domingo, 25 de abril de 2021

No burilamento íntimo



“Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.” — JESUS (Mateus, 24:46)

Suspiramos por burilamento pessoal; entretanto, para atingi-lo, urge não esquecer as disciplinas que lhe antecedem a formação.

À vista disso, recordemos que a essência da educação reside nas diretrizes de vida superior que adotamos para nós mesmos.

Daí, o impositivo de cultivar-se o hábito:

de ser fiel ao desempenho dos próprios deveres;

de fazer o melhor que pudermos, no setor de ação em que a vida nos situe;

de auxiliar a outrem, sem expectativa de recompensa;

de aperfeiçoar as palavras que nos escapem da boca;

de desculpar incondicionalmente quaisquer ofensas;

de nunca prejudicar a quem quer que seja;

de buscar a “boa parte” das situações e das pessoas, olvidando tudo o que tome a feição de calamidade ou de sombra;

de procurar o bem com a disposição de realizá-lo;

de nunca desesperar;

de que os outros, sejam quais forem, são nossos irmãos e filhos de Deus, constituindo conosco a família da Humanidade.

Para isso, é forçoso lembrar, sobretudo, que a alavanca da sustentação dos hábitos enobrecedores está em nós e somente vale se manejada por nós.
🌿🌻🌿
Emmanuel
Chico Xavier
Livro: Ceifa de Luz




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MENSAGEM DO ESE:

Preces pelos doentes

As doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida terrena; são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda ordem semeiam em nós germens malsãos, às vezes hereditários. Nos mundos mais adiantados, física ou moralmente, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades e o corpo não é minado surdamente pelo corrosivo das paixões. (Cap. III, n° 9.)


Temos assim, de nos resignar às conseqüências do meio onde nos coloca a nossa inferioridade, até que mereçamos passar a outro. Isso, no entanto, não é de molde a impedir que, esperando tal se dê, façamos o que de nós depende para melhorar as nossas condições atuais. Se, porém, mau grado aos nossos esforços, não o conseguirmos, o Espiritismo nos ensina a suportar com resignação os nossos passageiros males.


Se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não houvera posto ao nosso alcance meios de cura. A esse respeito, a sua solicitude, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é dever nosso procurar esses meios e aplicá-los.


A par da medicação ordinária, elaborada pela Ciência, o magnetismo nos dá a conhecer o poder da ação fluídica e o Espiritismo nos revela outra força poderosa na mediunidade curadora e a influência da prece. (Ver, no Cap. XXVI, a notícia sobre a mediunidade curadora.)


Prece. (Para ser dita pelo doente.) —


Senhor, pois que és todo justiça, a enfermidade que te aprouve mandar-me necessariamente eu a merecia, visto que nunca impões sofrimento algum sem causa. Confio-me, para minha cura, à tua infinita misericórdia. Se for do teu agrado restituir-me a saúde, bendito seja o teu santo nome. Se, ao contrário, me cumpre sofrer mais, bendito seja ele do mesmo modo. Submeto-me, sem queixas, aos teus sábios desígnios, porquanto o que fazes só pode ter por fim o bem das tuas criaturas.
Dá, ó meu Deus, que esta enfermidade seja para mim um aviso salutar e me leve a refletir sobre a minha conduta. Aceito-a como uma expiação do passado e como uma prova para a minha fé e a minha submissão à tua santa vontade.


Prece. (Pelo doente.) — Meu Deus, são impenetráveis os teus desígnios e na tua sabedoria entendeste de afligir a N... pela enfermidade. Lança, eu te suplico, um olhar de compaixão sobre os seus sofrimentos e digna-te de pôr-lhes termo.
Bons Espíritos, ministros do Onipotente, secundai, eu vos peço, o meu desejo de aliviá-lo; encaminhai o meu pensamento, a fim de que vá derramar um bálsamo salutar em seu corpo e a consolação em sua alma.
Inspirai-lhe a paciência e a submissão à vontade de Deus; dai-lhe a força de suportar suas dores com resignação cristã, a fim de que não perca o fruto desta prova.
Prece. (Para ser dita pelo médium curador.) — Meu Deus, se te dignas servir-te de mim, indigno como sou, poderei curar esta enfermidade, se assim o quiseres, porque em ti deposito fé. Mas, sem ti, nada posso. Permite que os bons Espíritos me cumulem de seus fluidos benéficos, a fim de que eu os transmita a esse doente, e livra-me de toda idéia de orgulho e de egoísmo que lhes pudesse alterar a pureza.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, itens 77 a 80.)

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SEPARAÇÃO DE CASAIS



56. Em que circunstâncias se poderia aprovar a separação de casais?


Nos tempos atuais, quando o Espiritismo demonstra as razões das uniões conjugais, quando fala dos formosos fins da divindade para os casamentos terrenos, aproveitando a formação do lar para incrementar o desenvolvimento dos espíritos, por meio da reencarnação, melhorando as condições intelectuais e morais dos seres humanos, tudo deveremos investir, em termos argumentativos, em termos fraternais, nos reforços do acompanhamento e da oração, a fim de evitarmos o desmantelamento doméstico.


Entretanto, a cultura do exacerbado materialismo desses dias tem ensinado os indivíduos a fechar ouvidos e corações para o exercício da paciência, da tolerância, do perdão, da perseverança, da cooperação recíproca, no vero cumprimento dos deveres conjugais, e, ao invés disto, há estabelecido o culto do “meu” prazer, ao “meu” bem-estar, a “minha” satisfação, a “minha” razão e ao “meu” direito, num aterrador domínio egoístico, promotor de inenarráveis tormentos para o porvir.


Natural é pensar que, por causa da dureza dos corações, muitos não suportariam dar nova oportunidade ao outro, ou do outro receber novo ensejo de tentar acertar. Quando a relação conjugal se deteriora ao nível do desrespeito, chegando às agressões de grave espectro, melhor adiar do que piorar.
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Livro: Desafios da Educação
J. Raul Teixeira, pelo Espírito Camilo
Editora Fráter

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