domingo, 16 de agosto de 2020

SOL DA OPORTUNIDADE



Serve enquanto o sol da oportunidade brilha no teu caminho.

Reúne-te aos que desejam realizar algo na Terra e seja uma das varas que tornarão o feixe da união indestrutível.

Acostuma teu coração ao exercício da piedade, levando pessoalmente o óbolo do teu amor à mansarda infeliz.

Sempre podes dar alguma coisa. Uma roupa usada, um calçado velho, um prato que sobra à tua mesa são verdadeiras bênçãos na choupana, onde sobram nudez, enfermidade e fome.

Não adies por mais tempo a disciplina de dar e não entregues a outrem o suave dever de colocar nas mãos do enfermo necessitado ou da criança desnuda a pequenina ajuda que lhes aliviará a provação.

Jesus é a própria caridade em forma de luz.

Sigamos esse farol, único caminho que nos assegurará paz.
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por Corina Novelino
15 de agosto de 1960
Livro: Eurípedes Comunica
Francisco Cândido Xavier, Pedro de Oliveira Mundim,
Manoel Soares, Corina Novelino, pelo Espírito Eurípedes Barsanulfo
Editora Grupo Espírita Esperança e Caridade

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MENSAGEM DO ESE:

A afabilidade e a doçura

A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são as formas de manifestar-se. Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências. 

A educação e a freqüentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades. Quantos há cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores! O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno; que são brandas, desde que nada as agaste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, de ouro quando falam pela frente, se muda em dardo peçonhento, quando estão por detrás.

A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos. Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir. Envaidecem-se de poderem dizer: “Aqui mando e sou obedecido”, sem lhes ocorrer que poderiam acrescentar: “E sou detestado.”

Não basta que dos lábios manem leite e mel. Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente: é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade. Esse, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana. 
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— Lázaro. (Paris, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IX, item 6.)

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