segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

DECISÕES DIFÍCEIS



Sempre que tenhas de tomar qualquer decisão difícil, envolvendo a vida e as pretensões de alguém, busca fazê-lo da maneira mais isenta possível.

Não defendas o teu ponto de vista, intentando arrasar quem pensa diferente de ti.

Se as ideias podem ser discutidas, as pessoas devem ser respeitadas.

Se o médico não soubesse separar a doença do doente, em vez de exímio cirurgião que salva, ele não passaria de mero fornecedor de atestados de óbito.

Quando a defesa da Verdade se transforma em caso pessoal, a paixão distorce a realidade e comete injustiça.

No combate às Trevas, não há necessidade de que se invista contra elas – é suficiente fazer Luz!
**********************
Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Pai, Perdoa-lhes!”)
 

MENSAGEM DO ESE:
Convidar os pobres e os estropiados. Dar sem esperar retribuição


Disse também àquele que o convidara: Quando derdes um jantar ou uma ceia, não convideis nem os vossos amigos, nem os vossos irmãos, nem os vossos parentes, nem os vossos vizinhos que forem ricos, para que em seguida não vos convidem a seu turno e assim retribuam o que de vós receberam. — Quando derdes um festim, convidai para ele os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos. — E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir, pois isso será retribuído na ressurreição dos justos.
Um dos que se achavam à mesa, ouvindo essas palavras, disse-lhe: Feliz do que comer do pão no reino de Deus! (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 12 a 15.)
“Quando derdes um festim, disse Jesus, não convideis para ele os vossos amigos, mas os pobres e os estropiados.” Estas palavras, absurdas, se tomadas ao pé da letra, são sublimes, se lhes buscarmos o espírito. Não é possível que Jesus haja pretendido que, em vez de seus amigos, alguém reúna à sua mesa os mendigos da rua. Sua linguagem era quase sempre figurada e, para os homens incapazes de apanhar os delicados matizes do pensamento, precisava servir-se de imagens fortes, que produzissem o efeito de um colorido vivo. O âmago do seu pensamento se revela nesta proposição: “E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir.” Quer dizer que não se deve fazer o bem tendo em vista uma retribuição, mas tão-só pelo prazer de o praticar. Usando de uma comparação vibrante, disse: Convidai para os vossos festins os pobres, pois sabeis que eles nada vos podem retribuir. Por festins deveis entender, não os repastos propriamente ditos, mas a participação na abundância de que desfrutais.
Todavia, aquela advertência também pode ser aplicada em sentido mais literal. Quantos não convidam para suas mesas apenas os que podem, como eles dizem, fazer-lhes honra, ou, a seu turno, convidá-los! Outros, ao contrário, encontram satisfação em receber os parentes e amigos menos felizes. Ora, quem não os conta entre os seus? Dessa forma, grande serviço, às vezes, se lhes presta, sem que o pareça. Aqueles, sem irem recrutar os cegos e os estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular o benefício, por meio de uma sincera cordialidade.

 ------------------
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 7 e 8.)


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo comentário.