domingo, 16 de abril de 2023

Ídolos



“Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos Ídolos.” — (ATOS, capítulo 15, versículo 29.)

Os ambientes religiosos não perceberam ainda toda a extensão do conceito de idolatria.

Quando nos referimos a ídolos, tudo parece indicar exclusivamente as imagens materializadas nos altares de pedra. Essa é, porém, a face mais singela do problema.

Necessitam os homens exterminar, antes de tudo, outros ídolos mais perigosos, que lhes perturbam a visão e o sentimento.

Demora-se a alma, muitas vezes, em adoração mentirosa.

Refere-se o versículo às “coisas sacrificadas aos ídolos”, e o homem está rodeado de coisas da vida. Movimentando-as, a criatura enriquece o patrimônio evolutivo. É necessário, no entanto, diferenciar as que se encontram consagradas a Deus das sacrificadas aos ídolos.

A ambição de alcançar os valores espirituais, de acordo com Jesus, chama-se virtude; o propósito de atingir vantagens transitórias no campo carnal, no plano da inquietação injusta, chama-se insensatez.

Os “primeiros lugares”, que o Mestre nos recomendou evitemos, representam ídolos igualmente. Não consagrar, portanto, as coisas da vida e da alma ao culto do imediatismo terrestre, é escapar de grosseira posição adorativa.

Quando te encontres, pois, preocupado com os insucessos e desgostos, no círculo individual, não olvides que o Cristo, aceitando a cruz, ensinou-nos o recurso de eliminar a idolatria mantida em nosso caminho por nós mesmos.

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EMMANUEL
CHICO XAVIER
OBRA: CAMINHO, VERDADE E VIDA
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16 de abril

Por que não fazer só o que você gosta, se isso não causa nenhum mal aos outros e só faz bem a você mesmo e a todas as almas com as quais você se relaciona?

Aprenda a fazer o que você deseja na hora certa e da maneira apropriada, sem grande esforço ou aflição.

Criancinhas sabem aproveitar a vida.

Aja como uma criança sem inibições e aprenda a apreciar a vida sem qualquer restrição, preocupação ou timidez.

Não faça as coisas só porque acha que elas devem ser feitas, ou porque você deve fazê-las.

Quando uma tarefa é executada sob pressão, não causa alegria, nem prazer.

Aprenda a fazer as coisas porque você tem prazer em fazê-las.

Doe o que você tiver que doar pelo simples prazer de doar com amor e sinta como sua vida vai mudar.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Emprego da riqueza

Não podeis servir a Deus e a Mamon. Guardai bem isso em lembrança, vós, a quem o amor do ouro domina; vós, que venderíeis a alma para possuir tesouros, porque eles permitem vos eleveis acima dos outros homens e vos proporcionam os gozos das paixões que vos escravizam. Não; não podeis servir a Deus e a Mamon! Se, pois, sentis vossa alma dominada pelas cobiças da carne, dai-vos pressa em alijar o jugo que vos oprime, porquanto Deus, justo e severo, vos dirá: Que fizeste, ecônomo infiel, dos bens que te confiei? Esse poderoso móvel de boas obras exclusivamente o empregaste na tua satisfação pessoal.

Qual, então, o melhor emprego que se pode dar à riqueza? Procurai — nestas palavras: “Amai-vos uns aos outros”, a solução do problema. Elas guardam o segredo do bom emprego das riquezas. 

Aquele que se acha animado do amor do próximo tem aí toda traçada a sua linha de proceder. Na caridade está, para as riquezas, o emprego que mais apraz a Deus. Não nos referimos, é claro, a essa caridade fria e egoísta, que consiste em a criatura espalhar ao seu derredor o supérfluo de uma existência dourada. Referimo-nos à caridade plena de amor, que procura a desgraça e a ergue, sem a humilhar. Rico!... dá do que te sobra; faze mais: dá um pouco do que te é necessário, porquanto o de que necessitas ainda é supérfluo. Mas, dá com sabedoria. Não repilas o que se queixa, com receio de que te engane; vai às origens do mal. Alivia, primeiro; em seguida, informa-te, e vê se o trabalho, os conselhos, mesmo a afeição não serão mais eficazes do que a tua esmola. Difunde em torno de ti, como os socorros materiais, o amor de Deus, o amor do trabalho, o amor do próximo. 

