segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Trabalho e crítica



Trabalho edificante em andamento no Plano Físico, onde se reúnem milhões de criaturas diferentes entre si, não se desenvolve sem críticas.

 A pancadaria verbal cercará os obreiros.

E explodem objurgatórias, tais quais estas:

— Por que tanta lentidão nos detalhes?

 — É impossível não estejam vendo as falhas com que se mostram…

— Aquele cooperador é um desastre…

— Não se compreende uma realização assim tão elevada em mãos tão incompetentes.

— Não consigo colaborar com gente tão despreparada…

— Tudo cairá sobre a turma irresponsável!

— Estão todos errados…

— Aguardemos o fracasso final…


Quando essas vozes se façam ouvir, não temas e prossegue trabalhando.

Imperfeições todos temos e teremos, até que possamos alcançar o Plano Divino.

Problemas evidenciam presença e colaboração.

Dificuldades trazem observações e observações justas geram insegurança.

Deixa que a censura te vigie e segue adiante.

Apesar de nossos erros e acima de todas as nossas deficiências, a construção do Bem não nos pertence; essencialmente, pertence a Jesus que zelará por ela, em nome de Deus.

E sabemos que o trabalho de Jesus não pode e nem deve parar.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Convivência
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07 de novembro

Você já descobriu como pode contribuir para o todo?

 Você sente que está se fundindo com o todo ou ainda está do lado de fora, imaginando onde está o seu lugar? 

Por que não dar um passo à frente, tentar se mesclar e achar mais rapidamente o seu lugar?

 Quando você se sentir parte do todo, terá vontade de dar a ele o melhor de si mesmo.

 Este processo é similar a um relógio composto de muitas peças. Cada peça é necessária para que o relógio marque a hora certa. 

Quando cada peça está trabalhando bem em seu devido lugar, a precisão das horas é atingida. 

Toda alma quer se sentir necessária, querida.

 Quando você se sente querido, você começa a crescer, desabrochar e florir, e dá o melhor de si. 

Lembre-se sempre que Eu preciso de você.

 Ofereça-se a Mim a cada dia, renovado, para que Eu possa usar você de acordo com a Minha vontade, e você possa crescer em força e estatura.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Conhece-se a árvore pelo fruto

A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; — porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. — O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração.
(S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.)

Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? — Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. — Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. — Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. — Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos.
(S. MATEUS, cap. VII, vv. 15 a 20.)

Tende cuidado para que alguém não vos seduza; — porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e seduzirão a muitos.

Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; — e porque abundará a iniqüidade, a caridade de muitos esfriará. — Mas aquele que perseverar até o fim se salvará.

Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; — porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão que farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos.
(S. MATEUS, cap. XXIV, vv. 4, 5, 11 a 13, 23, e 24; S. MARCOS, cap. XIII, vv. 5, 6, 21 e 22.)

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXI, itens 1 a 3.)
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MONUMENTOS VIVOS DA FÉ


Amar sem exigir compensação.

Colaborar para o bem nos lugares onde se nos afigure solidamente instalado.

Aguardar sempre o melhor, ainda mesmo nas piores situações.

Compreender os cooperadores das tarefas em que estejamos, quando se afastam de nós, doando-lhes tranquilidade, com as nossas expressões de simpatia e entendimento, a fim de que se sintam livres de quaisquer compromissos.

Sofrer e chorar, quando as provações da existência a isso nos induzam, mas prosseguir trabalhando e servindo sempre.

Desculpar ofensas, com a certeza de que os erros dos outros poderiam ser nossos.

Não nos queixamos de ninguém.

Respeitar a liberdade alheia.

Abençoar e auxiliar, sem exigências, a todos aqueles que não nos aceitem os princípios e nem pensem por nossa cabeça.

Repetir indefinidamente, esta ou aquela prestação de serviço, com inteiro esquecimento de nossos próprios interesses.

Sabemos que o progresso da ciência, na atualidade da Terra, levanta máquinas e realizações admiráveis que assombram a vida comunitária, mas não podemos esquecer que a fé constrói prodígios, na área dos sentimentos, prodígios que não compramos em supermercados e nem podemos pedir ao mais eficiente computador.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Confia e segue
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A frivolidade


A frivolidade e a futilidade são formas de pensar e agir das criaturas que não levam a nada ou quase nada de útil e sério.

Por esses sentimentos as pessoas procuram dar expansão ao vácuo mental, à sua estreiteza de espírito, desperdiçando o seu precioso tempo e empatando o de seu semelhante com ninharias de todo tipo.

Embora haja certa semelhança entre o significado dessas duas palavras, a futilidade tem mais abrangência que a frivolidade.

Trataremos aqui do desenvolvimento de ambos os temas.

Frívolo é o indivíduo dispersivo que não se fixa em nada, que passa a vida em conversas fiadas, sem conteúdo, improdutivas e até mesmo nocivas, que só se importa com ninharias e picuinhas.

Tem por principal preocupação satisfazer seus desejos medíocres.

Gosta de exibir-se.

Vive arquitetando, matutando alguma coisa vã, sem importância, para fazer.

Preocupa-se com a aparência física: o penteado de seu cabelo, o polimento das unhas, os trajes extravagantes, alguma particularidade do corpo, mais como um todo, que chame a atenção de forma ridícula ou acintosa.

Gasta horas pensando em devaneios e fantasias ou em levianas palestras, conversas ou consultas sem significado.

