quinta-feira, 25 de julho de 2013

Pergunte a si mesmo






Em que base devemos colocar o problema da morte?

Naturalmente, a morte não existe. 
 
A própria vida exige a morte como um renascimento; entre ambas, nossa consciência permanece.

Experiências vêm e experiências vão; nesse ínterim, a consciência prossegue.

Consciência é Justiça Divina dentro de nós. 
 
Não se esqueça de que você vive sempre.
 
 O espírito deve ser visto pelo que é; portanto, ele somente pode prosseguir, no Além, no nível ao qual se ajustou. 
 
Atravessamos os portões da morte, para viver de novo. 
 
Como se sabe, encontramos aquilo que buscamos.

Você experimentará, mas tarde, a felicidade no Além, de acordo com os seus atos agora.

Pense nisso.
 
 Faça de conta que você se encontra no seu próprio plano póstumo e examine bem suas obrigações antes de contraí-las.

Todas as manhãs, pergunte a si mesmo: “Que pretendo?” 
 
Primeiro de tudo, ouça a sua consciência; não faça rodeios. 
 
Todos nos devemos curvar diante da verdade.

Quando estiver errado, é melhor admitir os seus enganos, sem reservas, e repará-los daí em diante.
 
 Você é chamado ao sofrimento; não se engane a si mesmo, fugindo dele.

A educação, para a felicidade no Além, gira em torno das nossas aflições diárias.
 
 Você não pode produzir boas obras, sem esforço.

As dificuldades revelam-lhe o caráter. 
 
Se você prometer ajudar a alguém, faça-o agora.

Se deseja progredir, não o deixe para amanhã.
 
 Faça-o hoje.

Sua origem é o céu e para lá você voltará, levando, na consciência, o fruto das suas
obras.
 
 Antes de regressar ao Além, você deve purificar seu mundo interior. 
 
Acima de tudo, conserve uma boa consciência. 
 
O campo do pensamento é livre. 
 
Na verdade, você vive pelos atos e não pelos sonhos.

Onde está Deus, está a alegria, mas, onde está Deus, aí está também a responsabilidade. 
 
Empregue as faculdades que lhe foram emprestadas, em benefício de todos, pois, quando a morte chega, você terá tudo quanto deu aos outros. 
 
Aqui e acolá, que o amor de Deus possa ser visto por seu intermédio. 
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Ernest O’Brien 

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