sábado, 20 de agosto de 2022

Perdoa e viverás


Alguém te haverá ofendido, entretanto, se não perdoas a esse alguém, criarás em ti mesmo as desvantagens do ressentimento, que se te condensarão na própria alma, por determinado ponto enfermiço.

Antes de qualquer atitude contra o suposto ofensor, considera que, provavelmente, não terá ele tido qualquer intenção de ferir-te e talvez até mesmo ignore qualquer tópico alusivo ao assunto que te aborrece.

Concentrando a mágoa contigo, predisporás alma e corpo à doença e ao desequilíbrio.

 Ainda que não queiras, o ressentimento por ti acalentado estenderá sombra e pesar, no ambiente em que vives, atingindo aqueles que mais amas.

 Pessoa alguma consegue prever os males que surgirão nos entes queridos quando se deixam possuir pelo azedume.

Recorda que amanhã, é possível que estejas necessitando do perdão de teu imaginário ofensor, por faltas mais graves que hajas cometido em momentos de exagerada impulsividade.

Quando não seja em teu próprio favor, talvez chegue o dia, no qual as circunstâncias te aproximarão desse ou daquele desafeto, a fim de rogar apoio, a benefício de criaturas do teu próprio círculo familiar.

Lembra-te, nas crises da vida, de que o ressentimento nunca rendeu paz ou felicidade para ninguém.

 O perdão liberta sempre e restaura, em qualquer tempo, as oportunidades favoráveis à nossa marcha nas trilhas da experiência, para que venhamos a descobrir o Reino de Deus que existe e palpita em nós mesmos.

 Eis por que Jesus recomendou-nos a todos, através do Apóstolo: “Perdoa não sete vezes, mas setenta vezes sete”,  o que equivale a dizer: “Perdoa e realmente viverás”.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Trevo de ideias
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20 de agosto

Cada alma tem que aprender a autodisciplina e, quanto mais cedo, mais fácil será. 

No começo a autodisciplina pode exigir um grande esforço, porque o obriga a fazer certas coisas que o ego inferior não aceita.

 Você tem que aprender a dizer não para si mesmo e, quanto mais firme você for, mais depressa a paz reinará em seu interior.

 É bom se policiar e de vez em quando, avaliar até que ponto você está sendo fraco, indulgente consigo mesmo. 

Para tanto você precisa ser muito honesto e não tentar se desculpar.

 Escrever as suas falhas pode ajudar você a encarar os pontos onde mudanças são necessárias.

 E ponha-se em ação. 

Se você se acha incapaz de superar certas dificuldades, Eu não exijo que você faça isso sozinho, EU ESTOU sempre aqui para ajudá-lo. 

Por que não Me chamar?

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Causas anteriores das aflições (I)

Mas, se há males nesta vida cuja causa primária é o homem, outros há também aos quais, pelo menos na aparência, ele é completamente estranho e que parecem atingi-lo como por fatalidade. Tal, por exemplo, a perda de entes queridos e a dos que são o amparo da família. Tais, ainda, os acidentes que nenhuma previsão poderia impedir; os reveses da fortuna, que frustram todas as precauções aconselhadas pela prudência; os flagelos naturais, as enfermidades de nascença, sobretudo as que tiram a tantos infelizes os meios de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiotia, o cretinismo, etc.

Os que nascem nessas condições, certamente nada hão feito na existência atual para merecer, sem compensação, tão triste sorte, que não podiam evitar, que são impotentes para mudar por si mesmos e que os põe à mercê da comiseração pública. Por que, pois, seres tão desgraçados, enquanto, ao lado deles, sob o mesmo teto, na mesma família, outros são favorecidos de todos os modos?

Que dizer, enfim, dessas crianças que morrem em tenra idade e da vida só conheceram sofrimentos? Problemas são esses que ainda nenhuma filosofia pôde resolver, anomalias que nenhuma religião pôde justificar e que seriam a negação da bondade, da justiça e da providência de Deus, se se verificasse a hipótese de ser criada a alma ao mesmo tempo que o corpo e de estar a sua sorte irrevogavelmente determinada após a permanência de alguns instantes na Terra. Que fizeram essas almas, que acabam de sair das mãos do Criador, para se verem, neste mundo, a braços com tantas misérias e para merecerem no futuro uma recompensa ou uma punição qualquer, visto que não hão podido praticar nem o bem, nem o mal?

Todavia, por virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma causa, tais misérias são efeitos que hão de ter uma causa e, desde que se admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa. Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na vida atual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar numa existência precedente. Por outro lado, não podendo Deus punir alguém pelo bem que fez, nem pelo mal que não fez, se somos punidos, é que fizemos o mal; se esse mal não o fizemos na presente vida, tê-lo-emos feito noutra. É uma alternativa a que ninguém pode fugir e em que a lógica decide de que parte se acha a justiça de Deus.

