quinta-feira, 16 de maio de 2013

Adversários e Nós

 
Muita gente indaga com inquietação, sobre a maneira justa de se aplicar o ensinamento de Jesus, no que tange ao Amor pelos inimigos.
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Aquele companheiro ter-nos-á ferido, impondo-nos prejuízos graves, outro nos terá deixado o espírito em chaga aberta, a golpes de ingratidão.
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De que modo expressar-lhes Amor, segundo os princípios do Evangelho?
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Urge, porém, observar que Jesus nos pede Amor pelos adversários, mas não nos recomenda aceitar ou Amar aquilo que eles fazem.
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Determinada pessoa agiu contra nós e, claramente, não lhe aplaudiremos as diretrizes, no entanto, ser-nos-á possível acolhe-la no clima da fraternidade, compreendendo-lhe a posição de criatura que haverá adquirido, com isso, pesada carga de lutas íntimas, a detrimento de si própria.
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Podemos, além disso, Amar perfeitamente os que erram contra nós, entendendo que as falhas deles serão talvez nossas, amanhã, atentos que devemos estar à humanidade falível de nossa condição.
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Por símile, imaginemos o enfermo e a enfermidade. Deixaremos de Amar os nossos doentes, porque estejam doentes e, quando falamos em Amar os doentes, estaremos ensinando o Amor pelas enfermidades?
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Amar os adversários será respeitar-lhes os pontos de vista e abençoá-los, sempre que tomem caminhos diferentes dos nossos.
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E, toda vez que tombem conscientemente nas trevas de Espírito, recordemos o próprio Cristo e entreguemo-los a Deus, rogando para eles paz e misericórdia, porque, realmente, não sabem o que fazem.
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Emmanuel
Chico Xavier






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