segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Aproveita


O Divino Mestre, através de instrutores numerosos, fornece lições teóricas nos templos das variadas confissões religiosas, mas possibilita ensinamentos práticos, cada dia, para o engrandecimento da alma, na esfera da luta comum.

 Cada circunstância da vida é recurso para o crescimento espiritual e cada criatura é página aberta ao exercício cotidiano.

 O Espírito mais elevado é oportunidade valiosa ao nosso curso de aprimoramento e sublimação.

 Entretanto, reconhecendo-se que a passagem do sábio ou do santo é sempre rara ao nosso lado, aproveitemos o trabalho e a convivência do caminho vulgar para as tarefas da educação recíproca.

 O doente é a nossa oportunidade de valorizar a saúde.

 O companheiro exageradamente agressivo é o ensejo de revelarmos a bondade de que somos discípulos ainda incipientes.

 O sofredor é um apelo ao progresso de nossas qualidades potenciais.

A aflição é porta aberta à nossa capacidade de auxílio.

 A ignorância é o meio favorável à extensão da luz que já nos cerca.

 A dificuldade alheia é uma sugestão de fraternidade e carinho.

 Quando formos surpreendidos pela violência, é chegada a hora de exteriorizarmos serenidade e equilíbrio.

 Se estamos defrontados pela malícia, atingimos o instante justo da benevolência e da compreensão.

 Incomodados pelos espinhos ou pelas pedras da estrada, não nos esqueçamos de que sobre os obstáculos dessa natureza devemos cultivar as flores do amor e da consolação.

 Cada dia é ocasião de aprender e cada criatura que se aproxima de nós é a feliz oportunidade do progresso íntimo para a imortalidade. Aproveita o ensejo e adianta-te na senda.

Ensinamento mal recebido é ensinamento repetido.

 O tempo é também o grande caminho da alma.

 Jesus é o Mestre.

 E cada minuto pode ser o luminoso instante de aproveitar a luta para a construção da nossa felicidade eterna.

🌺🍃🌺
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Instrumentos do tempo
🌺🍃🌺

17 de outubro

Tudo é parte de um todo perfeito; e tudo o que você faz, diz, pensa e sente também faz parte do todo. 

Portanto, não se imponha limites, mas sinta-se expandir cada vez mais, assimilando tudo. 

Você nunca atingirá os limites porque não existem limites.

 A vida é infinita e você é parte desse infinito.

 Continue a esticar sua consciência.

 Onde está seu espírito de aventura, que lhe permite penetrar no desconhecido sem temor, cheio de expectativa e esperança? 

Você não pode esperar crescer espiritualmente se continuar a fazer sempre as mesmas coisas, entra dia, sai dia. 

Você precisa querer seguir em frente e você receberá todo tipo de ajuda quando tomar essa decisão.

 O primeiro passo é sempre seu. 

Não perca tempo e vá em frente, e veja milagre após milagre acontecendo em sua vida.

🌺🍃🌺
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🌺🍃🌺



🌺🍃🌺

MENSAGEM DO ESE:

Reuniões espíritas

Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, eu com elas estarei. (S. MATEUS, cap. XVIII, v. 20.)

Estarem reunidas, em nome de Jesus, duas, três ou mais pessoas, não quer dizer que basta se achem materialmente juntas. É preciso que o estejam espiritualmente, em comunhão de intentos e de idéias, para o bem. Jesus, então, ou os Espíritos puros, que o representam, se encontrarão na assembléia. O Espiritismo nos faz compreender como podem os Espíritos achar-se entre nós. Comparecem com seu corpo fluídico ou espiritual e sob a aparência que nos levaria a reconhecê-los, se se tornassem visíveis. Quanto mais elevados são na hierarquia espiritual, tanto maior é neles o poder de irradiação. É assim que possuem o dom da ubiqüidade e que podem estar simultaneamente em muitos lugares, bastando para isso que enviem a cada um desses lugares um raio de suas mentes.

Dizendo as palavras acima transcritas, quis Jesus revelar o efeito da união e da fraternidade. O que o atrai não é o maior ou menor número de pessoas que se reúnam, pois, em vez de duas ou três, houvera ele podido dizer dez ou vinte, mas o sentimento de caridade que reciprocamente as anime. Ora, para isso, basta que elas sejam duas. Contudo, se essas duas pessoas oram cada uma por seu lado, embora dirigindo-se ambas a Jesus, não há entre elas comunhão de pensamentos, sobretudo se ali não estão sob o influxo de um sentimento de mútua benevolência. Se se olham com prevenção, com ódio, inveja ou ciúme, as correntes fluídicas de seus pensamentos, longe de se conjugarem por um comum impulso de simpatia, repelem-se. Nesse caso, não estarão reunidas em nome de Jesus, que, então, não passa de pretexto para a reunião, não o tendo esta por verdadeiro motivo. (Cap. XXVII, nº 9.)

