domingo, 12 de junho de 2016

O Teu Cônjuge / Almas Gêmeas / Responsabilidade no Matrimônio /Amor que não se acaba/ Casal Perfeito Amor Verdadeiro /10 Mandamentos do Casal / 5 Tipos de casamentos


O teu cônjuge, quase sempre, é a parte mais visível de tua personalidade.
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A mulher e o homem assemelham-se à terra e à semente:
 deficiência de uma deve ser compensada pela qualidade da outra.
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Não consintas que o encanto inicial do teu afeto se transforme em desilusão.
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A chave de tua alegria conjugal permanece em tuas mãos.
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Empenha-te em fazer feliz a quem elegeste por pai ou mãe de teus filhos.
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Não manipules o sentimento alheio, com o fito de obteres o que desejas.
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Onde não existe verdadeiro amor não existe fidelidade.
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Se não te relacionas bem com os familiares do teu cônjuge, dificilmente terás com ele um bom relacionamento.
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Não sejas possessivo.
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Quando um casamento chega ao fim, o fracasso é dos dois.
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  Irmão José

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Almas Gêmeas

Almas Gêmeas: Revista Espírita, maio 1958

Metades Eternas

Extraímos a seguinte passagem da carta de um de nossos assinantes. “(…) Há alguns anos perdi uma esposa boa e virtuosa e, malgrado me houvesse deixado seis filhos, sentia-me em completo isolamento, quando ouvi falar das manifestações espíritas. Logo me encontrava no seio de um pequeno grupo de bons amigos, que todas as noites se ocupavam desse assunto. Nas comunicações obtidas, cedo aprendi que a verdadeira vida não está na Terra, mas no mundo dos Espíritos; que minha Clémence lá era feliz e que, como os outros, trabalhava pela felicidade dos que aqui havia conhecido. Ora, eis um ponto sobre o qual desejo ardentemente ser por vós esclarecido.

“Uma noite, dizia eu à minha Clémence: querida amiga, por que, apesar de todo o nosso amor, acontecia que nem sempre nos púnhamos de acordo nas diferentes circunstâncias de nossa vida comum, e por que muitas vezes éramos forçados a nos fazer mútuas concessões para vivermos em boa harmonia?

“Ela me respondeu isto: meu amigo, éramos pessoas honradas e honestas; vivemos juntos, e poderíamos dizer, do melhor modo possível nesta Terra de provas; mas não éramos nossas metades eternas. Tais uniões são raras na Terra; podem ser encontradas, entretanto representam um grande favor de Deus. Os que desfrutam dessa felicidade experimentam alegrias que te são desconhecidas.

“Podes dizer-me – repliquei – se vês tua metade eterna?

 – Sim, diz ela, é um pobre coitado que vive na Ásia; só poderá reunir-se a mim dentro de 175 anos, segundo a vossa maneira de contar.

– Reunir-vos-eis na Terra ou num outro mundo?

– Na Terra. Mas escuta: não te posso descrever bem a felicidade dos seres assim reunidos; rogarei a Heloísa e Abelardo que te venham informar.

 – Então, senhor, esses dois seres felizes vieram nos falar dessa indizível felicidade. “À nossa vontade”, disseram eles, “dois não fazem mais que um; viajamos nos espaços; desfrutamos de tudo; amamo-nos com um amor sem-fim, acima do qual só pode existir o amor de Deus e dos seres perfeitos. Vossas maiores alegrias não valem um só de nossos olhares, um só de nossos apertos de mão.”

“A idéia das metades eternas me alegra. Ao criar a Humanidade, parece que Deus a fez dupla e, ao separar suas duas metades, teria dito: Ide por esse mundo e procurai encarnações. Se fizerdes o bem, a viagem será curta e permitirei a vossa união; do contrário, muitos séculos se passarão antes que possais desfrutar dessa felicidade. Tal é, parece-me, a causa primeira do movimento instintivo que leva a Humanidade a buscar a felicidade; felicidade que não compreendemos e que não nos damos ao trabalho de compreender.

“Desejo ardentemente, senhor, ser esclarecido sobre essa teoria das metades eternas e ficaria feliz se encontrasse uma explicação sobre o assunto em um dos vossos próximos números (…)”

Abelardo e Heloísa, interrogados sobre esse ponto, nos deram as seguintes respostas:

P. As almas foram criadas duplas?
Resp. – Se tivessem sido criadas duplas as simples seriam imperfeitas.

P. É possível reunirem-se duas almas na eternidade e formarem um todo?
Resp. – Não.

P. Tu e Heloísa formastes, desde a origem, dois seres bem distintos?
Resp. – Sim.

P. Formai-vos ainda, neste momento, duas almas distintas?
Resp. – Sim; mas sempre unidas.

P. Todos os homens se encontram na mesma condição?
Resp. – Conforme sejam mais ou menos perfeitos.

P. Todas as almas são destinadas a um dia se unirem a uma outra alma?
Resp. – Cada Espírito tem a tendência de procurar um outro Espírito que lhe seja afim; a isso chamas simpatia.

P. Nessa união há uma condição de sexo?
Resp. – As almas não têm sexo.

Tanto para satisfazer o desejo de nosso assinante quanto para nossa própria instrução, dirigimos ao Espírito São Luís as seguintes perguntas:

1. As almas que devem unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia se reunirá?

Resp. – Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.

2. Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos?

Resp. – A expressão é inexata. Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos.

3. Se dois Espíritos perfeitamente simpáticos se reunirem, estarão unidos para todo o sempre, ou poderão separar- se e se unirem a outros Espíritos?

Resp. – Todos os Espíritos estão reciprocamente unidos. Falo dos que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, desde que um Espírito se eleva, já não simpatiza, como dantes, com os que lhe ficaram abaixo.

4. Dois Espíritos simpáticos são complemento um do outro, ou a simpatia entre eles existente é resultado de identidade perfeita?

Resp. – A simpatia que atrai um Espírito a outro resulta da perfeita concordância de seus pendores e instintos. Se um tivesse que completar o outro, perderia a sua individualidade.

5. A identidade necessária à existência da simpatia perfeita apenas consiste na analogia dos pensamentos e sentimentos, ou também na uniformidade dos conhecimentos adquiridos?

Resp. – Na igualdade dos graus de elevação.

6. Podem tornar-se simpáticos futuramente Espíritos que no momento não o são?

Resp. – Todos o serão. Um Espírito, que hoje está numa esfera inferior, ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha tal outro Espírito. E ainda mais depressa se dará o encontro dos dois, se o mais elevado, suportando mal as provas a que se submeteu, demorou-se no mesmo estado.

7. Podem deixar de ser simpáticos um ao outro, dois Espíritos que já o sejam?
Resp. – Certamente, se um deles for preguiçoso.


Essas respostas resolvem perfeitamente a questão. A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem, decerto, a uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram. Sendo necessariamente limitado o campo de suas ideias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar a ideia de que, criado um para o outro, dois Espíritos tenham fatalmente de reunir-se um dia na eternidade, depois de estarem separados por tempo mais ou menos longo.

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Almas Gêmeas: O Livro dos Espíritos, questões 298, 299

298. As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia se reunirá?

“Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.”

299. Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos?

“A expressão é inexata. Se um Espírito fosse a metade de outro, separados os dois, estariam ambos incompletos.”
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 5 Tipos de casamentos

10 Mandamentos do Casal

Amor Verdadeiro

Casal Perfeito

Amor que não se acaba

Responsabilidade no Matrimônio




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