domingo, 22 de março de 2020

FILHOS


Educa os teus filhos e orienta-os, mas não te esqueças de que cada espírito tem seu próprio caminho.

Não conseguirás substituí-los nas experiências que devam vivenciar.

Cada qual deve aprender à custa do próprio esforço e interesse.

Não superprotejas os teus filhos, afastando-os do trabalho enobrecedor.

O trabalho, para a criança, é o complemento natural da educação.

Para os anseios evolutivos do espírito na reencarnação, as facilidades constituem um desastre.

Sem disciplina, a criança cresce à mercê das circunstâncias.

Conversa com os teus filhos e procura, desde cedo, iniciá-los na prática do bem.

Sem um ponto de referência espiritual, o teu filho se perderá no abismo da descrença.
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(De Vigiai e orai, de Carlos A. Baccelli, pelo Irmão José





MENSAGEM DO ESE

Proveito dos sofrimentos para outrem


– Os que aceitam resignados os sofrimentos, por submissão à vontade de Deus e tendo em vista a felicidade futura, não trabalham somente em seu próprio benefício? Poderão tornar seus sofrimentos proveitosos a outrem?
Podem esses sofrimentos ser de proveito para outrem, material e moralmente: materialmente se, pelo trabalho, pelas privações e pelos sacrifícios que tais criaturas se imponham, contribuem para o bem-estar material de seus semelhantes; moralmente, pelo exemplo que elas oferecem de sua submissão à vontade de Deus. Esse exemplo do poder da fé espírita pode induzir os desgraçados à resignação e salvá-los do desespero e de suas conseqüências funestas para o futuro.
— São Luís. (Paris, 1860.)
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 31.)

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NA HORA DA CRÍTICA


Salientamos a necessidade de moderação e equilíbrio, ante os momentos menos felizes dos outros; entretanto, há ocasiões em que as baterias da crítica estão assestadas contra nós.

Junto de amigos, quanto de opositores, ouvimos objurgatórias e reprimendas e, não raro, tombamos mentalmente em revolta ou depressão.

Azedume e abatimento, porém, nada efetuam de construtivo. Em qualquer dificuldade, irritação ou desânimo apenas obscurecem situações, ou complicam problemas.

Atingidos por acusação e censura, convém estabelecer minucioso auto-exame. Articulemos o intervalo preciso, em nossas atividades, a fim de orar e refletir, vasculhando o imo da própria alma.

Analisemos, sem a mínima compaixão por nós mesmos, todos os acontecimentos que nos ditam a orientação e a conduta, sopesando, fatos e desígnios que motivaram as advertências em lide, com rigorosa sinceridade. 

Se o foro íntimo nos apontas falhas de nosso lado, tenhamos desculpas aos ofendidos ou diligenciando meios de sanar os prejuízos de que sejamos causadores. 

Entanto, se nos identificarmos atentos ao dever que a vida nos atribui, se intenção e comportamento nos deixam seguros, quanto ao caminho exato que estamos trilhando em proveito geral e não em exclusivo proveito próprio, saibamos acomodar-nos à paz e à conformidade. 

E, embora, reclamação e tumulto nos cerquem, prossigamos adiante, na execução do trabalho que nos compete, sem desespero e sem mágoa, convencidos de que, acima do conforto de sermos imediatamente compreendidos, vige a tranqüilidade da consciência, no cumprimento de nossas obrigações. 
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Emmanuel
Chico Xavier

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