Coloca tuas riquezas sobre uma base que nunca lhes faltará e que te trará grandes lucros: a das boas obras. A riqueza da inteligência deves utilizá-la como a do ouro. Derrama em tomo de ti os tesouros da instrução; derrama sobre teus irmãos os tesouros do teu amor e eles frutificarão.

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— Cheverus. (Bordéus, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 11.)
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ESTRADAS


Por onde caminhas, as tuas mãos seguem adiante de teus pés…

Abrem picadas.

Removem espinheiros.

Afastam pedras.

Em todas as estradas que jornadeias, as tuas mãos te antecedem os passos.

Aplica-te em desbravá-las com zelo.

Busca saber para onde te conduzem ou para onde as direcionas.

Existem caminhos que não levam a lugar algum…

Outros se assemelham a labirintos, dos quais dificilmente sairás.

Não te esqueças de que são as tuas mãos que te conduzem.

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Irmão José – psic. Carlos Baccelli – do livro “Ao Alcance das Mãos”
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GINÁSTICA MORAL


A prece, em sua verdadeira essência, é um esforço que a alma empreende para elevar-se vibratoriamente às correntes superiores.

Exercita-se momentaneamente, procurando ampliar a estatura do espírito; tenta a libertação transitória da forma, que a seduz e hipnotiza, no ciclo das vibrações letárgicas.

A prece, proporcionando essa fuga momentânea, auxilia o espírito a imergir na essência divina que lhe caldeia a estrutura consciencial.

O “orai e vigiai”, na divina voz de Jesus, bem vos adverte da necessidade que ainda tendes do exercício da prece, que é ginástica moral, para desenvolver os “músculos” do espírito!

A oração apressa a ascensão; acelera a vibração espiritual e isola a alma do contato asfixiante da forma.

Habitua, pouco a pouco, o homem, para o futuro comportamento do anjo!

O espírito apazigua-se, enternece, o instinto recua, atemorizado, ante a fragrância da luminosidade que emerge do íntimo de quem ora com fé.

O próprio facínora, caído de joelhos, na oração de agudo arrependimento, desprende fagulhas santificantes do espírito, e mais tarde, abrasado em incêndio de amor, se transformará em anjo potencial, porque seus atos, ideias e conduta formam um estado quase permanente de oração.

Na realidade, eles, nessas atitudes, são a “prece viva”.

Ante a predominância dos estados inferiores como sejam a maledicência, a calúnia, a obscenidade, irritação, inveja, ciúmes, vaidades, indiferença ao sofrimento alheio, que são comuns aos terrícolas, faz-se necessária maior soma de preces, para a alma reajustar-se, momentaneamente, à vibração superior.

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Livro: A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores
Hercílio Maes, pelo Espírito Ramatís
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O Cristo em casa



Se desejas extinguir


A sombra que aflige e atrasa,


Não olvides acender


A luz do Evangelho em casa.




Quanto possível, nas horas


De doce união no lar,


Estende a Lição Divina


Ao grupo familiar.




Na chama viva da prece,


O culto nobre inicia,


Rogando discernimento


A Eterna Sabedoria.




Logo após, lê, meditando


O Texto Renovador


Da Boa Nova sublime,


Que é fonte de todo o amor.




Verás a tranquilidade,


Vestida em suave brilho,


Irradiando esperança


Em todo o teu domicílio.




Ante a palavra do Mestre,


Generosa, clara e boa,


A experiência na Terra


É luta que aperfeiçoa.




Mentiras da vaidade,


Velhos crimes da avidez,


Calúnia e maledicência


Desaparecem de vez…




Serpentes envenenadas


Do orgulho torvo e escarninho,


Sob o clarão da verdade,


Esquecem-nos o caminho.




Dificuldades e provas,


Na dor amargosa e lenta,


São recursos salvadores


Com que o Céu nos apascenta.




E o trabalho por mais rude,


No campo de ,cada dia,


É dádiva edificante


Do bem que nos alivia.




É que, na Bênção do Cristo,


Clareia-se-nos a estrada


E a nossa vida ressurge,


Luminosa e transformada.




Conduze, pois, tua casa


À inspiração de Jesus.


O Evangelho em tua mesa


É pão da Divina Luz.

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Casimiro Cunha
Chico Xavier
Obra: Luz no lar
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