sábado, 24 de setembro de 2022

A QUEM VOCÊ ESCUTA?



Prescreve o mundo: "Ame a quem o ame." 
Ensina o Evangelho: "Ame a todos como a você mesmo."

Orienta a sociedade: "Ajude a quem o possa ajudar."
Propõe a Boa Nova: "Faça aos outros tudo quanto você desejaria que eles fizessem."

Prega o comodismo: "Primeiro eu; depois, talvez, o próximo."
Assevera Jesus: "Faça o bem e viverá."

Diz o utilitarista: "Caridade é crime. Ao governo compete a solução do problema da miséria." 
Afirma o bom-senso: "Ninguém erige felicidade pessoal junto à miséria alheia. Servir é a honra que cada um deve disputar."

Clama a impiedade: "Puna-se o infrator em nome da Justiça."
Acode a misericórdia: "Ajude-se o marginal em nome da Lei de Justiça Social

Fala a impetuosidade: "Nunca mais você tornará à afeição que agora destrói.
 Informa o equilíbrio: "O amanhã não tem fim..."

Expõe o cinismo: "Viver é gozar."
Explica a razão: "Quem goza não vive. Gozar na carne, é materializar a paixão, vitalizando-a. O gozador é louco."

 Prometem as religiões: "Arrependa-se do mal e você entrará no Paraiso."
Elucida o Espiritismo: "Faça o bem, porque o mal que você praticar só a você mesmo prejudicará. Arrependimento que não repara é perseguidor que não concede trégua. Jesus é o Senhor da ação edificante, Siga-O e você terá o Reino."

 "O Espiritismo dilata o pensamento e lhe rasga horizontes novos. Em vez dessa visão, acanhada e mesquinha, que o concentra na vida atual, que faz do instante em que vivemos na Terra único e frágil eixo do porvir eterno, ele, o Espiritismo, mostra que essa vida não passa de um elo no harmonioso e magnifico conjunto da obra do Criador."

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Marco Prisco
Divaldo Franco
Obra: Glossário espírita cristão
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24 de setembro

Estes são tempos cruciais e cada alma é necessária em seu lugar certo.

 É como um grande quebra-cabeça sendo montado: há um lugar certo para cada pedacinho.

 Você está no seu lugar certo? 

Só você pode saber. 

Você sente que você se funde perfeitamente no todo e que você não cria nenhum atrito ou nota discordante?

 Paz, harmonia e tranquilidade devem estar dentro de você, para estabilizá-lo e alinhá-lo com o que está para acontecer. 

Portanto, é necessário ficar quieto e encontrar aquela paz interior que não vai deixar nada nem ninguém perturbá-lo. 

Seja como uma âncora, forte e firme, de modo que nenhuma tempestade exterior consiga afetá-lo ou deslocá-lo do seu lugar certo.

 Segure-se firme e saiba que tudo vai muito, muito bem e que tudo está acontecendo de acordo com Meu plano perfeito. 

Não deixe seu coração se preocupar, mas deposite toda a sua confiança, sua fé e sua segurança em Mim.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Reconciliação com os adversários

Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão. — Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil.
(S. MATEUS, cap. V, vv. 25 e 26.)

Na prática do perdão, como, em geral, na do bem, não há somente um efeito moral: há também um efeito material. A morte, como sabemos, não nos livra dos nossos inimigos; os Espíritos vingativos perseguem, muitas vezes, com seu ódio, no além-túmulo, aqueles contra os quais guardam rancor; donde decorre a falsidade do provérbio que diz: “Morto o animal, morto o veneno”, quando aplicado ao homem. O Espírito mau espera que o outro, a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. Nesse fato reside a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo dos que apresentam certa gravidade, quais os de subjugação e possessão.

O obsidiado e o possesso são, pois, quase sempre vítimas de uma vingança, cujo motivo se encontra em existência anterior, e à qual o que a sofre deu lugar pelo seu proceder. Deus o permite, para os punir do mal que a seu turno praticaram, ou, se tal não ocorreu, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando. Importa, conseguintemente, do ponto de vista da tranqüilidade futura, que cada um repare, quanto antes, os agravos que haja causado ao seu próximo, que perdoe aos seus inimigos, a fim de que, antes que a morte lhe chegue, esteja apagado qualquer motivo de dissensão, toda causa fundada de ulterior animosidade. 

