sexta-feira, 4 de junho de 2021

Moléstias incuráveis


“Haverei eu de sarar dessa doença?”
II Reis, 8:8

A moléstia que te parece incurável é escoadouro abençoado da alma endividada.

Toda enfermidade bem compreendida auxilia o espírito a expungir os pensamentos daninhos, lavando-lhe a alma.

O sofrimento levado a termo no leito de dor, quando bem compreendido e vivido sem revolta, é um bem inestimável; é oportunidade de refazimento das forças da alma, quando o homem procura meditar nas causas e extrair lições dos efeitos.

Muitas vezes, o benefício das lágrimas reserva-nos lições preciosas, que não aprendemos nos livros.

Pede a Deus a bênção da saúde espiritual, sabendo que a misericórdia do Todo-Poderoso nunca andou atrasada e que, no momento propício, te concederá oportunidade de reajuste perante a divina lei.

Abriga-te nas asas da prece e coloca-te sob a proteção d’Aquele que é todo amor e bondade. Mantém-te em serenidade, aproveitando as lições que a vida te concede no silêncio de tuas horas sentidas.

Deus vela por ti e estará em teu coração na medida certa em que estiveres ligado a Ele.
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Livro: Serenidade – Uma Terapia Para a Alma
Robson Pinheiro, 
pelo Espírito Alex Zarthú
Casa dos Espíritos Editora
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MENSAGEM DO ESE:

Destinação da Terra. Causas das misérias humanas

Muitos se admiram de que na Terra haja tanta maldade e tantas paixões grosseiras, tantas misérias e enfermidades de toda natureza, e daí concluem que a espécie humana bem triste coisa é. Provém esse juízo do acanhado ponto de vista em que se colocam os que o emitem e que lhes dá uma falsa idéia do conjunto. Deve-se considerar que na Terra não está a Humanidade toda, mas apenas uma pequena fração da Humanidade. Com efeito, a espécie humana abrange todos os seres dotados de razão que povoam os inúmeros orbes do Universo. Ora, que é a população da Terra, em face da população total desses mundos? Muito menos que a de uma aldeia, em confronto com a de um grande império. A situação material e moral da Humanidade terrena nada tem que espante, desde que se leve em conta a destinação da Terra e a natureza dos que a habitam.


Faria dos habitantes de uma grande cidade falsíssima idéia quem os julgasse pela população dos seus quarteirões mais íntimos e sórdidos. Num hospital, ninguém vê senão doentes e estropiados; numa penitenciária, vêem-se reunidas todas as torpezas, todos os vícios; nas regiões insalubres, os habitantes, em sua maioria são pálidos, franzinos e enfermiços. Pois bem: figure-se a Terra como um subúrbio, um hospital, uma penitenciaria, um sítio malsão, e ela é simultaneamente tudo isso, e compreender-se-á por que as aflições sobrelevam aos gozos, porquanto não se mandam para o hospital os que se acham com saúde, nem para as casas de correção os que nenhum mal praticaram; nem os hospitais e as casas de correção se podem ter por lugares de deleite.


Ora, assim como, numa cidade, a população não se encontra toda nos hospitais ou nas prisões, também na Terra não está a Humanidade inteira. E, do mesmo modo que do hospital saem os que se curaram e da prisão os que cumpriram suas penas, o homem deixa a Terra, quando está curado de suas enfermidades morais.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, itens 6 e 7.)

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Acautela-te


Contra os que te podem roubar a esperança, instilando-te no coração o veneno da descrença;
Contra os que tramam com sutileza em desfavor de tua paz;

Contra os que se aproximam de ti sob a camuflagem de escusos interesses;

Contra os que podem fragilizar-te emocionalmente diante das provas a serem vencidas;

Contra os que desejam ter acesso a tua intimidade, com a finalidade de te terem nas mãos;

Contra os que aparentam ser amigos, mais jamais te estenderam a mão na dificuldade;

Contra os que te frequentam a casa e te invejam a alegria familiar;

Contra os que te aplaudem, mas permanecem na expectativa de teu fracasso;

Contra os que não perdem oportunidade de criticar sistematicamente as tuas atitudes;

Contra os que fazem referências elogiosas a ti, ao mesmo tempo em que dão ênfase às tuas fraquezas; 

Contra os que se te fazem portadores apenas de notícias deprimentes;

Contra os que somente te criam embaraços no cumprimento de tuas obrigações espirituais!...
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Irmão José 
Carlos Baccelli

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