quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Legenda inesquecível



 E a vida continua intensamente…

Transformações que chegam de improviso…

Às vezes, é amargor que te apaga o sorriso,

De outras, é a provação que te altera o lugar;

Em quase toda parte o tumulto domina,

A violência se alteia e se engalana,

Mas as Vozes do Céu rogam à vida humana:

— Trabalhar e servir, perdoar, perdoar…


 A incompreensão se estende em áridos conflitos,

O passado interfere no presente,

Preconceitos, em luta permanente,

Tombam da inércia multissecular…

Assemelha-se a Terra à nave, na tormenta,

E, conquanto a tremer, sob atreva e o perigo,

Procura as instruções do Cristo, o Excelso Amigo:

— Trabalhar e servir, perdoar; perdoar…


 No entrechoque das forças que se embatem,

Talvez tragas no peito, alma querida,

Duras tribulações que te lesam a vida,

Desgostos, solidão, amargura, pesar…

No entanto, vendo o mal que te espreite ou te oprima,

Que o cárcere da angústia não te prenda,

Segue fazendo o bem, recordando a legenda:

— Trabalhar e servir, perdoar, perdoar…


 O mundo é a grande escola e a vida é a grande mestra…

De quanto a quando, explodem vastas crises,

Dias de inquietação, momentos infelizes

Para a renovação que nos pede avançar…

Na mágoa que te envolve ou no fel que te humilha,

Nas pedras do caminho em que a marcha te cansa,

Desfralda, com Jesus, o lema da esperança:

— Trabalhar e servir, perdoar, perdoar…

🦋🌼🦋
Maria Dolores
Chico Xavier
Obra: Tesouro de alegria
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29 de dezembro

Abra seu coração e aceite todos os Meus perfeitos dons. 

Eles estão à sua disposição, mas muitas almas não conseguem simplesmente abrir seus corações e estender as mãos para receber o que é delas por direito.

 Elas têm medo, ou se sentem indignas, ou simplesmente não acreditam que os dons estão à disposição delas e, portanto, rejeitam o que está esperando para ser tomado.

 Se você tem dinheiro no banco mas prefere ignorar isso e se recusa a sacar e gastar, é você mesmo que vai sofrer pela falta das coisas que lhe são necessárias. 

Meus armazéns estão transbordando e tudo que Eu tenho é seu. 

Você não pode querer viver esta vida espiritual sem acreditar nisso e sem se apossar do que é seu. 

O novo céu e a nova terra já estão aqui.

🦋🌼🦋
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Indissolubilidade do casamento

Também os fariseus vieram ter com ele para o tentarem e lhe disseram: Será permitido a um homem despedir sua mulher, por qualquer motivo? Ele respondeu: Não lestes que aquele que criou o homem desde o princípio os criou macho e fêmea e disse: Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se ligará à sua mulher e não farão os dois senão uma só carne? — Assim, já não serão duas, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus juntou.

Mas, por que então, retrucaram eles, ordenava Moisés que o marido desse à sua mulher um escrito de separação e a despedisse? — Jesus respondeu: Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres; mas, no começo, não foi assim. — Por isso eu vos declaro que aquele que despede sua mulher, a não ser em caso de adultério, e desposa outra, comete adultério; e que aquele que desposa a mulher que outro despediu também comete adultério. (S. MATEUS, cap. XIX, vv. 3 a 9.)

Imutável só há o que vem de Deus. Tudo o que é obra dos homens está sujeito a mudança. As leis da Natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países. As leis humanas mudam segundo os tempos, os lugares e o progresso da inteligência. No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem; mas, as condições que regulam essa união são de tal modo humanas, que não há, no inundo inteiro, nem mesmo na cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde não hajam, com o tempo, sofrido mudanças. Daí resulta que, em face da lei civil, o que é legítimo num país e em dada época, é adultério noutro país e noutra época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os interesses das famílias, interesses que variam segundo os costumes e as necessidades locais.

 Assim é, por exemplo, que, em certos países, o casamento religioso é o único legítimo; noutros é necessário, além desse, o casamento civil; noutros, finalmente, este último casamento basta.

Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor.

 Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais. Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser.

Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor, se esta não preside à união, resultando, freqüentemente, separarem-se por si mesmos os que à força se uniram; torna-se um perjúrio, se pronunciado como fórmula banal, o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria se, ao estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: “Não sereis senão uma só carne”, e quando Jesus disse: “Não separeis o que Deus uniu”, essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.

Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza? Não, decerto. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável. Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes, já perderam muito do seu predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o progresso moral que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto, as faltas, mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas unicamente nos interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número de uniões irregulares.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXII, itens 1 a 4.)
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O Auxílio Virá


O problema que te preocupa talvez te pareça excessivamente amargo ao coração. 

E tão amargo que talvez não possas comenta-lo, de pronto.

Às vezes, a sombra interior é tamanha que tens a idéia de haver perdido o próprio rumo.

Entretanto, não esmoreças.

Abraça o dever que a vida te assinala.

Serve e ora.

A prece te renovará energias.

O trabalho te auxiliará.

Faze silêncio e não te queixes.

Alegre-te e espera, porque o Céu te socorrerá. Por meios que desconheces.

Deus permanece agindo.

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XAVIER, Francisco Cândido. Recados do Além. Pelo Espírito Emmanuel. IDEAL.Capítulo 49
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