quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Rogando paz



 Senhor Jesus! Tu disseste: “a minha paz vos dou…” 

Entretanto, Senhor, muitos de nós andamos distraídos;

atribulados, às vezes, por bagatelas;

aflitos sem razão;

sequiosos de aquisições desnecessárias;

irritadiços por dificuldades passageiras;

 dobrados ao peso de cargas formadas por desilusões e discórdias que nós mesmos inventamos;

 ocupados em dissensões infelizes;

 hipnotizados por tristeza e azedume que nos inclinam à separatividade e ao pessimismo…

 Entendemos, sim, Jesus, que nos disseste: — “A minha paz vos dou…” Diante, porém, de nossas inibições e obstáculos, nós te rogamos, por acréscimo de misericórdia: — Senhor, concedeste-nos a paz, no entanto, ensina-nos a recebê-la.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Tesouro de alegria
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22 de dezembro

"É dando que se recebe." 

Estas não são somente palavras; elas exprimem a lei. 

Vivendo por elas e colocando- as em ação, você verá como funcionam maravilhosamente.

 Você vai receber cada vez mais à medida que for dando o que possui.

 Nada tema, nada omita; simplesmente doe e continue doando. 

Um coração aberto e generoso só atrai o melhor para si. 

Que o seu coração seja tão aberto e generoso que você não se apegue a nada, e assim o espírito da doação estará sempre presente. 

Avalie o que você tem para doar e então doe, não importa o que seja, porque cada doação ajuda a completar o todo.

 Não espere que outras pessoas venham pedir pelas suas doações, mas doe espontaneamente. 

Assim fazendo, você poderá observar onde a sua doação se encaixa no todo, como uma peça de um quebra-cabeça que está faltando para completar o quadro.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Benefícios pagos com a ingratidão

Que se deve pensar dos que, recebendo a ingratidão em paga de benefícios que fizeram, deixam de praticar o bem para não topar com os ingratos?

Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto que fazer o bem, apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse, e o bem, feito desinteressadamente, é o único agradável a Deus. Há também orgulho, porquanto os que assim procedem se comprazem na humildade com que o beneficiado lhes vem depor aos pés o testemunho do seu reconhecimento.

 Aquele que procura, na Terra, recompensa ao bem que pratica não a receberá no céu. Deus, entretanto, terá em apreço aquele que não a busca no mundo.

Deveis sempre ajudar os fracos, embora sabendo de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem.

E sabeis, porventura, se o benefício momentaneamente esquecido não produzirá mais tarde bons frutos?

 Tende a certeza de que, ao contrário, é uma semente que com o tempo germinará. Infelizmente, nunca vedes senão o presente; trabalhais para vós e não pelos outros. Os benefícios acabam por abrandar os mais empedernidos corações; podem ser olvidados neste mundo, mas, quando se desembaraçar do seu envoltório carnal, o Espírito que os recebeu se lembrará deles e essa lembrança será o seu castigo. Deplorará a sua ingratidão; desejará reparar a falta, pagar a dívida noutra existência, não raro buscando uma vida de dedicação ao seu benfeitor. Assim, sem o suspeitardes, tereis contribuído para o seu adiantamento moral e vireis a reconhecer a exatidão desta máxima: um benefício jamais se perde. Além disso, também por vós mesmos tereis trabalhado, porquanto granjeareis o mérito de haver feito o bem desinteressadamente e sem que as decepções vos desanimassem.

Ah! meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que prendem a vossa vida atual às vossas existências anteriores; se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos concede reviver para chegardes a ele.

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— Guia protetor. (Sens, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 19.)
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Sozinho


Muito dificilmente, hás de encontrar alguém que te comungue os mesmos ideais de vida e te partilhe idênticas aspirações de ordem espiritual.

Quase sempre, este ou aquele no qual venhas a vislumbrar alguma possibilidade de mais ampla adesão aos teus propósitos de servir acaba por demonstrar interesses que não coincidem exatamente com os teus.

Outro no qual depositavas a tua esperança de companheirismo na jornada, após acenar-te de maneira promissora, termina se afastando, por não suportar-te o intenso ritmo de trabalho.

