segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Perdoa as Nossas Dívidas, Assim Como Perdoamos aos Nossos Devedores



Quando pronunciamos as palavras “perdoa as nossas dividas, assim como perdoamos aos nossos devedores”, não apenas estamos à espera do benefício para o nosso coração e para a nossa consciência, mas estamos igualmente assumindo o compromisso de desculpar os que nos ofendem.

Todos possuímos a tendência de observar com evasivas os grandes defeitos que existem em nós, reprovando, entretanto, sem exame, pequeninas faltas alheias.

Por isso mesmo Jesus, em nos ensinando a orar, recomendou-nos esquecer qualquer
mágoa que alguém nos tenha causado.

Se não oferecermos repouso à mente do próximo, como poderemos aguardar o
descanso para os nossos, pensamentos?

Será justo conservar todo o pão, em nossa casa, deixando a fome aniquilar a residência do vizinho?

A paz é também alimento da alma, e, se desejamos tranqüilidade para nós, não nos esqueçamos do entendimento e da harmonia que devemos aos demais.

Quando pedirmos a tolerância do Pai Celeste em nosso favor, lembremo-nos
também de ajudar aos outros com a nossa tolerância.

Auxiliemos sempre.

Se o Senhor pode suportar-nos e perdoar-nos, concedendo-nos constantemente
novas e abençoadas oportunidades de retificação, aprendamos, igualmente, a espalhar a compreensão e o amor, em benefício dos que nos cercam.
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Escrito por Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.




MENSAGEM DO ESE:

O ódio

Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Tomai sobretudo a peito amar os que vos inspiram indiferença, ódio, ou desprezo. O Cristo, que deveis considerar modelo, deu-vos o exemplo desse devotamento. 

Missionário do amor, ele amou até dar o sangue e a vida por amor. Penoso vos é o sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas, precisamente, esse sacrifício é que vos torna superiores a eles. Se os odiásseis, como vos odeiam, não valeríeis mais do que eles. Amá-los é a hóstia imácula que ofereceis a Deus na ara dos vossos corações, hóstia de agradável aroma e cujo perfume lhe sobe até o seio. Se bem a lei de amor mande que cada um ame indistintamente a todos os seus irmãos, ela não couraça o coração contra os maus procederes; esta é, ao contrário, a prova mais angustiosa, e eu o sei bem, porquanto, durante a minha última existência terrena, experimentei essa tortura. Mas Deus lá está e pune nesta vida e na outra os que violam a lei de amor. Não esqueçais, meus queridos filhos, que o amor aproxima de Deus a criatura e o ódio a distancia dele. 
🌷🙏🌷
— Fénelon, (Bordéus, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XII, item 10.)

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O PERDÃO DA CONSCIÊNCIA



Sem dúvida, o perdão da consciência é o mais difícil de ser obtido, porquanto ele somente acontecerá quando houver a completa reparação do mal praticado.


Se o perdão da pessoa ofendida pode ser imediato, o da consciência do ofensor costuma envolver tempo mais longo.


Quanto mais o espírito se esclarece, menos se sente liberado pela consciência, em termos de culpa e responsabilidade.


Por este motivo, ouvir o "eu te perdoo" é mais fácil que escutar o "eu me perdoo"...


E não creias que possas iludir a consciência com sofismas, quanto, talvez, iludas as pessoas com palavras.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Pai, Perdoa-lhes!") 

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