segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Edificações


“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.”
 — Jesus. (MATEUS, capítulo 5, versículo 14.)

O Evangelho está repleto de amorosos convites para que os homens se edifiquem no exemplo do Senhor.

Nem sempre os seguidores do Cristo compreendem esse grande imperativo da iluminação própria, em favor da harmonia na obra a realizar.

Esmagadora percentagem de aprendizes, antes de tudo, permanece atenta à edificação dos outros, menosprezando o ensejo de alcançar os bens supremos para si.

Naturalmente, é muito difícil encontrar a oportunidade entre gratificações da existência humana, porquanto o recurso bendito de iluminação se esconde, muitas vezes, nos obstáculos, perplexidades e sombras do caminho.

O Mestre foi muito claro em sua exposição. Para que os discípulos sejam a luz do mundo, simbolizarão cidades edificadas sobre a montanha, onde nunca se ocultem. A fim de que o operário de Jesus funcione como expressão de claridade na vida, é indispensável que se eleve ao monte da exemplificação, apesar das dificuldades da subida angustiosa, apresentando-se a todos na categoria de construção cristã. Tal cometimento é imperecível.

O vaivém das paixões não derruba a edificação dessa natureza, as pedradas deixam-na intacta e, se alguém a dilacera, seus fragmentos constituem a continuidade da luz, em sublime rastilho, por toda parte, porque foi assim que os primeiros mártires do Cristianismo semearam a fé.
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EMMANUEL 
CHICO XAVIER





MENSAGEM DO ESE:
Diferentes Estados da Alma na Erraticidade


1 – Não se turbe o vosso coração. Crede em Deus, crede também em mim. – Há muitas moradas na casa de meu pai. Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito; pois vou preparar-vos o lugar. E depois que eu me for, e vos aparelhar o lugar, virei outra vez e tomar-vos-ei para mim, para que lá onde estiver, estejais vós também. (João, XIV:1-3).

2 – A Casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito, oferecendo aos Espíritos desencarnados estações apropriadas ao seu adiantamento.

Independentemente da diversidade dos mundos, essas palavras podem também ser interpretadas pelo estado feliz dos Espíritos na erraticidade. Conforme for ele mais ou menos puro e liberto das atrações materiais, o meio em que estiver, o aspecto das coisas, as sensações que experimentar, as percepções que possuir, tudo isso varia ao infinito. Enquanto uns, por exemplo, não podem afastar-se do meio em que viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos. Enquanto certos Espíritos culpados erram nas trevas, os felizes gozam de uma luz resplandecente e do sublime espetáculo do infinito. Enquanto, enfim, o malvado, cheio de remorsos e pesares, freqüentemente só, sem consolações, separado dos objetos da sua afeição, geme sob a opressão dos sofrimentos morais, o justo, junto aos que ama, goza de uma indizível felicidade. Essas também são, portanto, diferentes moradas, embora não localizadas nem circunscritas 
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O ENVAGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

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