Mais outro, em determinado lance decisivo da tarefa empreendida em comum, sentir-se-á atraído para diferente situação, incapaz de a ela renunciar para continuar ombreando contigo.

Não te esqueças de que o Cristo, embora contando com a presença de doze companheiros no Apostolado do Evangelho nascente, de nenhum deles, esperou contar com apoio incondicional, visto que, nas horas mais difíceis do testemunho, Ele sempre esteve sozinho.

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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Amai-vos uns aos outros")
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Culto Cristão no Lar


Você, mãe, não ignora a influência que o ambiente exerce sobre as criaturas, em geral, e sobre a criança, em particular.

A criança, em sua generalidade, nada mais é do que um Espírito necessitado de reparar faltas e falhas do passado e de, pelo desenvolvimento de qualidades positivas, fazer com que, pouco a pouco, desapareçam suas imperfeições e fraquezas.

E o ambiente espiritual em que cada criança se sentir envolvida, muito, por certo, a auxiliará.

Você, que deseja, acima de tudo, o bem de seu filho, há de, certamente, lhe querer proporcionar esse ambiente favorável, porque, realmente, esta é a sua principal missão no Mundo.

Quando Deus nos concede um lar não é apenas para que tenhamos nele conforto e comodidade, apoio material e moral, um escudo de proteção contra os perigos da vida. Não; é também e, principalmente, para que realizemos, dentro dele, uma obra silenciosa, de dedicação, de renúncia, de amor construtivo, isento de egoísmo e de ciúme, livre de sentimentos que com o amor não se coadunem.

Para que o seu consorte vença as suas provações e vicissitudes na vida, para que seus filhos se preparem também para vencer, para que todos se sintam ao abrigo de influências destrutivas, mister se faz que o seu coração constitua um centro de irradiações de paz, de harmonia, de compreensão, de tolerância, de bondade, de caridade, enfim, de amor cristão.

Faça do lar um núcleo gratificante, um oásis de retemperamento para todos os que nele vivem e para todos os que dele se aproximem.

Cultive o Evangelho no seu coração, na intimidade dos pensamentos e sentimentos. Imprima-lhe esse cunho de espiritualidade que só as mulheres sabem dar a todas as coisas. Procure sentir-se sempre mais feliz em dar, do que em receber. Não exija isto ou aquilo daqueles que a cercam. Procure, sim, dar alguma coisa de si mesma. Não exija que as criaturas sejam o que Você imagina ou desejaria que elas fossem. É possível que cada uma delas também deseje que Você seja diferente do que é. Aceite-as tais quais são. Esforce-se por compreendê-Ias mais do que ser por elas compreendida.

Cada um de nós sempre vive exigindo que os outros nos compreendam, nos desculpem, nos tolerem, nos queiram bem, maigrado os nossos defeitos que, por certo, os hão de incomodar. Mas qual de nós procura dar aos outros compreensão, tolerância, bem querer, malgrado os defeitos que eles também apresentem?

Não faça juízos temerários nem apressados. Procure ver tudo com bons olhos, detendo-se na melhor parte, olhos que descubram o bem antes do mal.

Procure sempre explicações simples e naturais, que assim estará mais perto da Verdade e em melhores condições de viver e conviver pacificamente. Cultive a simplicidade em todas as coisas, principalmente no pensar e no sentir. Esforce-se por afeiçoar sua vida e seu coração ao Evangelho de Jesus. Mas veja bem - sua vida, não a vida dos outros. Ponha todo o empenho em ser, hoje, melhor do que o foi ontem, entendendo os defeitos do próximo como instrumentos para burilar-lhe o espírito e como oportunidades de Você verificar o real aproveitamento dos ensinos do Evangelho. Seja a prece uma constante nos seus dias e faça do lar um Templo da Religião do Amor, que estará assim colaborando, da maneira mais eficiente, para a instauração do Reino de Deus na face da Terra.

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Por: PASSOS LIRIO
Fonte: Revista Espírita “O Reformador” – FEB – Agosto/2000
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Um comentário:

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