Desde muito chorava o belo filho morto,
Num desastre de mar em suntuoso falucho…
Triste, a fidalga anciã vivia em pranto e luxo,
No esplêndido solar ao pé de velho porto…
Certo dia, a criada, em rijo desconforto,
Dá-lhe um pobre enjeitado, um magro pequerrucho.
Ela clama: “Não quero! Isto é morcego e bruxo,
Tem na face de monstro o nariz feio e torto!…”
E a dama solitária, em angústia insofrida,
Atravessou a morte e acordou noutra vida,
Buscando, ansiosa e rude, a afeição do passado…
Debalde soluçou, na lição do destino…
Ao desprezar na Terra o infeliz pequenino,
Recusara, orgulhosa, o filho reencarnado.
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Jorge Faleiros
Chico Xavier
Obra: Luz no lar
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19 de abril
Quando a vida lhe pede para mudar, visualize claramente o que é necessário e mude sem resistir, na certeza de que toda mudança é para melhor.
Nem sempre é confortável, especialmente para pessoas com maneiras e ideias muito cristalizadas.
É preciso estar disposto a jogar fora gradualmente as ideias que parecem boas, confortáveis e seguras, até que se esteja completamente livre e aberto para receber ideias completamente novas e revolucionárias.
É aí que começam as difivuldades.
Muitas pessoas, tendo absorvido algo novo, se apegam demais e se recusam a mudar outra vez.
Por que não encarar uma mudança como somente um degrau para revelações ainda maiores e mais maravilhosas, que estão aguardando lugar em você para poderem se manifestar?
Você não pode encher um balde cheio; você tem primeiro que esvaziá-lo.
Você não pode avançar para o novo se ainda está obstruído pelo velho e se recusa a deixá-lo para trás.
Portanto, mude, e mude depressa, porque Eu preciso de você.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
A indulgência (II)
Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.
Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro.
Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido.”
Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.
Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.
Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica.
Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação.
— João, bispo de Bordéus. (1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 17.)
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Cuida-te
Cuida-te, para que o pessimismo e a revolta não se agasalhem nos teus sentimentos, anestesiando ou exacerbando os teus nervos.
Reconsidera atitudes e ocorrências desagradáveis, revestindo-te de bom ânimo e prosseguindo imperturbável.
O teu estado de espírito muito contribui para o resultado das tuas aspirações e dos teus atos.
Quando encetas uma tarefa com mau humor ou rebeldia já perdes a melhor parte da realização.
Em todos os teus empreendimentos coloca o sol da esperança com o calor do otimismo e o êxito te será inevitável.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
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Assuntos de tempo
Se você já sabe quão precioso é o valor do tempo, respeite o tempo dos outros para que as suas horas sejam respeitadas.
Recorde-se de que se você tem compromissos e obrigações com base no tempo, acontece o mesmo com as outras pessoas.
Ninguém evolui, nem prospera, nem melhora e nem se educa, enquanto não aprende a empregar o tempo com o devido proveito.
Seja breve em qualquer pedido.
Quem dispõe de tempo para conversar sem necessidade, pode claramente matricular-se em qualquer escola a fim de aperfeiçoar-se em conhecimento superior.
Trabalho no tempo dissolve o peso de quaisquer preocupações, mas tempo sem trabalho cria fardos de tédio, sempre difíceis de carregar.
Um tipo comum de verdadeira infelicidade é dispor de tempo para acreditar-se infeliz.
Se você aproveitar o tempo a fim de melhorar-se, o tempo aproveitará você para realizar maravilhas.
Observe quanto serviço se pode efetuar em meia hora.
Quem diz que o tempo traz apenas desilusões, é que não tem feito outra coisa senão iludir-se.
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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Sinal verde
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