domingo, 17 de julho de 2022

O que interessa



As ocorrências da vida se destacam em dias de determinadas, na senda de todos:

As tribulações em família;
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os obstáculos no trabalho;
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as enfermidades de longo curso;
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os desgostos domésticos;
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o momento de erro;
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os tempos de crise;
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os empeços profissionais;
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as incompreensões de pessoas queridas;
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os dias de reconforto;
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as horas de êxito nas realizações laboriosamente esperadas;
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os sofrimentos ocultos;
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os parentes difíceis;
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as aversões gratuitas;
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os companheiros-problemas;
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os prejuízos de consequências graves;
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os negócios infelizes;
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as épocas de solidão;
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e as sombras da tempestade, quando a tempestade nos domina o ambiente...
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De tudo isso, a Divina Providência toma o conhecimento preciso, através dos mensageiros que a representam, junto de nós, mas, em verdade, aquilo que ao plano Superior interessa saber é o nosso tipo de reação, diante disso ou daquilo que nos sucede.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Endereços de paz
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17 de julho

Certifique-se de que tudo aquilo que você faz é dedicado a Mim e em benefício do todo. 

Vivendo para o todo, o ego é esquecido em prol do serviço aos seus semelhantes, e quando você os está servindo, você está servindo a Mim.

 Tudo isso está tão entrelaçado que nada pode ser separado: Eu em você e você em Mim. 

EU ESTOU em tudo e em todos; portanto, EU ESTOU no seu vizinho, no seu amigo e no seu inimigo, indiferentemente. 

Onde quer que EU ESTEJA existe amor, porque EU SOU o amor. 

Preencha seu coração e sua mente com amor, porque tudo e todos reagem ao amor, pois o amor faz emergir o que há de melhor em cada ser. 

Onde está o amor, Meu espírito está, e onde está o Meu espírito, está a fonte de sua vida espiritual. 

Procure sempre por aquilo que está dentro de você e não perca mais tempo procurando à sua volta.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Causas anteriores das aflições (III)

Não há crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote a existência de uma determinada falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir a sua depuração e ativar o seu progresso. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação. Provas e expiações, todavia, são sempre sinais de relativa inferioridade, porquanto o que é perfeito não precisa ser provado. Pode, pois, um Espírito haver chegado a certo grau de elevação e, nada obstante, desejoso de adiantar-se mais, solicitar uma missão, uma tarefa a executar, pela qual tanto mais recompensado será, se sair vitorioso, quanto mais rude haja sido a luta. Tais são, especialmente, essas pessoas de instintos naturalmente bons, de alma elevada, de nobres sentimentos inatos, que parece nada de mau haverem trazido de suas precedentes existências e que sofrem, com resignação toda cristã, as maiores dores, somente pedindo a Deus que as possam suportar sem murmurar. Pode-se, ao contrário, considerar como expiações as aflições que provocam queixas e impelem o homem à revolta contra Deus.

Sem dúvida, o sofrimento que não provoca queixumes pode ser uma expiação; mas, é indício de que foi buscada voluntariamente, antes que imposta, e constitui prova de forte resolução, o que é sinal de progresso.

Os Espíritos não podem aspirar à completa felicidade, enquanto não se tenham tornado puros: qualquer mácula lhes interdita a entrada nos mundos ditosos. São como os passageiros de um navio onde há pestosos, aos quais se veda o acesso à cidade a que aportem, até que se hajam expurgado. Mediante as diversas existências corpóreas é que os Espíritos se vão expungindo, pouco a pouco, de suas imperfeições.

As provações da vida os fazem adiantar-se, quando bem suportadas. Como expiações, elas apagam as faltas e purificam. São o remédio que limpa as chagas e cura o doente. Quanto mais grave é o mal, tanto mais enérgico deve ser o remédio. Aquele, pois, que muito sofre deve reconhecer que muito tinha a expiar e deve regozijar-se à idéia da sua próxima cura. Dele depende, pela resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não lhe estragar o fruto com as suas impaciências, visto que, do contrário, terá de recomeçar.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, itens 9 e 10.)
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O Aprendiz Desapontado


Um menino que desejava ardentemente residir no Céu, numa bonita manhã, quando se encontrava no campo, em companhia de um burro, recebeu a visita de um anjo.

Reconheceu, depressa, o emissário de Cima, pelo sorriso bondoso e pela veste resplandecente.

Alucinado de júbilo, o rapazelho gritou:

- Mensageiro de Jesus, quero o paraíso! Que fazer para chegar até lá?!

O anjo respondeu com gentileza:

- O primeiro caminho para o Céu é a obediência e, o segundo é o trabalho.

O pequeno, que não parecia muito diligente, ficou pensativo.

O enviado de Deus então disse:

- Venho a este campo, a fim de auxiliar a Natureza que tanto nos dá.

Fixou o olhar mais docemente na criança e rogou:

- Queres ajudar-me a limpar o chão, carregando estas pedras para o fosso vizinho?

O menino respondeu:

- Não posso.

Todavia, quando o emissário celeste se dirigiu ao burro, o animal prontificou-se a transportar os calhaus, pacientemente, deixando a terra livre e agradável.

Em seguida, o anjo passou a dar ordens de serviço em voz alta, mas o menino recusava-se a contribuir, enquanto o burro ia obedecendo.

No instante de mover o arado, o rapazinho desfez-se em palavras feias, fugindo à colaboração. O muar disciplinado, contudo, ajudou, quanto pôde, em silêncio.

No momento de preparar a sementeira, verificou-se o mesmo quadro: o pequeno repousava e o burro trabalhava.

Em todas as medidas iniciais da lavoura, o pesado animal agia cuidadoso, colaborando eficientemente com o lavrador celeste; entretanto, o jovem, cheio de saúde e leveza, permaneceu amuado, a um canto, choramingando sem saber por que e acusando não se sabe a quem.

No fim do dia, o campo estava lindo.

Canteiros bem desenhados surgiam ao centro, ladeados por fios de água benfeitora.

As árvores, em derredor, pareciam orgulhosas em protegê-los. O vento deslizava tão manso que mais se assemelhava a um sopro divino cantando nas campânulas do matagal.

A Lua apareceu espalhando intensa claridade.

O anjo abraçou o obediente animal, agradecendo-lhe a contribuição. Vendo o menino que o mensageiro se punha de volta, gritou, ansioso:

- Anjo querido, quero seguir contigo, quero ir para o Céu!...

O Emissário divino respondeu, porém:

- O paraíso não foi feito para gente preguiçosa. Se desejas encontrá-lo, aprende primeiramente a obedecer como o burro que soube receber a bênção da disciplina e o valor da educação.

E assim esclarecendo subiu para as estrelas, deixando o rapazinho desapontado, mas disposto a mudar de vida.

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Neio Lúcio
Francisco Cândido Xavier
Obra: Alvorada cristã
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RESPOSTA


Se buscas na oração resposta aos teus anseios...

Mais do que com palavras, ora com atitudes.

Toda ação solicita outra ação por resposta.

Age sempre no bem e o bem te alcançará.

Quem pede só de boca, pede pela metade.

A oração de quem faz, Deus escuta primeiro.

🌼🌿🌼
Pão da Alma
Irmão José 
Carlos Bacelli
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