Só verdadeiramente caem aqueles que se acomodam no chão.
Em nossa trajetória evolutiva, a queda, por vezes, faz-se inevitável, mas, a pretexto disto, não devemos aceitá-la passivamente.
Ninguém cai para cair repetidas vezes; ao contrário, quem cai, cai para manter-se vigilante no equilíbrio necessário.
Sejamos condescendentes com as quedas alheias, mas não sejamos tolerantes em excesso com as nossas.
Quem tropeça e vai ao chão não deve ficar à espera de quem apareça para levantá-lo; reúna as energias que lhe sobraram e ponha-se de pé por seu próprio esforço e vontade.
Apenas caem os que estão, de alguma forma, tentando caminhar.
Aproveitemos as experiências da queda para avançarmos com segurança, evitando repetir os erros que cometemos, na certeza de que nos erguermos da queda consciente será sempre muito mais difícil.
A queda pela inteligência é mais penosa do que a queda pelo sentimento.
Quem tropeça no seu orgulho e cai, porque não admite que caiu, demorará longo tempo para levantar- se.
Paulo, o inesquecível apóstolo da Boa Nova, nos concita a caminhar à frente mesmo de joelhos desconjuntados.
Sejamos o bom samaritano de nós mesmos e nos levantemos, porque o mundo está repleto de sacerdotes e levitas que, vendo-nos estirados ao chão, seguirão adiante, indiferentes…
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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: Lições da Vida
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20 de dezembro
"Procure primeiro pelo reino, coloque- Me sempre em primeiro lugar, e você terá tudo!"
Você conhece estas palavras, mas o que está fazendo a respeito?
Os caminhos do Espírito estão em primeiro lugar na sua vida?
O tempo que você passa coMigo significa mais do que qualquer outra coisa?
Você se sente bem na quietude ou fica desconfortável e inquieto?
Você prefere estar sempre ocupado fazendo alguma coisa e sente dificuldade em aquietar seu corpo e sua mente?
Existem milhões de almas que não suportam o silêncio; elas precisam estar sempre rodeadas de barulho e ação.
Elas não sabem o que significa procurar primeiro o Meu reino, Me colocar em primeiro lugar nas suas vidas.
Elas estão inquietas por dentro e por fora. Eu lhe afirmo que os momentos de paz e quietude que você compartilha comigo são preciosos neste mundo em turbilhão.
Procure por eles, ache-os e mantenha-se.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
A felicidade não é deste mundo
Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isso, meus caros filhos, prova, melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo.” Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade. Digo mais: nem mesmo reunidas essas três condições tão desejadas, porquanto incessantemente se ouvem, no seio das classes mais privilegiadas, pessoas de todas as idades se queixarem amargamente da situação em que se encontram.
Diante de tal fato, é incontestável que as classes laboriosas e militantes invejem com tanta ânsia a posição das que parecem favorecidas da fortuna. Neste mundo, por mais que faça, cada um tem a sua parte de labor e de miséria, sua cota de sofrimentos e de decepções, donde facilmente se chega à conclusão de que a Terra é lugar de provas e de expiações.
Assim, pois, os que pregam que ela é a única morada do homem e que somente nela e numa só existência é que lhe cumpre alcançar o mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e enganam os que os escutam, visto que demonstrado está, por experiência arqui-secular, que só excepcionalmente este globo apresenta as condições necessárias à completa felicidade do indivíduo.
Em tese geral pode afirmar-se que a felicidade é uma utopia a cuja conquista as gerações se lançam sucessivamente, sem jamais lograrem alcançá-la. Se o homem ajuizado é uma raridade neste mundo, o homem absolutamente feliz jamais foi encontrado.
O em que consiste a felicidade na Terra é coisa tão efêmera para aquele que não tem a guiá-lo a ponderação, que, por um ano, um mês, uma semana de satisfação completa, todo o resto da existência é uma série de amarguras e decepções. E notai, meus caros filhos, que falo dos venturosos da Terra, dos que são invejados pela multidão.
Conseguintemente, se à morada terrena são peculiares as provas e a expiação, forçoso é se admita que, algures, moradas há mais favorecidas, onde o Espírito, conquanto aprisionado ainda numa carne material, possui em toda a plenitude os gozos inerentes à vida humana. Tal a razão por que Deus semeou, no vosso turbilhão, esses belos planetas superiores para os quais os vossos esforços e as vossas tendências vos farão gravitar um dia, quando vos achardes suficientemente purificados e aperfeiçoados.
Todavia, não deduzais das minhas palavras que a Terra esteja destinada para sempre a ser uma penitenciária. Não, certamente! Dos progressos já realizados, podeis facilmente deduzir os progressos futuros e, dos melhoramentos sociais conseguidos, novos e mais fecundos melhoramentos. Essa a tarefa imensa cuja execução cabe à nova doutrina que os Espíritos vos revelaram.
Assim, pois, meus queridos filhos, que uma santa emulação vos anime e que cada um de vós se despoje do homem velho. Deveis todos consagrar-vos à propagação desse Espiritismo que já deu começo à vossa própria regeneração.
Corre-vos o dever de fazer que os vossos irmãos participem dos raios da sagrada luz. Mãos, portanto, à obra, meus muito queridos filhos! Que nesta reunião solene todos os vossos corações aspirem a esse grandioso objetivo de preparar para as gerações porvindouras um mundo onde já não seja vã a palavra felicidade.
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- François-Nicolas-Madeleine, cardeal Morlot. (Paris, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 20.)
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Dia de Faxina
Estava precisando fazer uma faxina em mim... Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados...
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões...
Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei. Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas... E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas lá também havia outras coisas... e belas!
Um passarinho cantando na minha janela... aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos...
Como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não as perder de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...
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(Autor desconhecido)
FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER -17/12/2017
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