Livra-te das amargas lembranças que te prendem aos escuros caminhos do passado.
Não te detenhas a examinar a própria aflição, imbuído de pessimismo e invalidade.
É inútil a água que repousa no lodo e ineficiente o trabalhador que não produz.
Vale-te do ensejo e tempo disponível para aprofundar considerações otimistas de renovação e atividade.
Não lamentes, afirmando: "Sou infeliz".
Não anules o apelo, dizendo: "Quem sou eu para ajudar".
Quem decreta a própria inutilidade se desconhece.
Estás no lugar certo, no momento exato e com os recursos exigíveis.
Movimenta o interesse paralisado e experimenta começar.
Recupera a alegria e deixa que a esperança ilumine o céu sombrio de tua alma.
Ninguém atingirá as Alturas Espirituais sem a movimentação do sacrifício, nem se justificará no fracasso apresentando a desculpa: "Eu não pude".
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Joanna de Ângelis
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