Isso não significa que ele se mostre surdo ao que lhe diga uma única pessoa; e se ele não disse: “Atenderei a todo aquele que me chamar”, é que, antes de tudo, exige o amor do próximo; e desse amor mais provas podem dar-se quando são muitos os que exoram, com exclusão de todo sentimento pessoal, e não um apenas. Segue-se que, se, numa assembléia numerosa, somente duas ou três pessoas se unem de coração, pelo sentimento de verdadeira caridade, enquanto as outras se isolam e se concentram em pensamentos egoísticos ou mundanos, ele estará com as primeiras e não com as outras. Não é, pois, a simultaneidade das palavras, dos cânticos ou dos atos exteriores que constitui a reunião em nome de Jesus, mas a comunhão de pensamentos, em concordância com o espírito de caridade que ele personifica. (Capítulo X, nº 7 e nº 8; cap. XXVII, nº 2 a nº 4.)

Tal o caráter de que devem revestir-se as reuniões espíritas sérias, aquelas em que sinceramente se deseja o concurso dos bons Espíritos.

🌺🍃🌺
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, itens 4 e 5.)
🌺🍃🌺

SEPARAÇÃO DE CASAIS


8 – Qual a influência da separação de casais no processo de educação da criança?

A triste influencia é a de poder gerar personalidades inseguras, infantilizadas ou fortemente introspectivas ou, ainda, fortemente agressivas, incapazes para uma vida estável de relações sociais. Felizmente, encontram-se especiais exceções.

54 – O que leva o indivíduo ao adultério e quais as consequências desse ato nas vidas das criaturas?

Para o problema do adultério se poderia apontar diversificadas causas, quase sempre embasadas no egoísmo masculino ou feminino que, sob justificativas bastante falsas de que a carne é fraca ou de que as paixões são irresistíveis, incontornáveis, apõem o selo de infidelidade entre os casais. Aprendemos com a Doutrina Espírita que não existe adultério onde reina a sincera afeição recíproca.

Relembram-nos os Benfeitores Espirituais que a infidelidade, que faz atormentada a vida conjugal, assenta bases no regime de infidelidade das criaturas para consigo mesmas. Quem não se respeita, quem não é fiel aos bons princípios aprendidos um dia, raramente entenderá o que seja respeito ao cônjuge.
A cata do prazer, quando estimulado pelo egoísmo, transforma-se em desastre no campo da moral cristã, estabelecendo o regime de liberalidade sob o qual tudo é válido, desde que dê prazer, desde que a pessoa esteja “feliz”.

O estatuto das leis divinas, impresso no íntimo do ser, costuma pesar sobre a consciência dos conscientes, impondo remordimentos correspondentes aos níveis de conhecimentos e de compreensão dos indivíduos envolvidos, indicando a necessidade do resgate, através das ações enobrecedoras, dignificantes, que facultem paz à consciência.

56 – Em que circunstâncias se poderia aprovar a separação de casais?

Nos tempos atuais, quando o Espiritismo demonstra as razoes das uniões conjugais, quando fala dos formosos fins da divindade para os casamentos terrenos, aproveitando a formação do lar para incrementar o desenvolvimento dos espíritos, por meio da reencarnação, melhorando as condições intelectuais e morais dos seres humanos, tudo deveremos investir, em termos argumentativos, em termos fraternais, nos reforços do acompanhamento e da oração, a fim de evitarmos o desmantelamento doméstico.

Entretanto, a cultura do exacerbado materialismo desses dias tem 
ensinado aos indivíduos a fechar ouvidos e corações para o exercício da paciência, da tolerância, do perdão, da perseverança, da cooperação recíproca, no vero cumprimento dos deveres conjugais, e, ao invés disto, há estabelecido o culto ao “meu” prazer, ao “meu” bem-estar, a “minha” satisfação, a “minha” razão e ao “meu” direito, num aterrador domínio egoístico, promotor de inenarráveis tormentos para o porvir.

Natural é pensar que, por causa da dureza dos corações, muitos não suportariam dar nova oportunidade ao outro, ou do outro receber novo ensejo de tentar acertar. Quando a relação conjugal se deteriora ao nível do desrespeito, chegando às agressões de grave espectro, melhor adiar do que piorar.