Por essa forma, de um inimigo encarniçado neste mundo se pode fazer um amigo no outro; pelo menos, o que assim procede põe de seu lado o bom direito e Deus não consente que aquele que perdoou sofra qualquer vingança. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as discórdias no curso da nossa atual existência; é, principalmente, para que elas se não perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último centavo, isto é, enquanto não houverdes satisfeito completamente a justiça de Deus.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 5 e 6.)
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Depressão e o Sentido da Vida


Estranhamente, a depressão é um convite da Vida ao contato do indivíduo com seu inconsciente para que algo internamente se transforme. Nela, forças internas se digladiam na tentativa de alterar a ordem vigente, a serviço da Vida que precisa aconte­cer. A luz característica do mundo externo, com seus objetos, processos e pessoas, os quais traziam motivação ao indivíduo, perde seu brilho, pois este é ofuscado por algo interno que exige atenção.

A depressão é um conjunto de desistências que enfraquecem o sentido e o objetivo que se tinha com a própria vida. É uma perda consciente da energia de viver.

Tais desistências são como protestos provocados por algo inconsciente que estava sendo esquecido. É a vida interna querendo ser vivida, infelizmente em prejuízo da vida ex­terna, por falta de percepção adequada da pessoa.

Na depressão, o ego penetra perigosamente no inconsciente, fincando pequenas raízes que o retêm por tempo demasiado, sugando-lhe a energia de viver a vida externa. O receio de encarar seus próprios desafios o faz permanecer um tempo mais do que o suficiente vinculado a um complexo inconsciente.

Uma alquimia interna se realiza na depressão, na qual se fundem desejos, emoções e ideias que se tornam maiores do que o próprio indivíduo, tornando sua personalidade inábil para a vida externa. O indivíduo sucumbe a si mesmo, numa morbidez típica, que lhe suga as energias fomentadoras de experiências relacionais. A vida toma direção contrária ao processo de conexão com experiências externas, geralmente transformado­ras e eliciadoras de novas atitudes.

No entanto, o que parece ser doentio tem sua face saudável. O que jaz no inconsciente não morreu. Ali está, à 
espera de transformação. Não se deve condenar a doença por ela existir, pois se trata de um mecanismo de equilíbrio da Vida, para que a vida se realize. O contato com o inconsciente visando a fuga da consciência é prejudicial. Quando o contato é feito objetivando a ampliação da consciência e seu necessário amadureci­mento para o enfrentamento da vida e de seus desafios, ele proporciona evolução da personalidade.

Na depressão, o sentido da vida se polariza na direção oposta à extroversão da libido, pois esta é usada pelo complexo inconsciente não dissolvido. O conteúdo desse com­plexo está diretamente relacionado ao sentido da vida.


Alcançar esse complexo será fundamental, não só para o restabelecimento da saúde psíquica do indivíduo, como também para uma melhor percepção do sentido da vida. É sempre desejável que o indivíduo que sai de uma depressão, sinta-se muito melhor e mais maduro do que antes de entrar. Quando tal acontece, a depressão cumpriu seu objetivo. A depressão é um desafio à personalidade que se recusa a viver, permanecendo parali­sada por medo de sofrer ou de perder o que conquistou.

Quando a pessoa permanece na doença, sofre e perde do mesmo jeito. Não há saída melhor do que enfrentar o que pa­rece ser aversivo.

A personalidade que permanece na depressão nem sempre sabe quando entrou, porém deseja logo dela sair.

Infelizmente, não percebe que seu desejo muitas vezes situa-se num campo mágico de soluções imediatistas, sem o necessário contato com o inconsciente. O sentido da vida está à espera de ser desvendado para o alívio e crescimento do depressivo. Sua inércia o impede de subir um degrau além da ignorância sobre si mesmo.

As noites mal dormidas, a tristeza persistente, a falta de desejo, bem como o sentimento de desesperança, são companheiros tenazes do depressivo. Tudo isso porque não pre­tende entrar em contato consigo mesmo e dar um grande salto evolutivo. Romper com o egocentrismo, saindo da acomodação, é fundamental.

Um dos destinos do depressivo, que se demora no contato inconsequente com seu in­consciente e que evita a vida, é o atraso em relação aos seus entes mais queridos.

Todos se vão, realizando suas vidas e ele fica à espera de que se voltem para ele.

A depressão deve levar o indivíduo para além de onde ele esteve. Só ele sabe que pre­juízo psíquico ela lhe trouxe.

