terça-feira, 12 de julho de 2022

De parte a parte



 Não esmoreça, ante os obstáculos do caminho de elevação.

 Terá você perdido valores materiais de alta expressão?

Prossiga nos encargos que a vida lhe confiou e, através das suas atividades no bem, Deus lhe doará outros de maior importância.

Está você doente?

Não olvide tratar-se com os recursos ao seu alcance e Deus lhe restaurará, tanto quanto possível, as suas disponibilidades de saúde.

 Desgostos e contratempos?

Entregue se ao serviço, em favor dos semelhantes, e Deus lhe dissipará qualquer sombra do coração.

 Ofensas e injúrias?

Perdoe sinceramente, sejam quais sejam, e Deus auxiliará você a esquecê-las.

 Provações e amarguras?

Recorde quanto bem você pode realizar com o tempo ou com as energias, ao seu dispor, e Deus transformará seus desenganos em novas alegrias.

 Terá você cometido algum erro?

Procure conscientemente reparar a própria falta e Deus lhe dotará o coração com as oportunidades e meios de corrigenda.

Algum problema difícil?

Busque atuar invariavelmente para o bem e Deus lhe orientará os pensamentos e os passos para a melhor solução.

 Não tema atropelos ou embaraços na experiência em que se encontra, porque se você caminha na existência oferecendo aos outros o melhor de você mesmo, Deus proverá sua vida com todos os agentes que se lhe façam necessários à paz.

 Em qualquer dificuldade ou tribulação em que se veja, continue agindo para o bem, entregando ao próximo a sua parte de trabalho e paciência, boa vontade e compreensão e estejamos convencidos, em qualquer tempo, de que nunca nos faltará a parte de Deus.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra:
Endereços da paz
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12 de julho

Você está totalmente rodeado de beleza.

 Abra seus olhos, admire-a e dê graças constantemente.

 Permita que a beleza o transforme e o inspire para o seu mais alto e melhor grau. 

A beleza faz emergir o que há de melhor em você e o une com o mais alto. 

A beleza que existe em seu interior não pode ser contida, portanto, deixe que ela irradie. 

Preencha seu coração e sua mente com lindos pensamentos e Me reflita, porque EU SOU a beleza.

 Procure pela beleza em tudo, porque só procurando cuidadosamente é que você a encontrará. 

Eleve-se acima das coisas sórdidas e feias da vida, porque assim você poderá ajudar a transformá-las e transmutá-las. 

A beleza está nos olhos de quem olha, está bem dentro de você. 

Siga por este dia determinado a enxergar a beleza em tudo e em todos, e assim será. 

Amor e beleza caminham de mãos dadas, portanto, permita que o Meu amor universal flua livremente em você e através de você, gerando unidade e união.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Fazer o bem sem ostentação

Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. — Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. — Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; — a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. (S. MATEUS, cap. VI, vv. 1 a 4.)

Tendo Jesus descido do monte, grande multidão o seguiu. Ao mesmo tempo, um leproso veio ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar-me. — Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo instante desapareceu a lepra. — Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar disto a quem quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o dom prescrito por Moisés, a fim de que lhes sirva de prova. (S. MATEUS, cap. VIII, vv. 1 a 4.)

Em fazer o bem sem ostentação há grande mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão que dá; constitui marca incontestável de grande superioridade moral, porquanto, para encarar as coisas de mais alto do que o faz o vulgo, mister se torna abstrair da vida presente e identificar-se com a vida futura; numa palavra, colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação que advém do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que prefere ao de Deus o sufrágio dos homens prova que mais fé deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida presente do que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que diz.

Quantos há que só dão na esperança de que o que recebe irá bradar por toda a parte o benefício recebido! Quantos os que, de público, dão grandes somas e que, entretanto, às ocultas, não dariam uma só moeda! Foi por isso que Jesus declarou: “Os que fazem o bem ostentosamente já receberam sua recompensa.” Com efeito, aquele que procura a sua própria glorificação na Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada mais lhe deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.

Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se há a modéstia real, também há a falsa modéstia, o simulacro da modéstia. Há pessoas que ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-la. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados entre os homens, que não será perante Deus? Também esses já receberam na Terra sua recompensa. Foram vistos; estão satisfeitos por terem sido vistos. É tudo o que terão.

E qual poderá ser a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre aquele que os recebe, que lhe impõe, de certo modo, testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição, exaltando o preço dos sacrifícios a que se vota para beneficiá-lo? Oh! para esse, nem mesmo a recompensa terrestre existe, porquanto ele se vê privado da grata satisfação de ouvir bendizer-lhe do nome e é esse o primeiro castigo do seu orgulho.

As lágrimas que seca por vaidade, em vez de subirem ao Céu, recaíram sobre o coração do aflito e o ulceraram. Do bem que praticou nenhum proveito lhe resulta, pois que ele o deplora, e todo benefício deplorado é moeda falsa e sem valor.

A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade material, é caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do beneficiado, faz-lhe aceitar o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta e salvaguardando-lhe a dignidade de homem, porquanto aceitar um serviço é coisa bem diversa de receber uma esmola. Ora, converter em esmola o serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as simples aparências capazes de melindrar, dado que todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da necessidade. Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor, ao passo que a caridade orgulhosa o esmaga. A verdadeira generosidade adquire toda a sublimidade, quando o benfeitor, invertendo os papéis, acha meios de figurar como beneficiado diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam estas palavras: “Não saiba a mão esquerda o que dá a direita.”

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 1 a 3.)
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Do vale para o monte


Importa, contudo, caminhar hoje, amanhã e depois. - Jesus
(Lucas. Cap. 13 - v. 33)

A vida do homem na Terra, assemelha-se a uma longa caminhada.

Do berço ao túmulo, despontam os obstáculos que buscam entravar-lhe os passos...

Lutas dentro de casa.

Incompreensão de amigos.

Dificuldades no trabalho.

Adversários gratuitos.

Surpresas desagradáveis.

Convites ao prazer.

Cada problema que surge, lhe exige determinada cota de tempo e de sacrifício para ser solucionado.

Mas, embora as forças lhe sejam paulatinamente consumidas, é imprescindível seguir adiante, sendo fiel a Deus em todas as circunstâncias.

Perseverar no bem, ainda que por entre lágrimas.

Avançar sempre, mesmo que sozinho.

Subir do vale para o monte, olvidando pedradas e zombarias.

Agradecer a cruz e perdoar os próprios algozes.

Abrir os braços para o mundo num gesto de suprema renúncia e, finalmente, erguer os olhos para os Céus, confiando-se às mãos misericordiosas e justas do Senhor.

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Irmão José
Carlos Baccelli
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DE ÂNIMO FORTE


“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação.”
– Paulo. (II Timóteo, 1:7.)

Não faltam recursos de trabalho espiritual a todo irmão que deseje reerguer-se, aprimorar-se, elevar-se.

Lacunas e necessidades, problemas e obstáculos desafiam o espírito de serviço dos companheiros de fé, em toda parte.

A ignorância pede instrutores, a dor reclama enfermeiros, o desespero suplica orientadores.

Onde, porém, os que procuram abraçar o trabalho por amor de servir?

Com raras exceções, observamos, na maioria das vezes, a fuga, o pretexto, o retraimento.

Aqui, há temor de responsabilidade; ali, receios da crítica; acolá, pavor de iniciativa a benefício de todos.

Como poderá o artista fazer ouvir a beleza da melodia se lhe foge o instrumento?

Nesse caso, temos em Jesus o artista divino e em nós outros, encarnados e desencarnados, os instrumentos dEle para a eterna melodia do bem no mundo.

Se algemamos o coração ao medo de trabalhar em benefício coletivo, como encontrar serviço feito que tranquilize e ajude a nós mesmos? como recolher felicidade que não semeamos ou amealhar dons de que nos afastamos suspeitosos?

Onde esteja a possibilidade de sermos úteis, avancemos, de ânimo forte, para a frente, construindo o bem, ainda que defrontados pela ironia, pela frieza ou pela ingratidão, porque, conforme a palavra iluminada do apóstolo aos gentios, “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação”.

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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz”
psic. Chico Xavier
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