar de beber. Contudo, um bom Espírito lhe sugere a idéia de levantar-se e tomar um dos caminhos que tem diante de si. Por um movimento maquinal, reunindo todas as forças que lhe restam, ele se ergue, caminha e descobre ao longe um regato. Ao divisá-lo, ganha coragem. Se tem fé, exclamará: “Obrigado, meu Deus, pela idéia que me inspiraste e pela força que me deste.” Se lhe falta a fé, exclamará: “Que boa idéia tive! Que sorte a minha de tomar o caminho da direita, em vez do da esquerda; o acaso, às vezes, nos serve admiravelmente! Quanto me felicito pela minha coragem e por não me ter deixado abater!” Mas, dirão, por que o bom Espírito não lhe disse claramente: “Segue este caminho, que encontrarás o de que necessitas”? Por que não se lhe mostrou para o guiar e sustentar no seu desfalecimento? Dessa maneira tê-lo-ia convencido da intervenção da Providência. Primeiramente, para lhe ensinar que cada um deve ajudar-se a si mesmo e fazer uso das suas forças. Depois, pela incerteza, Deus põe a prova a confiança que nele deposita a criatura e a submissão desta à sua vontade. Aquele homem estava na situação de uma criança que cai e que, dando com alguém, se põe a gritar e fica à espera de que a venham levantar; se não vê pessoa alguma, faz esforços e se ergue sozinha.
Se o anjo que acompanhou a Tobias lhe houvera dito: “Sou enviado por Deus para te guiar na tua viagem e te preservar de todo perigo”, nenhum mérito teria tido Tobias. Fiando-se no seu companheiro, nem sequer de pensar teria precisado. Essa a razão por que o anjo só se deu a conhecer ao regressarem.
Tomemos um exemplo. Um homem se acha perdido no deserto. A sede o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus que o assista, e espera. Nenhum anjo lhe virá dar de beber. Contudo, um bom Espírito lhe sugere a idéia de levantar-se e tomar um dos caminhos que tem diante de si. Por um movimento maquinal, reunindo todas as forças que lhe restam, ele se ergue, caminha e descobre ao longe um regato. Ao divisá-lo, ganha coragem. Se tem fé, exclamará: “Obrigado, meu Deus, pela idéia que me inspiraste e pela força que me deste.” Se lhe falta a fé, exclamará: “Que boa idéia tive! Que sorte a minha de tomar o caminho da direita, em vez do da esquerda; o acaso, às vezes, nos serve admiravelmente! Quanto me felicito pela minha coragem e por não me ter deixado abater!” Mas, dirão, por que o bom Espírito não lhe disse claramente: “Segue este caminho, que encontrarás o de que necessitas”? Por que não se lhe mostrou para o guiar e sustentar no seu desfalecimento? Dessa maneira tê-lo-ia convencido da intervenção da Providência. Primeiramente, para lhe ensinar que cada um deve ajudar-se a si mesmo e fazer uso das suas forças. Depois, pela incerteza, Deus põe a prova a confiança que nele deposita a criatura e a submissão desta à sua vontade. Aquele homem estava na situação de uma criança que cai e que, dando com alguém, se põe a gritar e fica à espera de que a venham levantar; se não vê pessoa alguma, faz esforços e se ergue sozinha.
Se o anjo que acompanhou a Tobias lhe houvera dito: “Sou enviado por Deus para te guiar na tua viagem e te preservar de todo perigo”, nenhum mérito teria tido Tobias. Fiando-se no seu companheiro, nem sequer de pensar teria precisado. Essa a razão por que o anjo só se deu a conhecer ao regressarem.
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, itens 7 e 8.)
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