quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Sem desânimo


Se você deixou de trabalhar, entrando em desânimo, examine o tráfego numa rua simples.
Ônibus, automóveis, caminhões, ambulâncias e viaturas diversas passam em graus de velocidade
diferente, cumprindo as tarefas que lhes forma assinaladas. Nenhum veículo segue sem objetivo
e sem direção.

Observe, porém, o carro parado, fora da pista. Além de constituir uma tentação para malfeitores e
um perigo no trânsito, é também um peso morto na economia geral, porquanto foge do bem que lhe cabe fazer. Entretanto, se o dono resolve recuperá-lo, aparecem, de pronto, motoristas abnegados, que se empenham a socorrê-lo.

Considera a lição e não gaste o seu tempo, acalentando enguiços na própria alma, que farão de você um trambolho para os corações queridos que lhe partilham a marcha.

Qual acontece ao veículo mais singelo, você pode perfeitamente auxiliar nos caminhos da vida, arrancar um companheiro dessa ou daquela dificuldade, carregar um doente, transportar uma carta confortadora, entregar um remédio ou distribuir alimento.

Se você quiser, realmente, largar o cantinho da inércia, rogue amparo aos Espíritos Benevolentes
e sábios que funcionam, caridosamente, na condição de mecânicos da Providência Divina, e eles colocarão você, mas para que isso aconteça, é preciso, antes de tudo, que você pense em servir,
dispondo-se a começar.
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André Luiz
Chico Xavier 


MENSAGEM DO ESE:
Preservar-se da avareza

Então, no meia do turba, um homem lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que divida comigo a herança que nos tocou. — Jesus lhe disse: Ó homem! quem me designou para vos julgar, ou para fazer as vossas partilhas? — E acrescentou: Tende o cuidado de preservar-vos de toda a avareza, seja qual for a abundância em que o homem se encontre, sua vida não depende dos bens que ele possua.
Disse-lhes a seguir esta parábola: Havia um rico homem cujas terras tinham produzido extraordinariamente — e que se entretinha a pensar consigo mesmo, assim: Que hei de fazer, pois já não tenho lugar onde possa encerrar tudo o que vou colher? — Aqui está, disse, o que farei: Demolirei os meus celeiros e construirei outros maiores, onde porei toda a minha colheita e todos os meus bens. — E direi a minha alma: Minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos; repousa, come, bebe, goza. Mas, Deus, ao mesmo tempo, disse ao homem: Que insensato és! Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma; para que servirá o que acumulaste?
É o que acontece àquele que acumula tesouros para si próprio e que não é rico diante de Deus. (S. LUCAS, cap. XII, vv. 13 a 21.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 3.)


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