Joga conversa fora, como se diz vulgarmente.

Basta observar, no seu convívio diário, que se encontrará esse tipo de criatura com mais frequência do que se espera.

Ele se denuncia com facilidade ao bom observador, pela sua maneira de ser, de se apresentar e até mesmo pelo tom de sua voz.

O frívolo detesta leituras instrutivas, conferências e palestras sérias sobre temas morais, filosóficos ou instrutivos e, se tiver que comparecer, sente-se impaciente, irrequieto e entediado o tempo todo que durarem tais eventos.

No entanto, gosta de modas, bailes, festas em geral, corridas de cavalo, jogos em geral, como futebol, voleibol, basquete e outros.

É uma consequência da lei da atração que, nesses ambientes, os frívolos se encontram com outros que lhes são afins, predominando sua presença.

Sua atenção está sempre dirigida para eventos banais: descreve um acidente qualquer, por mais insignificante que seja, com minúcias; observa com atenção desmesurada os penteados e os trajes que os convidados usam em uma festa ou em um casamento; adora espiar e escutar conversa de outras pessoas.

Enfim, atua de maneira banal, leviana.

Pensa e fala coisas de pouca importância e seus cuidados se dirigem a coisas de pouco valor.

O fútil, que também é um tipo vulgar, como o frívolo, tem outras características, embora algumas sejam comuns ou quase.

Ele se denuncia de várias maneiras, principalmente pela conversa.

Detesta tratar as ideias e pensamentos mais profundos, doutrinários e filosóficos.

Tem aversão, é contrário a qualquer esforço intelectual, ao estudo de coisas sérias e à análise e reflexão.

Contudo, é palrador, gosta de falar com fluência, às vezes com muita eloquência.

Fala de tudo e julga entender de tudo, pretendendo ter competência quando dá sua opinião sobre questões que desconhece.

Sobretudo, detesta ouvir.

É comum ver a criatura fútil se entusiasmar pelos acontecimentos do dia-a-dia, tomando partido pró ou contra, de forma apaixonada, fazendo questão de deixar claro seu ponto de vista.

A atitude da criatura fútil é sempre baixar o nível de qualquer conversa ou palestra, banalizando as questões e levando as conversações ao sabor de suas conveniências vulgares ou de ordem pessoal.

Fala muito de si e de seus parentes, chamando a atenção para a importância que não tem.

Algumas características são comuns aos frívolos e fúteis.

Uma delas é a afoiteza e a ligeireza ou pressa com que julgam os problemas.

Desprezam a opinião alheia e preferem sua própria para tudo, até mesmo para o que não sabem.

Têm estreiteza de espírito, isto é, são vazios, nada é profundo em seus conceitos e ideias.

A teimosia é uma constante em sua atitude.

Adoram as discussões e as polêmicas infindáveis que não levam a nada, sem resultado.

Não se rendem às evidências, isto é, jamais dão o braço a torcer nas discussões, não se deixando esclarecer, convencer ou apaziguar.

Detestam se alguém lhes aponta contradições, irritando-se ou desviando-se para longas e
intermináveis querelas.

Ainda, outras características comuns podem ser lembradas.

Não gostam e até têm acentuada antipatia pelos livros, pela boa leitura: é o caso dos que só aprendem por intuição ou ouvindo informações, notícias e histórias.

São palradores, falam muito e pensam pouco.

São intolerantes em suas crenças.

Enfim, são vulgares e adoram manter longas conversas fiadas, sobre os mais banais assuntos.

Ao observador atento, é fácil identificar estas criaturas em toda parte, nos ônibus, trens, nos escritórios, onde são considerados indesejáveis, pois estão sempre procurando quem os ouça, fazendo “rodinhas” de piadas ou para conversar banalidades.

Procuram distrair a sua e a atenção dos colegas e, por isso, são constantemente advertidos para melhor cuidarem do que lhes compete.

Dessa forma, acabam sendo despedidos e perdem o emprego.

É óbvio que nem todos os frequentadores de clubes esportivos são fúteis ou frívolos.

É até recomendável que cada um escolha e pratique o seu lazer de fim de semana para descarregar as tensões acumuladas no trabalho, que nem sempre é ameno.

A vida poderia tornar-se intolerável sem o trabalho, que é uma alavanca de progresso e evolução espiritual da criatura.

Por isso mesmo, as distrações e o lazer, gozados e praticados em momentos próprios são uma necessidade.

Assim, ler um romance, ir ao cinema ou assistir em casa a um vídeo, decifrar palavras cruzadas ou se dedicar a um jogo no computador, tudo feito com moderação, sem se viciar, constituem práticas normais que servem para aliviar as tensões e diminuir o estresse mental.

Finalmente, observando que se costuma dividir o dia de 24 horas em três partes de 8 horas cada, cabendo uma ao trabalho, outra ao repouso, a terceira aos demais afazeres, nesta devemos incluir, diariamente, algum tipo de recreação ou lazer ou atividade leve, de preferência que nos ajude a relaxar, a retemperar as forças para melhorar nossa disposição corporal e mental.

A escolha dependerá do gosto de cada um.

O importante é habituar-se a essas práticas, estabelecendo-as como rotina ou uma segunda natureza benéfica e salutar.

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CARUSO SAMEL
Obra: REFLEXÕES SOBRE OS SENTIMENTOS 
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Um comentário:

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