quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ver

A visão não é exclusividade dos olhos físicos.
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Refletir é ver com a consciência.
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Imaginar é ver com o sentimento.
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Calcular é ver com o raciocínio.
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Por isso mesmo, a visão é propriedade vasta e complexa do Espírito, que se dilata e se enriquece constantemente, à medida que nossos poderes e emoções se desenvolvem e se aprimoram.
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Quem deseje, pois, realizar aquisições psíquicas de clarividência nos celeiros da vida, guarde a pureza no coração, a fim de que a pureza, em se exteriorizando através de nossos sentidos, nos regenere o mundo emocional, reajustando o nosso idealismo e equilibrando os nossos desejos na direção do Bem Infinito.
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Quem procura o “lado melhor” dos acontecimentos, a “parte mais nobre das pessoas” e “expressão mais útil” das coisas, está conquistando preciosos acréscimos de visão.
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Enquanto nos confiamos às paixões perturbadoras, tateando nas trevas do egoísmo e do ódio, varando o gelo da indiferença e o enrijecimento espiritual, atravessando o incêndio da incompreensão e do desvario ou vencendo os pântanos do desregramento ou da intemperança, não poderemos senão ver com a carne os problemas inquietantes e dolorosos que à ela se ajustam.
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Purifiquemos o Espírito e conseguiremos descobrir os horizontes da nossa gloriosa imortalidade.
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Todos enxergam alguma coisa na vida comum, entretanto, raros sabem ver.
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Ajustemo-nos aos princípios do Vidente Divino que soube contemplar as necessidades humanas, com amor e perdão, do Alto da Cruz e, por certo, começaremos, desde agora, a penetrar na claridade sublime de nossa própria ressurreição.
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Emmanuel



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