terça-feira, 6 de maio de 2014

Sua Responsabilidade



É fácil exigir que o próximo seja modelo de virtudes e sempre dê exemplos de comportamento superior.

Ele deve ser irretocável na conduta, nas atividades que abraça, na conversação que mantém.

A ele cabem os deveres de elevação e bondade, que ainda não fazem parte dos seus compromissos, porque, dessa forma, você se concede o direito de apenas cobrar, sem qualquer contribuição moral de seu lado.

Cada criatura, no entanto, é responsável, certamente, pelos seus atos, sem que transfira para os outros as consequências deles.

Necessário que você se conscientize das finalidades da existência corporal na Terra, que é sempre de breve duração, por mais larga se apresente.

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Suas conquistas como os seus prejuízos são de sua única responsabilidade.

Por isso, medite antes de agir, evitando que os seus prazeres e júbilos de hoje se apoiem no sofrimento de outrem, que os tinha ontem...

Examine com cuidado as oportunidades que lhe surgem, não usurpando o direito de ninguém, sob escusas, nem justificação.

A vida escreve na consciência de cada criatura o seu documentário com as tintas da responsabilidade pessoal.

Seja você quem cede, aquele que trabalha e constrói, que desculpa e ama.

No campeonato da insensatez, seja a sua postura a de equilíbrio e a sua colheita, a de suor.

A sua é a responsabilidade com o bem e a verdade, que lhe desvendam a face real da vida e o convidam à ascese, mediante uma instância saudável no mundo.
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Aura Celeste & Divaldo P. Franco
 




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