Razão pela qual deve tirar proveito de ter ido ao “fundo do poço”. A causa considerada pelo próprio depressivo como o motivo principal de seu estado deve ser o ponto para o qual sua atenção deve se voltar. É nela que está a saída. Sobre ela devem ser feitas reflexões. Deve ele se perguntar até esgotar todas as respostas: O que a Vida quer me ensinar com isso? Enquanto não houver uma resposta que modifique o estado de espírito do indivíduo, a reflexão deve continuar.

A saída da depressão pode se dar através de diferentes maneiras e tratamentos. O me­lhor deles é quando o próprio indivíduo compartilha seu problema com alguém; quando divide o que lhe pesa, saindo do casulo para um entendimento com outra pessoa. Tal compartilhamento é o início do processo de cura. Dividir um conflito com alguém é multiplicar as chances de solução. 


No fundo, o depressivo quer uma solução, mesmo que tenha a consciência de que está fugindo. Não sabe ele que sua pretensão maior só se dará quando decidir abandonar seu egocentrismo. Seu “fundo do poço” é seu isolamento total com respectivo sentimento de inutilidade.

Esse sentimento deve ser combatido com a humildade, pois se trata de uma exigência muito grande para consigo mesmo. Seu alto nível de exigência o impede de enfrentar a derrota ou a perda consciente, que são processos coletivos pelos quais todos passam.

O mito pessoal do depressivo se aproxima do tema do “patinho feio”, cujo desfecho é descobrir a beleza de ser um cisne. Até lá, passará por muitas provas e dificuldades, cujo término coincidirá com a descoberta de si mesmo.

Não é fácil aproveitar a depressão para crescer, mas é perfeitamente pertinente, estando em seu início, lembrar-se de que há, em curso, um convite da Vida para a renovação interior.

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Texto de Adeunáuer Novaes
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Tarefas 


As grandes almas, às vezes, renascem para desempenhar na Terra missões gloriosas.

Seus feitos encantam e servem de inspiração para todos.

Semeiam a paz e amparam os desgraçados, em larga escala.

Contudo, por imperfeito que ainda se apresente, todo homem tem uma função pessoal e intransferível nas engrenagens do mundo.

Assim, não se afirme à margem da vida e nem se considere inútil.

Também evite alegar impedimento para desertar da atividade que a vida lhe reservou.

Antes de protestar sua pouca importância, repare nas lições que vertem, silenciosas, do livro da natureza.

Imagine se os vermes parassem de trabalhar, por se reconhecerem insignificantes.

O solo ficaria ressecado e perderia a fecundidade, tornando-se incapaz de solucionar os problemas humanos.

Cogite se as sementes invejassem a posição das árvores maduras e generosas que lhes presidem a espécie.

Caso elas desistissem de seu esforço obscuro na germinação e no crescimento, em pouco tempo a esterilidade anularia os recursos da terra.

Suponha que as papoulas deixassem de produzir em atitude de revolta contra aqueles que lhes deturpam a essência nos mercados do ópio.

Deixaria de haver alívio para as dores de incontáveis enfermos desesperados.

Pense se as fontes singelas fugissem de sustentar os grandes rios e as formidáveis represas, a pretexto de serem humildes em excesso.

Haveria prejuízo geral, com falta de preciosa energia com que a Humanidade conta.

Com a mente nessas lúdicas imagens, reflita seriamente sobre a sua posição no mundo.

Honre o posto de ação em que foi localizado, por singelo que ele lhe pareça.

Diante da lei Divina, não há ocupação útil aviltante.

As mãos que assinam decretos não vivem sem aquelas outras que preparam a mesa.

Os braços que conduzem arados são apoios dos que movem máquinas poderosas.

O suor na indústria verte para sustento e conforto de todos.

O asseio na rua é proteção à comunidade.

Por gloriosa que pareça a posição de determinado homem, ele necessita do apoio de incontáveis outros, mais humildes.

O bem é sempre resultado do esforço geral.

O relevante é saber se tornar útil, com os recursos que se possui.

Não compensa invejar as facilidades alheias e com isso tombar na ociosidade.

Por pequenos que pareçam seus talentos, movimente-os no bem.

Se suas tarefas se afiguram singelas, honre-as ainda assim.

Não se ocupe em colecionar rótulos passageiros, sem utilização proveitosa e digna.

Também não se atrapalhe ao assumir muitos compromissos ao mesmo tempo.

Importa, acima de tudo, fazer bem o que se deve fazer.

Pense nisso.

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Redação do Momento Espírita, com base no cap. LXXVIII do livro Justiça Divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Formatação e pesquisa: MILTER-22-09-2019
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