O homem, pois, nem sempre é punido, ou punido completamente, na sua existência atual; mas não escapa nunca às conseqüências de suas faltas. A prosperidade do mau é apenas momentânea; se ele não expiar hoje, expiará amanhã, ao passo que aquele que sofre está expiando o seu passado.

 O infortúnio que, à primeira vista, parece imerecido tem sua razão de ser, e aquele que se encontra em sofrimento pode sempre dizer: “Perdoa-me, Senhor, porque pequei.”

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 6.)
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PROBLEMAS


Em qualquer problema no caminho da vida, a resposta cristã será sempre
desfazer a força do mal pela força do Bem.

O coração aberto às sugestões do bem aclara a consciência, dilatando-lhe a
grandeza.

A consciência sem mancha ilumina a mente, renovando-lhes as
manifestações.

A verdadeira renúncia não é desistência da luta e, sim, o trabalho silencioso no auxílio àqueles que nos propomos auxiliar ou salvar.

Aprendamos a viver para o Bem dos outros, a fim de encontrarmos o nosso
verdadeiro Bem.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Agenda de luz 
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Destinação Divina


Narra-se que um caçador, em terras canadenses, surpreendeu certo dia um ninho de águias, construído em rocha alta, nas vizinhanças da cabana onde se abrigava, durante a temporada de caça.
Resolveu tirar do ninho um dos filhotes e levá-lo consigo. A ave, ainda implume se deixou conduzir.

O caçador, finda a temporada, retornou ao próprio lar e aos demais afazeres de sua vida.

Porque fosse também afeiçoado à criação de algumas espécies animais, mantinha em seu vasto terreiro, um expressivo número de pintinhos.
Foi ali, junto aos demais filhotes de galinha, que a pequena águia passou a viver, esquecendo-se de sua origem.

O tempo passou. As penas cresceram no corpo da ave de rapina, fazendo com que ela se destacasse do grupo.
Contudo, passava os dias a ciscar, tal qual o faziam os pintainhos.

Certo dia, quando a pequena águia repousava tranquila, avistou uma grande águia que sobrevoava o vasto terreno. Observou-lhe o voo majestoso, o domínio dos céus. Era um ponto negro movendo-se pelo anil do firmamento.

Então, uma estranha agitação tomou conta da aguiazinha. Desdobrou as asas, ficou na ponta das suas patas e começou a correr. Depois, soltou um grito estridente e alçou voo, em direção à sua irmã.

Em breve, também ela não passava de um pequenino ponto escuro na linha do horizonte.

Descobrira, enfim, que não nascera para viver nas estreitas vias de um quintal, limitada.

Seu destino era o infinito, a amplidão, conquistar as rochas mais altas, buscar os rochedos agudos. Enfim, era a vida total, plena, de uma águia para lá das nuvens e das tempestades.
* * *
À semelhança da pequena águia, muitos dos que vivemos na Terra nos esquecemos de nossa origem Divina.
Olvidamos que fomos criados pelo amor de Deus e destinados às alturas da perfeição. Consequentemente, da felicidade.

Aquartelamo-nos na estreiteza do mundo material que nos cerca e nos ocupamos com pequenas rixas, disputas por coisas passageiras.
Isso porque, no mundo, os valores que não são reais mudam constantemente, valendo hoje muito e amanhã mais nada.

No entanto, como a aguiazinha, chegará um dia, breve ou distante, em que haveremos de redescobrir nossa filiação Divina e então, atraídos pelas vozes sublimes, desejaremos atingir as amplidões da verdade.

Só assim alcançaremos a felicidade suprema, quando sentiremos nos abrasar pelas chamas do amor de Deus e, qual uma águia empreenderemos o garboso voo rumo à perfeição, para o Alto, para cima.

Você sabia?

Você sabia que é no hemisfério norte que habita a águia que é considerada a rainha dos céus? Chama-se águia real e atinge dois metros de envergadura.
E que a águia-do-mar é a ave símbolo dos Estados Unidos? Ela foi escolhida pela sua coragem e beleza. Pode ser encontrada na América do Norte e na Sibéria.

Mais imponente do que o voo das águias é o da alma, quando se deixa levar pelas grandiosas realizações da vida, que ultrapassam a estreiteza de uma jornada na Terra, curta e breve ante a eternidade. 

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Redação do Momento Espírita, com base no cap. "A aguiazinha desperta", do livro Lendas do céu e da Terra, de Malba Tahan, ed. Conquista.
FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER – 18-08-2019
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Um comentário:

Obrigada pelo comentário.