domingo, 5 de agosto de 2018

TESTES DA VIDA



Não te omitas, na hora da provação.

Se te reconheces em momentos de crise, com severas responsabilidades nos ombros, permanece nos encargos que o mundo te entregou, efetuando o melhor nas tuas possibilidades de servir e aguarda o tempo.

É provável imagines que a carga das obrigações é pesada demais, que o fracasso te espera a qualquer momento, que talvez te vejas em lugar errado ou que as circunstancias te proclamem a incapacidade, na medida m que os obstáculos se ampliam.

No entanto, aceita corajosamente as atribuições que se te confere ao espírito e segue adiante.

Reflete no metal precioso conduzindo ao cadinho.

O responsável pela avaliação respectiva submete-o ao fogo forte, até que os elementos inferiores se apartem da liga. E tão-somente depois do material derretido é que o responsável pela triagem não lhe aplica nem mais e nem menos calor, consciente que se acha quanto ao imperativo de não prejudicar a sua própria obra.

Antes os reveses e as dificuldades que se te apresentem à marcha, conserva a paciência e a serenidade para que te ergas à compreensão, conseguindo, assim, suficiente luz em ti mesmo, para a solução dos problemas que te digam respeito, nas realizações em andamento.

Em quaisquer lances da existência, aceita sem reclamar o trabalho que se te pede, em auxilio aos outros e a beneficio de ti mesmo.

Conscientiza-se de que ninguém se encontra a sós.

E qual sucede a nós outros que analisamos os companheiros de ação, existem amigos de condição superior à nossa que igualmente nos observam.

Mantém-te firme nos compromissos com que a vida te honra e guarda a certeza de que os sacrifícios de hoje são, em si, as provas necessárias que nos testifiquem a capacidade para desempenhar mais altos encargos nas atividades de amanhã.
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  Emmanuel  
Chico Xavier 





MENSAGEM DO ESE: 

O Que Se Deve Entender Por Pobres de Espírito


1 – Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus (São Mateus, V: 3) 

2 – A incredulidade se diverte com esta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como com muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito, entretanto, Jesus não entende os tolos, mas os humildes, e diz que o Reino dos Céus é destes e não dos orgulhosos.

Os homens cultos e inteligentes, segundo o mundo, fazem geralmente tão elevada opinião de si mesmos e de sua própria superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de sua atenção. Preocupados somente com eles mesmos, não podem elevar o pensamento a Deus. Essa tendência a se acreditarem superiores a tudo leva-os muito freqüentemente a negar o que, sendo-lhes superior, pudesse rebaixá-los, e a negar até mesmo a Divindade. E, se concordam em admiti-la, contestam-lhe um dos seus mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, convencidos de que são suficientes para bem governá-lo. Tomando sua inteligência como medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem admitir como possível aquilo que não compreendem. Quando se pronunciam sobre alguma coisa, seu julgamento é para eles inapelável.

Se não admitem o mundo invisível e um poder extra humano, não é porque isso esteja fora do seu alcance, mas porque o seu orgulho se revolta à idéia de alguma coisa a que não possam sobrepor-se, e que os faria descer do seu pedestal. Eis porque só tem sorrisos de desdém por tudo o que não seja do mundo visível e tangível. Atribuem-se demasiada inteligência e muito conhecimento para acreditarem em coisas que, segundo pensam, são boas para os simples, considerando como pobres de espírito os que as levam a sério.

Entretanto, digam o que quiserem, terão de entrar, como os outros, nesse mundo invisível que tanto ironizam. Então seus olhos se abrirão, e reconhecerão o erro. Mas Deus, que é justo, não pode receber da mesma maneira aquele que desconheceu o seu poder e aquele que humildemente se submeteu às suas leis, nem aquinhoá-los por igual.

Ao dizer que o Reino dos Céus é para os simples. Jesus ensina que ninguém será nele admitido sem a simplicidade de coração e a humildade de espírito; que o ignorante que possui essas qualidades será preferido ao sábio que acreditar mais em si mesmo do que em Deus. Em todas as circunstâncias, ele coloca a humildade entre as virtudes que nos aproximam de Deus, e o orgulho entre os vícios que dele nos afastam. E isso por uma razão muito natural, pois a humildade é uma atitude de submissão a Deus, enquanto o orgulho é a revolta contra Ele. Mais vale, portanto, para a felicidade do homem, ser pobre de espírito, no sentido mundano, e rico de qualidades morais. 
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

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