“Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. – Jesus(Mateus, 5:7.)
“A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico”. (ESE, Cap. 10, 4.)
Reflete nas provações alheias e auxilia incessantemente.
Louvado para sempre o trabalho honesto com que te dispões a minorar as dificuldades dos semelhantes, ensinando-lhes a encontrar a felicidade através do esforço digno.
Bendita a moeda que deixas escorregar nas mãos fatigadas que se constrangem a implorar o socorro público.
Inesquecível a operação da beneficência, com a qual te desfazes de recursos diversos para que não haja penúria na vizinhança.
Abençoado o dia de serviço gratuito que prestas no amparo aos companheiros menos felizes.
Enaltecido o devotamento que empregas na instrução aos viajores do mundo, que ainda se debatem nos labirintos da ignorância.
Glorificado o conselho fraterno com que te decides a mostrar o melhor caminho.
Santo o remédio com que alivias a dor.
Inolvidáveis todos os investimentos que realizes no Instituto Universal da Providência Divina, quando entregas a beneficio dos outros o concurso financeiro, a página educativa, a peça de roupa, o litro de leite, o cobertor aconchegante, o momento de consolo, o gesto de solidariedade, o prato de pão...
Não se pode esquecer que Jesus consignou por crédito sublime da alma, no Reino de Deus, o simples copo de água que se dê no mundo em seu nome.
Entretanto, mil vezes bem-aventurada seja cada hora de tua paciência diante daqueles que não te compreendam ou te esqueçam, te firam ou te achincalhem, porque a paciência, invariavelmente feita de bondade e silêncio, abnegação e esquecimento do mal, é donativo essencialmente da alma, bênção da fonte divina do amor, que jorra das nascentes do sacrifício, seja formada no suor da humildade ou no pranto oculto do coração.
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Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
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