58 – As pessoas que se separam devem procurar refazer suas vidas?

Se a razão e o sentimento estão acenando com a possibilidade de ser feliz, reestruturando o lar, rearmonizando o coração, é importante que a pessoa tente de novo, agora com maior amadurecimento e perspicácia, evitando encantamentos exteriores ou ambições comprometedoras. A criatura deverá buscar, ao invés de valores passageiros e enganadores como os do corpo bem feito ou da beleza plástica, dos recursos econômico-financeiros ou prestígio e posições sociais destacadas, os valores que impliquem em maturidade geral, verificando os vícios e outros costumes incompatíveis com o novo rumo que deseja dar a sua existência.
Se o real interesse é o refazimento da vida afetiva, quanto menos complicação, quanto mais simplicidade, melhor para os dois e para as respectivas famílias.

84 – Na educação dos filhos, a figura do pai é importante?
E quando ocorre a sua falta, por variados motivos, inclusive pelo divórcio e pela desencarnação?

A figura do pai é sempre importante na educação dos filhos, como em sua vida generalizadamente. Há, porém, situações expiatórias em que indivíduos que menosprezaram seu lar e seus genitores no pretérito, em níveis graves, nascem sabendo que terão que facear a orfandade, às vezes de pai, às vezes de mãe, outras vezes de pai e mãe. Em casos que tais, a Divindade dispõe dos recursos para fazer com que a orfandade se torne em lição de vida, em amadurecimento, em crescimento, pelos sacrifícios e frustrações sofridas pelo órfão.

No caso de orfandade “com pais vivos”, em razão de abandonos ou de divórcios, a situação é nitidamente outra, porque não constava na lei divina tal ocorrência concreta, embora estivessem previstas as dificuldades de caráter, de temperamento dos cônjuges, a serem devidamente trabalhadas e superadas pelo casal. Em razão disto, toda a agrura material, social ou moral que venham os filhos mais frágeis a sofrer, pesará na conta moral daquele ou daqueles que se inscreveram no rol dos que cometeram o crime de lesa-confiança, pelo que darão conta no longo do tempo.

🌺🍃🌺
Espírito : Camilo Psicografia : J. Raul Teixeira Livro : Desafios da Educação – págs. 27, 96, 98, 99 e 138
🌺🍃🌺

O problema da liberdade


Em verdade, o direito vem libertando os cidadãos da escura nódoa do cativeiro, no vasto círculo dos povos...

*
Decretos e proclamações glorificam a liberdade...

Entretanto, o Homem, privilegiado herdeiro da inteligência, no mundo, ainda continua escravo adentro de si mesmo...

*
Pesados grilhões acorrentam-no à inferioridade e à sombra, convertendo-o em fantasma de dor e treva, quando poderia erguer-se à condição de semeador de alegria e de luz...

*
Mais que o rebenque dilacerante dos antigos capatazes de fazenda, a ira enrijece-lhe o coração, a avareza enregela-lhe o íntimo, a crueldade aguilhoa-lhe o sentimento, a incompreensão vergasta-lhe a alma e a ignorância espanca-o infatigável, ferindo-lhe a mente e a carne com os azorragues de seu nefasto domínio...

*
Não valem ordenações terrestres de liberdade para os instintos desabridos e será sempre perigoso ditar direitos humanos para seres racionais que se bestializam...

*
Só a educação pode produzir o milagre da regeneração comum, porque, sem o Homem Renovado para o Infinito Bem, o mal se aproveitará de nossa desorientada independência para ampliar a infinita penúria...

*
Não hesitaremos.

A única propriedade inalienável da criatura é a sua própria alma à frente do Criador e Pai.

*
Somos aquilo que criamos em nós próprios.

*
Temos o que detemos, assim como recolhemos o que semeamos.

*
Liberemos nossas forças para a estruturação de novos destinos sob a Inspiração de Jesus.

*
Enquanto o amor e a humildade não estabelecerem o seu império sobre nós, seremos invariavelmente vítimas potenciais do ódio e do orgulho, ameaçando a nossa própria felicidade pela auto-escravização no sofrimento.

*
Não nos esqueçamos de que os grandes missionários emancipam as nações, mas somente nós mesmos poderemos redimir nossa alma cativa na Terra para o voo sublime à gloriosa e definitiva libertação.

🌺🍃🌺
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: A verdade responde
🌺🍃🌺

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo comentário.