Antes do berço, na Espiritualidade, examinando suas próprias necessidades de aperfeiçoamento terá você pedido:
- a deficiência corpórea que induza à elevação de sentimentos;
- a enfermidade de longa duração, capaz de educar-lhe os impulsos;
- essa ou aquela lesão física que favoreça os exercícios de disciplina;
- determinada mutilação que lhe iniba o arrastamento à agressividade exagerada;
- o complexo psicológico que lhe renove as ideias;
- o lar amargo onde possa aprender quanto vale a afeição;
- o traço de prova que lhe impõe obstáculos no grupo social, a fim de esquecer inquietações de orgulho;
- o reencontro com os adversários do passado, então na forma de parentes difíceis, atendendo resgate de antigos débitos;
- a impossibilidade temporária para a obtenção de um título acadêmico, de modo a frenar-se contra desmandos intelectuais;
- internação passageira em ambiente de pauperismo, de maneira a desenvolver a própria habilitação no trabalho pessoal.
Aceite as dificuldades e desafios da existência, porque, na maioria das circunstâncias, são respostas da Providência Divina aos nossos anseios de reajuste e sublimação.
- a deficiência corpórea que induza à elevação de sentimentos;
- a enfermidade de longa duração, capaz de educar-lhe os impulsos;
- essa ou aquela lesão física que favoreça os exercícios de disciplina;
- determinada mutilação que lhe iniba o arrastamento à agressividade exagerada;
- o complexo psicológico que lhe renove as ideias;
- o lar amargo onde possa aprender quanto vale a afeição;
- o traço de prova que lhe impõe obstáculos no grupo social, a fim de esquecer inquietações de orgulho;
- o reencontro com os adversários do passado, então na forma de parentes difíceis, atendendo resgate de antigos débitos;
- a impossibilidade temporária para a obtenção de um título acadêmico, de modo a frenar-se contra desmandos intelectuais;
- internação passageira em ambiente de pauperismo, de maneira a desenvolver a própria habilitação no trabalho pessoal.
Aceite as dificuldades e desafios da existência, porque, na maioria das circunstâncias, são respostas da Providência Divina aos nossos anseios de reajuste e sublimação.
***************
André Luíz
Chico Xavier
Será lícito abreviar a vida de um doente que sofra sem esperança de cura?
– Um homem está agonizante, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador.
– Um homem está agonizante, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador.
Será lícito pouparem-se-lhe alguns instantes de angústias, apressando-se-lhe o fim?
Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus?
Não pode ele conduzir o homem até à borda do fosso, para daí o retirar, a fim de fazê-lo voltar a si e alimentar idéias diversas das que tinha?
Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira. A Ciência não se terá enganado nunca em suas previsões?
Sei bem haver casos que se podem, com razão, considerar desesperadores; mas, se não há nenhuma esperança fundada de um regresso definitivo à vida e à saúde, existe a possibilidade, atestada por inúmeros exemplos, de o doente, no momento mesmo de exalar o último suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades! Pois bem: essa hora de graça, que lhe é concedida, pode ser-lhe de grande importância. Desconheceis as reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões da agonia e quantos tormentos lhe pode poupar um relâmpago de arrependimento.
O materialista, que apenas vê o corpo e em nenhuma conta tem a alma, é inapto a compreender essas coisas; o espírita, porém, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto o puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro. — São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 28.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo comentário.