O QUE OS OUTROS PENSAM
Aquilo que os outros pensam é ideia deles.
Não podemos usufruir-lhes a cabeça para imprimir-lhes as interpretações de que são capazes diante da vida.
Um indígena e um físico contemplam a luz, mantendo conceitos absolutamente antagônicos entre si.
Acontece o mesmo na vida moral.
Precisamos nutrir o cérebro de pensamentos limpos, mas não está em nosso poder exigir que os semelhantes pensem como nós.
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O QUE OS OUTROS FALAM
A palavra dos amigos e adversários, dos conhecidos e desconhecidos é criação verbal que lhes pertence.
Expressam-se como podem e comentam as ocorrências do dia a dia, com os sentimentos dignos ou menos dignos de que são portadores.
Efetivamente, é dever nosso cultivar a conversação criteriosa; entretanto, não dispomos de meios para interferir na manifestação pessoal dos entes que nos cercam, por mais caros se nos façam.
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O QUE OS OUTROS FAZEM
O QUE OS OUTROS FAZEM
A atividade dos nossos irmãos é fruto de escolha e resolução que lhes cabe.
Sabemos que a Sabedoria Divina não nos criou para cópias uns dos outros.
Cada consciência é domínio à parte.
As criaturas que nos rodeiam decerto que agem com excelentes intenções, nessa ou naquela esfera de trabalho e, se ainda não conseguem compreender o mérito da sinceridade e do serviço ao próximo, isso é problema que lhes compete.
Fácil deduzir que não nos é lícito fugir da ação nobilitante, em benefício de nós mesmos, mas não nos cabe impor pareceres nas decisões alheias, que o próprio Criador deixa livres.
À vista disso, cooperamos com os outros e recebamos dos outros o auxílio de que carecemos, acatando a todos, mas sem perder tempo com o que possam pensar, falar e fazer.
Em suma, respeito para os outros e responsabilidade para nós.
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